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PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR GRUPO

Por:   •  26/8/2018  •  2.586 Palavras (11 Páginas)  •  410 Visualizações

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CONTABILIDADE APLICADA À ADMINISTRAÇÃO

Na atual conjuntura econômica a Demonstração de fluxo de caixa (DFC) tem assumido papel de relevância sobre a Demonstração contábil de Origens e Aplicações, devido à sua menor complexidade, facilitando o entendimento de usuários pouco acostumados ao manuseio de dados e termos técnicos. Sendo assim o fluxo de caixa é simplesmente a definição e distribuição no tempo das entradas e saídas numéricas geradas na empresa.

Tendo em vista que o essencial é a garantia de disponibilidade financeira como forma de auferir recursos para cumprir com suas obrigações, pode-se afirmar que a partir desse preceito a empresa será capaz de resumir e refletir todas as atividades sejam elas operacionais, econômicas ou financeiras, bem como relacionadas à administração do capital de giro ou à administração financeira de longo prazo. (PIVETTA, 2004).

Para desenvolver o fluxo de caixa da EDIFICA conforme requerido é preciso primeiramente conceituar alguns termos. Segundo Goldratt e Cox (1990, p. 45) o fluxo de caixa é importante para a previsão de falências:

“É possível que uma empresa apresente lucro líquido e um bom retorno sobre investimentos e ainda assim vá à falência. O péssimo fluxo de caixa é o que acaba com a maioria das empresas que fracassam”.

Ainda, nesse sentido, Hendriksen e Van Breda (1999, p. 93) entendem que: “A divulgação financeira deve fornecer informações que sejam úteis para investidores e credores atuais e em potencial, bem como para outros usuários que visem a tomada racional de decisões de investimento, crédito e outras semelhantes”.

As empresas publicam o demonstrativo (DFC) como forma de melhorar a evidenciação e a transparência de suas operações aos usuários. O objetivo do trabalho é comparar a classificação das entradas e saídas de caixa em atividades operacionais, de investimento e de financiamento estruturada na DFC e publicada pela empresa EDIFICA.

As informações sobre as entradas e saídas de caixa são úteis para avaliar a capacidade de gerar caixa e valores equivalentes, e para determinar a necessidade e a forma de utilização ou aplicação desses fluxos de caixa. As decisões, tanto operacionais quanto de investimento ou de financiamento, demandam uma apreciação da capacidade de geração de caixa, bem como da época e da certeza dessa geração.

Para a elaboração do diagrama de fluxo de caixa da organização é necessário entender alguns conceitos. Além da utilização dos dados contábeis, precisa-se também saber qual a taxa de inflação projetada para o período, já que para construir um fluxo de caixa em moeda constante significa definir todos os valores de entrada e saída de dinheiro a preços de uma mesma data base. Ou seja, os valores deverão estar limpos do impacto inflacionário, permitindo a comparação entre si.

A taxa de retorno esperada pelos investidores ajuda a definir se um projeto será lucrativo ou não. O resultado deste índice aponta a viabilidade do investimento, como por exemplo, se a taxa de retorno for maior que a taxa de juros do mercado, é rentável fazer o investimento. (AGÊNCIA ESTADO INVESTIMENTOS, 2009).

Analisar a rentabilidade em termos absolutos expressa pouco da situação da empresa, identificando apenas o porte da empresa e não a evolução do desempenho empresarial. Relacionando o lucro do empreendimento com algum valor que expresse a dimensão da empresa, como ativo total ou vendas liquidas, por exemplo, identifica-se o índice da rentabilidade, possibilitando analisar se a empresa se saiu bem ou não em determinado período. (LUDÍCIBUS,1993)

SITUAÇÃO PROBLEMA;

- Por ser uma empresa que se faz presente em diversas regiões do país e engloba construção de edifícios, obras públicas, fica caracterizado a necessidade dessas planilhas para esclarecimento desses empreendimentos para a sociedade na qual beneficiara destas estruturas. Envolve gestão patrimonial e governamental que necessita a sociedade saber se é uma empresa idônea ou não.

- A diferença fundamental entre a DRE e o BP, se circunscreve em que o Balanço Patrimonial tem natureza patrimonial e financeira, vale dizer, expressa os bens, direitos e obrigações e por consequência o PL das entidades. Do ponto de vista Patrimonial, a estrutura material e financeira das entidades estão expressas no BP.

Já à DRE é uma peça contábil estritamente econômica, ou seja, tem a função de apurar o resultado das entidades, haja vista que é composta das seguintes rubricas:

a)- Receitas no sentido amplo que inclui:

- Receitas Operacionais

- Receitas não operacionais

- Receitas financeiras

b)- Custos para as empresas industriais, comerciais e de serviços;

c)- Despesas operacionais e não operacionais.

Portanto, à DRE tem função precípua de apurar o lucro líquido ou prejuízo líquido do exercício e remete-los para conta no Patrimônio Líquido, já que às contas da DRE são zeradas no final de cada exercício, tendo em vista o confronto obrigatório das receitas/custos/despesas para apuração do resultado final.

Assim, no início de cada exercício às contas da DRE iniciam-se com saldo zero, por qual motivo: em face do encerramento, e as contas Ativas e Passivas do Balanço Patrimonial trazem consigo, sempre o saldo final do exercício anterior que será o saldo inicial no novo exercício.

Em termos de análise: no Balanço Patrimonial evidencia-se os indices de liquidez, retorno, rentabilidade, e na DRE, tem-se fundamentalmente o retrato da condição econômica da entidade, ou seja, se teve lucro, qual o lucro, qual o custo em relação à receita, montante das despesas operacionais em relação à receita bruta, nível de impostos sobre o faturamento, etc.

3) ANÁLISE DE DADOS E RESULTADOS

BALANÇO PATRIMONIAL

2013

AV%

AH%

2012

AV%

AH%

2011

AV%

ATIVO TOTAL

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