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AS TROCAS INTER-RELACIONAIS

Por:   •  15/7/2018  •  1.377 Palavras (6 Páginas)  •  332 Visualizações

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A partir disso foi pedido aos alunos que apontassem o que achavam sobre o fato, como se eles fossem o terceiro elemento da conversa que estava em dúvida, e como agiriam se acontecesse na sua casa. Caso a situação já fosse uma realidade, solicitou-se que contassem a experiência.

Resultados

A análise das produções de texto dos alunos da Escola Estadual nos possibilitou a percepção de que, em sua maioria, há o entendimento do processo de envelhecimento como algo complicado e trabalhoso e que os avós são “queridos” às vezes pelos mimos que oferecem, como também benefícios disponibilizados no convívio, a exemplo, as refeições que eles preparam, as histórias que contam, presentes oferecidos, dentre outros. Quando o assunto é a convivência com os avós no cotidiano, os textos dizem um pouco sobre o gostar e o respeito para com os avós, mas ainda assim há uma maioria que reclama da falta de privacidade, da mudança na rotina que a família tem, dos problemas com os remédios, Como podemos perceber nas falas dos alunos:

“[...] ele tem muitas histórias antigas ele faz coisas para a gente [...]” (Criança 1) .

“[...] se meu avô viesse não poderíamos fazer barulho o jantar seria mais cedo e teríamos que dormir mais cedo, coisa que eu não ia gostar.” (Criança 2).

Esses foram alguns dos relatos de alunos sobre a convivência com os avós, e é nesse momento que eles definem que há a troca intergeracional, onde se tem uma retribuição de carinho, ou seja, eu cuido de você porque você cuidou de mim. Percebe-se então a necessidade da conscientização do que é conviver com um idoso, bem como o respeito e paciência que deve existir por parte das crianças em relação aos idosos, para que esta troca gere bem-estar social e aprendizado entre gerações, além dos benefícios que os avôs trazem aos seus netos.

Considerações Finais

Transformações são recorrentes na sociedade com o aumento da população idosa no país, de modo que as ralações, as instituições passam por mudanças, as famílias e os idosos precisam se adaptar a uma nova rotina, costumes e hábitos para atender as necessidades desse idoso, já que são dependentes para realização de suas atividades e necessidades em alguns casos.

Contudo, sabemos que alguns idosos são descriminados, sofrendo muitas vezes violência por parte das próprias famílias. Apesar do aumento populacional de idosos, não se tem a garantia de uma boa qualidade de vida, pois doenças e complicações fazem parte da sua vida.

Verifica-se que a família tem um papel primordial para o processo de envelhecimento, dando suporte e acolhendo o idoso, esse fato é perceptível com os relatos dos alunos, na qual se verifica a necessidade da conscientização do que é de fato conviver com um idoso, bem como o respeito e paciência que devem existir por parte das crianças em relação aos mesmos, para que esta troca gere bem-estar social e aprendizado entre gerações, que vai além dos benefícios que os avôs trazem aos seus netos.

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Apêndices:

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