O CONSELHO ESCOLAR

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todos do corpo docente, bem como dicente. Nesse processo todos contribuirão com ideias e opinaram significativamente, melhorando assim a composição do conteúdo do documento acima citado.

A sociedade atual vem requerendo uma maior transparência na organização e na estruturação dos modelos gestão, uma vez que é necessário que se ouça os diferentes âmbitos ou esferas do sistema educacional, isso vem ao encontro do que é solicitado para a implantação dos Conselhos Escolares.

De acordo com Grochoska a atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDBEN) – Lei nº 9394/96 -, nos arts. 14 e 15 indicam que:

Art. 14. Os sistemas de ensino definirão as normas de gestão democrática do ensino público na educação básica, de acordo como suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios:

I – participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto político- pedagógico da escola;

II – participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares equivalentes;

Art. 15. Os sistemas de ensino assegurarão às unidades escolares públicas de educação básica que os integram progressivos graus de autonomia pedagógica e administrativa e de gestão financeira, observadas as normas gerais de direito financeiro público (2014, p. 96-97).

Seria necessário para tornar a gestão se tornar mais democrática um re-planejamento participativo e atuante, reavaliando objetivos e metas educacionais, para que a execução dos critérios estabelecidos ocorra, culminando assim numa avaliação positiva do sistema de Gestão Educacional. Esse trabalho em conjunto requer muito comprometimento, empenho e flexibilidade por parte dos sujeitos envolvidos no processo, pois os mesmos possuem visões diferentes do que ocorre e do que poderá ocorrer na instituição de ensino. Essas visões diferenciadas são o que podem vir a enriquecer o trabalho, lembrando que esses trabalhos devem objetivar o bom andamento da instituição escolar.

Outro ponto relevante que pode ser tratado em trabalhos futuros, vem a ser como fazer para estimular com que sujeitos que estão diretamente ligados a instituição de ensino tenham uma maior participação para o bom andamento das atividades. Observa-se que a sociedade tem certo receio em participar ou se envolver em atividades ligadas a escola, seja pela cultura tradicional da escola que centraliza a tomada de decisão, ou seja, pela cultura de um povo que não está acostumado a tomar decisões a órgãos ligados ao governo.

REFERÊNCIAS

GROCHOSKA, Marcia Andrea. Organização escolar: perspectivas e enfoques, 2.ed. rev. Curitiba: InterSaberes, 2014 (Série Pesquisa e Prática Profissional em Pedagogia).