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Pro Inter II - Anhanguera

Por:   •  7/2/2018  •  1.757 Palavras (8 Páginas)  •  295 Visualizações

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6 - Há resíduos provenientes da produção?

George Milan: Sim, e os mesmos são provenientes de resíduo de:

-Cevada: que são vendidos para empresas que fabricam ração animal;

- Orgânicos: são destinados a aterros;

- Líquidos: passam por tratamento para reutilização.

7 - Há capacidade de P&D (Pesquisa e Desenvolvimento)?

George Milan: Existe meta de redução de 15% ao ano anterior de todos os resíduos gerados pela Liotécnica, com acompanhamento mensal das metas.

3 - DESCRIÇÃO DO PROCESSO PRODUTIVO

O sistema produtivo da Liotécnica consiste basicamente no processamento de legumes, vegetais, cárneos, frutas e sementes. Esses materiais são descascados, lavados, cozidos, triturados ou moídos e misturados, gerando assim grande quantidade de produtos comercializados pela Empresa.

As matérias primas, como vegetais, legumes e cárneos, passam pelo despelador ou moinho (onde têm separadas a pele ou casca ou são moídos, quando cárneos). Após a limpeza através do despelador / despolpador, a matéria prima segue para a próxima etapa onde o material é separado e descartado como resíduo orgânico.

O material é em seguida lavado, sendo o resíduo líquido enviado para a estação de tratamento de efluente (ETE), onde é tratado e descartado como efluente líquido, e o material particulado descartado como resíduo sólido. A matéria prima higienizada vai para o cozimento ou liofilização[1].

Nas fases de cozimento, moagem e mistura, podem ocorrer produtos para descarte, em função da limpeza de equipamentos ou de piso, sendo considerados com varredura.

Após resfriamento e moagem (quando necessário), o produto está pronto para o empacotamento. Nesta fase também pode ocorrer varredura pela limpeza de captação de pó, das máquinas ou do piso.

Durante o processo produtivo podem ocorrer produtos em desacordo com a especificação técnica do mesmo. No caso de reprocesso, os mesmos podem ser aproveitados. Em caso contrário, são descartados como resíduos sólidos.

Na passagem de uma etapa produtiva para a outra, poderá haver perda de produto, gerando resíduo para descarte. O sistema de exaustão para captação de pó da área de empacotamento também pode reter material a ser descartado como resíduo sólido. Dessa maneira, pode haver resíduos sólidos da matéria prima, do produto em processo e do produto final, além das varreduras e lavagens de piso e de equipamentos.

3.1 – Esquema do Processo Produtivo.

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Figura 1 – Fluxograma qualitativo do processo produtivo

4 – DIAGNÓSE DOS RESÍDUOS SÓLIDOS

Os resíduos provenientes do produtivo d a empresa são: varredura de cevada seca; varredura doce; efluente liquido; resíduo sólido prensado da ETE (torta); papelão; metais; plástico; plástico metalizado; estrados (pallets) de madeira danificados com tintas e solventes; resíduos compostos de panos, papéis, plástico, metais e EPI’s contaminados; filtros exauridos e elementos filtrantes; terra, areia, serragem, material de absorção e de varrição; lâmpadas fluorescentes, mistas e de vapor de mercúrio; cartuchos de impressora; eletroeletrônicos e componentes; pilhas e baterias; resíduo orgânico de produção, restos de alimentos e resíduos de banheiro.

4.1 – Resíduos Orgânicos.

São gerados resíduos orgânicos nos processos de produção, no refeitório e os banheiros resultando um total de 28.000 kg por mês, que são destinados a aterro sanitário, retirados por empresa especializada e licenciada.

No processo produtivo é descartada a maior parte, 16.250 kg por mês, que representam 58% do total produzido. A sobra de alimentos oriundos do refeitório somam 10.900 kg por mês, aproximadamente 39%. Restando 3% aproximadamente 3% que equivale ao resíduo de orgânico de banheiro.

4.2 – Varredura de Cevada Seca e Varredura Doce.

A varredura de cevada seca e varredura doce são geradas na produção final do alimento, através de varredura do espaço em que ocorre o processo em questão. A varredura doce também pode ser gerada no empacotamento do produto.

São gerados 9.115,83 kg/mês de varredura de cevada seca e 22.230 kg/mês de varredura doce, que são acondicionados em sacos plásticos.

A varredura de cevada seca, assim como a doce, é destinada à ração animal. Dessa maneira, a Liotécnica destina esse resíduo para reutilização, sendo o mesmo retirado e encaminhado à empresa especializada.

4.3 – Efluentes Líquidos e Resíduos Sólidos Prensados da ETE.

Os efluentes líquidos e resíduos sólidos prensados são produzidos no processo de lavagem da matéria prima como resíduo líquido, que é enviado à Estação de Efluentes (ETE) da empresa. O material particulado desse resíduo é prensado, gerando resíduo sólido, e o material líquido é descartado como efluente líquido na rede pública de esgoto.

A empresa produz aproximadamente 16.667 kg/mês de resíduos sólidos prensados da ETE (torta), que seguem para aterro industrial de terceiros, sendo retirados por empresa especializada.

4.4 – Papelões, Metais, Plásticos e Estrados de Madeira.

No processo de embalagem são gerados resíduos como papelão, plástico, plástico metalizado e pallets de madeira. No escritório também é gerado resíduo de papel e papelão. Os metais são gerados no descarte de peças, latas e infra-estruturas metálicas, Todos são resíduos de classe “II B- inertes”.

São produzidos 7.500 kg por mês de papelão, desses 1.125 kg/ mês são produzidos no escritório e 6.375 kg por mês são gerados no processo de embalagem.

São produzidos 100 kg de metais por mês. Sendo (20%) oriundos do descarte de peças de maquinas, (70 %) de latas de óleo não contaminados

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