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Organização e metodologia do Ensino Fund. II

Por:   •  28/1/2018  •  2.420 Palavras (10 Páginas)  •  351 Visualizações

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Assegurar para todas às crianças, um tempo mais longo no convívio escolar, mais oportunidades de aprender e um ensino de qualidade. Essa é a proposta do MEC com a implantação do ensino fundamental de nove anos. A intenção é fazer com que aos seis anos de idade a criança esteja no primeiro ano do ensino fundamental e termine esta etapa de escolarização aos 14 anos. A ampliação do ensino fundamental começou a ser discutida no Brasil em 2004, mas o programa só teve início em algumas regiões a partir de 2005. O prazo para que o ensino fundamental seja de nove anos em todo o Brasil é até 2010.

Como vantagens destacam-se:

- Oferecer maiores oportunidade de aprendizagem no período de escolarização obrigatória;

- Assegurar que ingressando mais cedo no sistema de ensino as crianças prossigam nos estudos alcançando assim mais nível de escolaridade;

- Aumento do número de crianças incluídas no Sistema de Educação beneficiando os setores populares;

- Escolarização mais construtiva;

- Contribui para mudanças na estrutura e na cultura escolar

- Concebe nova estrutura de organização dos conteúdos considerando o perfil dos alunos;

O MEC orienta que os projetos políticos pedagógicos contenham estratégias para que contribua com o desenvolvimento da criança ampliando a qualidade de seu tempo na escola.

Ao professor deve ser assegurado programas de formação continuada especificas para turma de 6 anos de idade.

Analisamos a leitura da Revista Eletrônica Conexão Professor, onde consta a entrevista com a Secretária de Educação Básica do MEC, Maria do Pilar que nos aponta que é necessário:

Melhorar as condições de equidade e qualidade da Educação Básica;

Estruturar um novo Ensino Fundamental no qual as crianças prossigam nos estudos alcançando maior nível de escolaridade;

Assegurar que ingressando mais cedo as crianças tenham maior tempo para aprendizagem da alfabetização e do letramento;

Proposta curricular que atenda suas características, potencialidades e necessidades especificam dessa infância.

Proposta pedagógica, currículo, organização dos espaços físicos materiais didáticos e recursos financeiros.

Da forma que existem muitas vantagens temos alguns pontos de desvantagens também nesta ampliação do Ensino fundamental principalmente com as crianças de 6 anos que devem ser observados.

De acordo com a Psicopedagoga Nelba Pisacco ler e escrever mais cedo não garante mais vantagens, destacando que aos cinco, seis e sete anos as crianças estão passando por uma fase de transição entre o período pré-operatório e operatório concreto da forma de raciocínio, ou seja, nesta fase ela entende o mundo de forma diferente. Do ponto de vista de equiparação segundo pesquisas internacionais lendo aos cinco, seis ou sete anos chegam ao mesmo parâmetro de desenvolvimento mais tarde:

“É como a criança que aprende andar aos dez meses e outro depois de um ano de idade. Andar mais cedo não garante que essa criança será um atleta.”

Muitas vezes o trabalho de alfabetização é feito de forma inadequada, fazendo com que ela não sinta prazer no aprendizado. Deve se respeitar o tempo de cada uma para o aprendizado.

Outro ponto é que a infância não pode ser abolida. Nesta idade entre 05 e 06 anos a crianças estão prontas a aprender, mas não estão prontas pra responsabilidades como prova por exemplo.

O importante conforme a Psicóloga Mylen Laidan é adaptar o ensino de uma forma não tão rigorosa, mas utilizando o lúdico, diminuindo o impacto de tanta responsabilidade e evitando que a criança seja sobrecarregada e desencadeie transtornos que podem levar até mesmo uma depressão.

Daniel Cara, Coordenador da Campanha Nacional pelo Direito a Educação diz que a criança de cinco e seis anos esta sendo pressionada a terminar o primeiro ano do Ensino Fundamental já lendo e escrevendo e nessa idade o fundamental é estimular o contato com o mundo social, a capacidade de interagir e trabalhar valores:

“As crianças estão sendo cobradas cedo demais a ter contatos com conteúdos e habilidades que não desenvolveram ainda”.

Especialmente no Brasil, o fato de ser obrigatório crianças de 6 anos estarem matriculadas no ensino fundamental, vemos como um ponto positivo, pois na escola as oportunidades de aprendizado, tanto de alfabetização, quanto social, são maiores do que para a criança que fica em casa, as vezes sem cuidados e atenção. É claro que os profissionais que vão atuar com essas crianças, devem ser preparados para lidar com a situação, pois sabemos que nenhuma forma de pressão sobre a criança deve ser usada.

O que podemos concluir é que a qualidade de ensino e desenvolvimento da aprendizagem está condicionada ao respeito às particularidades de cada criança onde devem ser observados no âmbito geral da educação, deixando que elas aprendam e busquem o aprendizado.

As organizações auxiliares da escola:

1 - Qual a principal contribuição do grêmio na escola?

Ajudar nas decisões que visem o bem estar de todos na escola, auxiliar a escola na organização de eventos e festas, fornecer um parecer entre os alunos e a administração da instituição de ensino.

2 – Como ocorre a organização e formação do grêmio?

Através de reuniões membros participantes candidatos são eleitos e escolhidos para compor o conselho e esses membros tem o papel atuante junto aos alunos e a administração da escola.

3- Qual a maior dificuldade que o grêmio encontra?

Encontrar pessoas dispostas para atuar na causa de maneira séria e compromissada.

Organizações auxiliares da escola:

Em paralelo a estrutura organizacional, muitas escolas mantém organizações auxiliares como: APM Associação de Pais e Mestres, o Grêmio Estudantil entre outras como a Caixa Escolar que é vinculada ao conselho

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