HISTORIA DA EDUCAÇÃO NO BRASIL

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Na Nova República, período da história que vai de1985 até os dias de hoje, iniciou-se o fim da Ditadura Militar quando o Brasil passou a ser um país democrático. A escolha de Tancredo Neves como presidente colocou um ponto final na ditadura militar, mas as vésperas de tomar posse ele adoeceu e faleceu dias depois. Então assumiu José Sarney seu vice, que governou espelhado na imagem de Tancredo, a constituição atribuiu ao Estado deveres para com a educação.

Seguido então pelo Governo Collor que foi marcado pela corrupção e em 29 de Dezembro de 1993 Fernando Collor de Mello renunciou a presidência deixando o cargo para o vice Itamar Franco que nomeou Fernando Henrique Cardoso como Ministro da Fazenda e o mesmo junto com outros economistas elaboraram o Plano Real.

Com o crédito pela elaboração do Plano Real, o povo confiou e o elegeu presidente em 1994, ao final de 1998 foi reeleito e a nova politica econômica adotada fez com que o Brasil recorresse ao FMI o que desvalorizou o Real.

Em 2002 vem Lula que mesmo com o escândalo do mensalão, consegue ainda se manter popular e lançar o programa Fome Zero, o Bolsa Família e Bolsa Escola e se reelegeu em 2006, pois o que importava para a população era ter um salário mínimo que suprisse as necessidades financeiras, Lula também lançou o plano de governo PAC (Programa de Aceleramento Econômico). Seu governo foi então continuado pela eleição da atual presidente Dilma Rousseff.

Por fim será apresentado um cronograma detalhado de acontecimentos dentro da área da educação. Se considerarmos a História como um processo em eterna evolução não podemos considerar este trabalho como terminado.

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2. EDUCAÇÃO NO BRASIL

2.1 Período Colonial

Os primeiros jesuítas chegaram a território brasileiro por volta de março de 1549, vieram com a missão de apresentar aos índios a fé católica, porem não seria possível ensinar quaisquer coisas sem que eles soubessem ler e escrever. Fazendo assim surgirem às primeiras escolas, elas eram pequenas construções junto às aldeias. Ali eles aprenderam português, espanhol, e operações básicas como contar. Para catequizar eles usavam atividades lúdicas como o teatro e o canto. Porém o fato de eles serem nômades e terem grande resistência aos jesuítas, à educação era atrapalhada.

Em 1564 surge na Bahia o primeiro colégio para bmn rancos, bem mais estruturado que as escolas indígenas, pois recebia filhos da elite portuguesa. Após alguns anos a obra jesuíta já era composta por cinco escolas, Porto Seguro, Ilhéus, São Vicente, Espírito Santo e São Paulo de Piratininga e três colégios, Rio de Janeiro, Pernambuco e Bahia. Todas as escolas eram regulamentadas por um documento, o Radio Studiorum.

[...] que continha um currículo único para estudos escolares e que se dividia em dois graus, são eles os Studia Inferiora desenvolvidos em até sete series anuais e o Studia Superiora, que compreendiam os cursos de Filosofia e Teologia. Os dois graus se assemelhavam, respectivamente, aos atuais ensinos médio e superior. (MOSER, 2008, p. 106).

O Brasil foi muito influenciado por transformações políticas, econômicas e culturais ocorridas em Portugal na metade do sec. XVIII, a partir daí os nobres não admitiam mais a autonomia dos jesuítas, e nomearam Sebastião José de Carvalho Mello, além de Marquês de Pombal, também o posto de ministro do rei. Em 1759, Pombal expeliu a Companhia de Jesus de Portugal e das colônias, tomando todos os bens dos jesuítas, como colégios, residências e propriedades, levadas a leilões e reutilizadas para outras finalidades, como por exemplo, os colégios do Rio de Janeiro, que se transformaram em hospitais militares. Assim o estado passou a organizar a educação brasileira, professores pagos pelo governo e era proibida a utilização de livros jesuítas, e começaram a cobrar impostos e a impor leis. Nas escolas passaram a estudar apenas filhos de autoridades, comerciantes, e senhores do engenho. E apenas alguns continuavam os estudos em faculdades no exterior, os outros que não tinham condições trabalhavam na agricultura, igreja e etc.

2.2 O papel da companhia de Jesus no Brasil colonial

A companhia de Jesus, mais conhecida como Jesuítas foi uma organização religiosa que teve um papel de destaque na colonização do Brasil pelos Portugueses. A companhia de Jesus era constituída por sacerdotes e em 1549 quando chegaram ao Brasil liderado por Manoel de Nóbrega. Os jesuítas tinham como principal intenção evangelizar, catequizar e fazer com que os indígenas que habitavam aquelas terras se tornassem cristãos. Porém, para que as evangelizações e as catequeses fossem realizadas, seria necessário também que os indígenas aprendessem a língua portuguesa, para que assim pudessem ser realizadas as leituras dos trechos bíblicos, e o ensino do catolicismo.

Naquela época não apenas os indígenas recebiam a educação fornecida pelos jesuítas, mas também os filhos dos colonos e senhores de engenho. A educação dada pelos jesuítas aos colonos era muito rígida, em casos de desobediência ou erros nas tarefas os alunos eram punidos muitas vezes até de forma física, ou com castigos. Eles utilizavam de objetos de madeira para bater na palma da mão dos alunos, mais conhecido como palmatória. Porém com os indígenas a situação era um pouco diferente, pois a educação deles anteriormente se baseava na solidariedade, ajuda dos índios mais velhos, para com os mais novos, sendo assim foi necessário deixar um pouco de lado a rigidez e palmatórias, pelo fato de que na colônia habitavam milhares de indígenas. Uma das intenções dos jesuítas era também mudar os hábitos e costumes dos indígenas, fazendo com que eles se adaptassem a cultura europeia. O fato de as missões jesuítas estarem produzindo e rendendo para o seu próprio consumo, fez com que gerasse um conflito entre eles e os colonos, pois eles, os colonos, é que tinham interesse na escravização dos indígenas.

Os jesuítas permaneceram na colônia portuguesa até o ano de 1759, logo após foram banidos. Além do comércio que era feito nas missões, os jesuítas conseguiram acumular fortunas e patrimônios, e após serem banidos a venda de suas posses ainda garantiu renda para a coroa portuguesa. Padre José de Anchieta foi um dos nomes mais conhecidos nesse processo de educação e evangelização.

2.3 Período Imperial

A vinda da Família