ATIVIDADE DE PRODUÇÃO TEXTUAL EM GRUPO - Educação Brasileira E Suas Transformações
Por: Salezio.Francisco • 15/8/2018 • 1.662 Palavras (7 Páginas) • 326 Visualizações
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Após a revolução de 1930 é criada o Ministério da Educação e Saúde Pública ocorrendo à reforma de Francisco Campos destinada ao ensino superior, secundário e comercial. Em 1932 é lançado o Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, que defendia uma reforma nas escolas com os princípios de ensino laico gratuito obrigatório; escola única e comum, não atendendo a privilégios de uma minoria e professores com formação universitária.
O país passando por transformações econômicas político-sociais faz-se necessário medidas a uma nova educação surge ai à nova Constituição de 1934, com a criação o Plano Nacional da Educação, que tem a função de organizar, coordenar e supervisionar, em todos os níveis, o ensino e a educação, escolas técnicas profissionalizantes começam a ser implantadas em várias capitais do Brasil em busca de formação de mão de obra para um mercado que rapidamente crescia.
Para acalmar os ânimos dos protestos entre intelectuais, pedagogos e liberais que defendiam a “escola pública no Brasil” e o processo de redemocratização na educação foi criada 1948, o projeto da LDB - Lei de Diretrizes e Bases n°. 4.024, que na realidade saiu das discussões e só foi sancionada no dia 20 de dezembro de 1961.
Nos anos 60 o marco histórico educacional foi uma profunda inquietação social com movimentos de educação popular: os centros populares de cultura, os movimentos de cultura popular e o movimento de educação de base. É neste período que aparece uma importante contribuição de Paulo Freire com ideias de educação para a alfabetização de pessoas iletradas se contrapondo a chamada educação bancaria que visava memorização mecânica e não criticidade.
Em 17 de dezembro de 1996, é aprovada pelo Congresso Nacional a nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) n°. 9.393/96. Adotando medida de política educacional, surgindo o Plano Nacional de Educação, (PNE) que abrange os aspectos que dizem respeito à organização da educação no Brasil, com um conjunto de diretrizes e metas como: Educação Infantil; Ensino Fundamental; Ensino Médio; Educação de Jovens e Adultos; Educação Tecnológica e Formação Profissional; Educação Superior; Educação Especial; Educação Indígena; Formação de professores e valorização do Magistério; Educação à distância e Tecnologias Educacionais.
A nova LDB com 92 artigos, distribuídos em nove títulos, foi resultado das intensas luta entre entidades da sociedade com diversos interesses e a busca incessante e incansável dos educadores para formação necessária e continuada dos docentes e uma sociedade mais justa e igualitária quando se menciona a educação.
Na LDB, consta que a educação“Abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino de pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais” (BRASIL, LDB, art. 1.º).
Hoje com os avanços tecnológicos e novas formas de educação, onde o sistema Paulo Freire trouxe a educação de jovens e adultos oportunizando igualdade ao acesso à educação; as empresas e empregadores buscam trabalhadores e pessoas com comportamentos flexíveis que se adaptem, com rapidez e eficiência, a situações novas, bem como criem respostas para situações imprevistas.
As influencias educacionais de Paulo Freire ainda é um privilégio para a educação social e política do nosso país, pois para compreender e atuar no mundo, o homem precisa ler a palavra e ler a realidade.
Neste sentido o estudo da sociologia da educação vem ser de suma importância para novas ideias pedagógicas, uma educação diversificada levando em consideração a carga de conhecimento que nossos educandos já trazem com sigo de casa assim como o conhecimento adquiridos ao longo da vida deixando de lado o sistema onde apenas a memorização era importante e mostrando uma educação que busca formar a criticidade.
CONSIDERAÇÔES FINAIS
Existem diversos espaços especializados de aprendizagem, formais e informais, que Variam com o tempo e com a sociedade, nesses espaços são transmitidos os mais diversos conhecimentos. As ênfases dadas pelas culturas e os processos específicos nelas geradas, fundamentam as diferenças entre uma maior habilidade ou predomínio da criatividade ou memorização pelas crianças.
As crianças e os jovens podem ser mais do que simples receptores de conhecimento, podendo adquirir conhecimento por meio dos sentidos da visão e da audição, ou seja, dos olhos e dos ouvidos. Por isso, afirmam que crianças podem saber tudo, uma vez que podem testemunhar as mais variadas esferas da sociabilidade; porém, resguardam a elas o direito de nada saber, já que essas capacidades devem ser desenvolvidas em consonância com o desenvolvimento dos órgãos sensoriais, sendo ativos na construção de sentidos e de conhecimentos no processo de aprendizagem. Sendo assim para cada caso de concepção de pessoa, criança e aprendizagem, resultará um modelo específico de transmissão e apropriação de conhecimentos.
Quando analisamos em específico a educação no Brasil observamos a diversidade cultural existente, esta é muito complexa e multifacetada, exigindo assim um posicionamento crítico e político e um olhar ampliado, devemos por tanto estabelecer uma valorização para a diversidade.
Esta valorização deve buscar a inclusão de todos, é um direito garantido na sociedade brasileira e amparado na Constituição Federal de 1988 e na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB, Lei n.º 9.394, de 20 de dezembro de 1996) sobre a educação.
Como pedagogos devemos ter um olhar antropológico onde a escola é abordada tendo a criança como um ator social importante e relevante, criadora de sentidos e atuante sobre o que vivencia resultando em uma revisão dos modelos pedagógicos, com uma nova luz e novos parâmetros.
REFERÊNCIAS
REIS, Maria Freitas de Campos; A Contribuição da Sociologia da Educação Para a Compreensão da Educação Escolar
COLARES, A.A. e COLARES, M.L.I.S. Do autoritarismo repressivo à construção da democracia participativa. São Paulo: Autores Associados, 2003.
FAZENDA, Ivani
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