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Os modos de Ser da Informalidade

Por:   •  15/3/2018  •  898 Palavras (4 Páginas)  •  397 Visualizações

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O autor ainda aponta teses que fundamentam o processo de informalização e de precarização do trabalho, a começar pela falácia da qualidade total, que na verdade está relacionada a aparência da mercadoria e ao menor tempo de durabilidade do produto, ou seja, quanto menor for o tempo de durabilidade da mercadoria, maior será a velocidade de reprodução do capital, pois se fará necessário a reposição de uma nova mercadoria. Uma outra abordagem é realizada considerando o descarte do trabalho e a superfluidade da produção geral, que está diretamente interligada ao desperdício, a redução da durabilidade dos produtos e destrutividade dos mesmo e como complemento Antunes (2011) ainda faz uma crítica em relação a essa lógica destrutiva em relação a ideia de sustentabilidade que é tão disseminada nas grandes capitais. A segunda tese, abrange a flexibilidade liofilizada e a superfluidade do trabalho compreendendo-a dentro desta lógica destrutiva do capital, onde possibilita a redução do trabalho formal e onde dispõe as mais diversificadas formas de trabalho.

Mediante aos expostos, Antunes (2011), encerra a sua fala enfatizando que a:

“[...] informalidade, em seus distintos modos de ser, supõe sempre a ruptura com os laços de contratação e regulação da força de trabalho, tal como se estruturou a relação capital e trabalho especialmente ao longo do século XX, sob a vigência taylorista-fordista, quando o trabalho regulamentado tinha prevalência sobre o desregulamentando.” (ANTUNES, 2011, P.417).

Referências Bibliográficas

ANTUNES, Ricardo. Os modos de ser da informalidade: rumo a uma nova era da precarização estrutural do trabalho. Serviço social e sociedade. N.7. São Paulo: Cotez, jul/set 2011. p. 405-418.

ANTUNES, Ricardo. Adeus ao trabalho? Ensaios sobre as metamorfoses e a centralidade do mundo do trabalho. 14ª ed. São Paulo: Cortez, 2010. p. 106.

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