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Estudos Sobre a Infância

Por:   •  5/3/2018  •  6.020 Palavras (25 Páginas)  •  335 Visualizações

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ampliando o desenvolvimento das capacidades relativas à expressão, à comunicação, à interação social, ao pensamento, à ética e à estética;

- A socialização das crianças por meio de sua participação e inserção nas mais diversificadas práticas sociais, sem discriminação de espécie alguma;

- Atendimento aos cuidados essenciais associados à sobrevivência e ao desenvolvimento de sua identidade.

(BRASIL, 1998, v. 1, p.13).

Aula 4 - O papel da família no desenvolvimento infantil

Enquanto a escola estimula e desenvolve uma perspectiva mais universal e ampliada do conhecimento científico, a família transmite valores e crenças e, como consequência, os processos de aprendizagem e desenvolvimento se estabelecem de uma maneira coordenada. Por exemplo, o estabelecimento de um vínculo afetivo saudável entre os pais e seus filhos pode desencadear o desenvolvimento de padrões interacionais positivos e de repertórios salutares para enfrentar as situações cotidianas, o que permite um ajustamento do indivíduo aos diferentes ambientes em que ele participa incluindo a própria escola.

Essa liberdade de expressão, interação social e bem-estar, de acordo com as especificidades infantis devem ser cultivadas em casa, antecedendo o convívio e interação da criança com o espaço institucional de educação, principalmente no que se refere às implicações para o desenvolvimento social e cognitivo do aluno e suas relações com o sucesso escolar.

Aula 5 - Relações entre o desenvolvimento da infância e o Lúdico

À medida que o grupo de crianças interage, são construídas as culturas infantis. O brinquedo tem a capacidade de estruturar o funcionamento psíquico da criança.

Na Educação Infantil é fundamental que os espaços físicos institucionais estejam organizados e preparados como ambientes prazerosos, seguros e lúdicos para as os pequenos, assim como os espaços externos, essenciais à criança, oportunizem o brincar e as brincadeiras preferencialmente em contato com a natureza.

Brinquedos, jogos, fantasias e diferentes objetos, nessa etapa do desenvolvimento infantil possibilitam a ampliação do reconhecimento das partes do corpo, da identidade, favorecendo o processo de socialização e incentivo à convivência, que quando possível deve ocorrer com a integração e consequente ampliação do espaço educacional com outras unidades de serviços, como clubes, parques e outros espaços da comunidade.

Brincando, as crianças constroem seus próprios mundos e dos mesmos, fazem o vínculo essencial para compreender o mundo do adulto, ressignificam e reelaboram acontecimentos que estruturam seus esquemas de vivências, sua diversidade de pensamentos e a gama diversificada de sentimentos.

Aula 6 - A Infância e a Cultura

A infância assim estaria constituída pelas experiências que as crianças trazem de suas interações no mundo, com o mundo e sobre o mundo. A criança é sujeito de direitos, interage nas e com as culturas e, também, interfere na produção cultural com aquilo de novo que sempre traz.

Cabe à escola conhecer e interagir com as culturas infantis a fim de que o processo educativo contemple as diferentes infâncias. Ao nos referirmos às infâncias e às culturas, ambas no plural, estamos admitindo a existência de múltiplas infâncias, e, portanto, múltiplas culturas construídas socialmente ao longo da história.

Desse modo, não é possível dizer que há uma única infância, nem uma cultura única dessas infâncias, visto que as crianças são diferentes umas das outras em seus modos de viver, sentir, agir e produzir conhecimento.

Uma das formas de a escola exercer essa dimensão educacional é possibilitar a atuação infantil dentro dos diferentes espaços, privilegiando o exercício de suas manifestações culturais, reconhecendo suas formas de expressar e compreender a realidade que a cerca, por meio de atividades coletivas e individuais, como a brincadeira, e o brincar. Às instituições de educação infantil cabe o papel de mediação entre a criança e as culturas que ela experimenta, na medida em que se configura como espaço privilegiado de trocas culturais e interações sociais, entre a criança e o mundo, além de proporcionar momentos de interações entre a criança e os adultos, e entre a criança e seus pares, o que favorece e oportuniza a ela experiências diversas e enriquecedoras.

A criança não se apropria da cultura humana de forma espontânea ou natural. A apropriação se efetiva com a intermediação sistemática e contínua do adulto, o que inevitavelmente perpassa o processo de educação que se realiza por intermédio da instituição de educação infantil, e, ao mesmo tempo, os elementos culturais que assimila, bem como as habilidades que desenvolve, oferece a elas as bases para suas criações e recriações que são incorporadas à cultural na qual nascem e na qual se desenvolvem.

Aula 7 - A importância da Escola

Estar na instituição educacional é estar no mundo, com o mundo, é explorar o convívio social para além do círculo familiar, é ter a possibilidade de ampliar repertórios, de desenvolver um espírito solidário, de criar parcerias, de socializar, de experienciar a coletividade, de criar, recriar, interpretar, reinterpretar o mundo, de lançar sua voz nele, com ele e sobre ele. Assim, quanto menos massificada for a cultura escolar, seja a dos professores ou aquela dos conhecimentos que eles transmitem, certamente maior será a capacidade da escola em criar espaços para a interlocução entre culturas infantis, familiares, de bairro, e também a competência para contribuir na produção de novas culturas, ou quem sabe de contraculturas, tendo assim uma maior possibilidade de propiciar condições de efetiva aprendizagem nas crianças.

Importante reconhecer nas escolas qual papel ela desempenha quanto aos aspectos afetivo, social, cultural, político, psicológico, físico e cognitivo, que se relacionam à busca de uma formação integral.

Aula 8 - Um olhar sobre as propostas educacionais para a Infância: cuidado e educação

A educação infantil é entendida como primeira etapa da educação básica, sendo constituída como um nível de educação específico, que traz em suas especificidades uma preocupação com a proteção da infância, fazendo prevalecer o educativo sobre o instrucional.

Anteriormente na história do Brasil, a concepção do cuidar era vista com inferioridade e tônica assistencialista, além de totalmente dissociada do educar, o que

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