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As muitas facetas da alfabetização

Por:   •  20/11/2017  •  1.393 Palavras (6 Páginas)  •  287 Visualizações

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Segundo Street, o alfabetismo não deve ser autônomo, pois em alguma sociedade a habilidade de assinar o próprio nome, considera o individuo alfabetizado, já em outras sociedades para ser alfabetizado o individuo precisa de muitas outras habilidades, principalmente do letramento que anda junto com alfabetização, sendo capaz de distinguir uma leitura por imagens, letras e signos.

Enquanto que um país melhor desenvolvido o objetivo da alfabetização é que o aluno obtenha uma formação, o de um país subdesenvolvido como o Brasil é somente aprender a ler e a escrever para conseguir um emprego, como na época da ditadura em que foi criado o Mobral para que jovens e adultos aprendessem a ler e escrever, mas não para se formar, e sim para trabalharem nas fabricas e indústrias, como mecanismo de reprodução social.

Sabemos que a alfabetização é ao mesmo tempo individual, porém é coletivo.

Um fato não menos importante é a importância das instituições que trabalham para erradicar o trabalho infantil, que ainda hoje mesmo nas cidades grandes ainda são descobertos segundo dados de autoridade relatados em palestras, em menor volume, mas ainda existe, e, garantindo que seja cumprida a lei que lugar de criança é na escola.

Gislaine Aparecida Silva

Minha alfabetização foi na década de 80. Comecei estudar no jardim de infância pré-primário com 6 anos, e ingressei com 7 anos na antiga 1ª série, não me recordo muito bem do prézinho, porém me lembro perfeitamente no inicio do fundamental, onde estudava em uma escola municipal e tive a mesma professora na 1ª e 2ª série, que era muito brava, então me recordo dela gritando e do medo que sentia. Lembro que ao chegar à sala de aula tínhamos que ler em voz alta várias vezes o alfabeto, o que considerava realmente muito chato, pois tinha que aprender tudo na base da decoração. Tinha também muito medo da professora, e por isso não lhe perguntava quando tinha duvidas, o que me atrapalhava demais na aprendizagem. Lembro-me da cartilha: a bala é da Lala e assim outras coisas, como decorava a tabuada que parecia um castigo para mim, mas se não tivesse notas boas ou repetisse o ano, como falávamos na época, apanharia em casa.

Na 3ª série, tive uma professora ainda mais brava, já de idade, ela batia nos alunos, o que me assustava bastante, pois cheguei a levar um tapa dela em minha cabeça o que me deixou desencantada, porém nunca tive notas baixas, mas não sei se tinha uma aprendizagem adequada, ainda mais porque a maioria das coisas que procurava aprender era por medo, e não pelo prazer de aprender.

No entanto, na 4ª série, tive a melhor professora que uma criança poderia querer.

Ela era amorosa, engraçada e o mais importante, eu não tinha medo dela, conseguia aprender, apesar de ter chegado a ela com muitas dificuldades, ela me preparou, para o ginásio, de forma que não tive grandes dificuldades.

Foi nesse ano e com essa professora que desenvolveu em mim uma vontade imensa de ser professora e pelos contra tempos da vida 30 anos depois estou concluindo esse sonho que começou na 4ª série, graças a essa querida professora que mudou minha concepção de escola e despertou meu interesse em estudar e ensinar.

Silvana Aparecida da Silva Campos

Lembro muito pouco de minha alfabetização. Não fiz o pré antes de entrar na 1ª série, porque onde eu morava, não tinha. Entrei direto na 1ª série na Escola EEPSG. MAJOR ANTÔNIO FRAGA, situada no distrito de Tibiriçá, município de Bauru. Era uma escola muito simples, porém, muito legal. Lembro com saudades da fila que formávamos antes de entrar na sala de aula, pois cantávamos os hinos e algumas músicas antes de entramos na sala de aula. Recordo que usei a cartilha Caminho Suave para ser alfabetizada. Comecei aos 6 anos e tinha muita dificuldade para aprender, eu chorava muito, a professora era um pouco brava. Minha mãe sempre me acompanhava em minhas tarefas, até hoje tenho guardado meu caderno da 1ª série.

Considerações finais

Realmente constatamos que para nosso grupo a alfabetização foi para a maioria de forma tradicional, e sem ludicidade, com alguns traumas e alegrias, porém de certa forma nos ensinou e nos deu a base para o que aprendemos hoje, porém, observamos que pouca coisa mudou em relação há algum tempo atrás, mas o mais importante é que para todas, a conclusão é que se o professor ensinar com dedicação, vontade e amor, dificilmente algum aluno não conseguirá aprender, talvez por algum déficit de aprendizagem, ou por outro problema, mas se nos primeiros anos de

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