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A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

Por:   •  27/8/2018  •  1.686 Palavras (7 Páginas)  •  253 Visualizações

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Cabe ao educador: analisar sua prática pedagógica, o que é uma fonte de informação riquíssima e pertinente, quando o objetivo proposto é sua mudança de postura; identificar os sucessos significativos de ensino- aprendizagem aos quais sua prática atual o conduz; verificar as regularidades de suas ações docentes e suas contradições. Quais formas de trabalho são mais satisfatória e levam seus alunos com deficiência e construírem conhecimentos novos? Que relações existem entre o que sustenta na teoria e o que efetivamente realiza na prática?

As escolas ainda possuem muita resistência á inclusão, em seu sentido pleno e total, que possa abranger todos os alunos, sem exceção. Rego (1998, p.65) destaca que:

O êxito da integração escolar depende, dentre outros fatores da eficiência no atendimento á diversidade da população estudantil. Como atender a essa diversidade? Elaborar propostas pedagógicas baseadas na interação com os alunos, desde a concepção dos objetivos; reconhecer todos os tipos de capacidade presentes na escola; sequenciar conteúdos e adequá-los aos diferentes ritmos de aprendizagem dos educandos; adotar metodologias diversas e motivadoras; avaliar os educandos numa abordagem processual e emancipadora, em função do seu progresso e do que poderá vir a conquistar: são requisitos básicos para atender a essa diversidade.

Mas há muitas unidades escolares e profissionais que já estão aderindo á ideia e alterando suas ações, ampliando seus projetos, aprimorando suas práticas educativas para incluir, completamente, todos os alunos em suas salas de aulas.

A escola inclusiva deve atender a todos os alunos de maneira adequada a fim de se fazer desenvolver suas capacidades. Para tanto, é necessário um preparo especifico dos profissionais que desenvolve suas funções no ambiente escolar, assim como o uso de instrumentos e práticas especializados, para que se faça perceber o aluno em sua particularidade.

3 A INCLUSÃO E O SISTEMA EDUCACIONAL

É de suma importância termos consciência que a educação inclusiva não se faz apenas por decretos ou diretrizes. Ela é construída na escola por todos, na confluência de várias lógicas e interesses sendo preciso saber articulá-los. Por ser uma construção coletiva requer mobilização, discussão e ação de toda a comunidade escolar.

Concretizar a inclusão é um grande desafio já que envolve mudanças na concepção de sociedade, de homem, de educação e de escola. Mudar concepções já solidificadas e enraizadas em nome de um outro modelo de educação não é uma tarefa fácil, principalmente quando as mudanças vão favorecer pessoas que foram injustiçadas, excluídas e marginalizadas na sociedade e consequentemente na escola.

Sonhamos com uma escola inclusiva onde os sistemas educacionais modifiquem não apenas as suas atitudes e expectativas em relação aos alunos, mas que se organizem para construir uma real escola para todos, que dê conta das especificidades das diferenças.

A educação inclusiva como diretriz para a transformação na estrutura da escola foi definida pelo Ministério da Educação como política pública que assumiu sua disseminação por meio do programa Educação Inclusiva: direito a diversidade, iniciada em 2003. Essa ação conduziu um processo amplo de reflexão nos sistemas educacionais sobre as formas tradicionais do pensamento pedagógico e de ruptura com a concepção determinista da relação entre condições históricas, desvantagens sociais, deficiência e a não aprendizagem.

Alguns teóricos do nosso país defendem a inclusão escolar total, incondicional para todos, como consequência da transformação do ensino regular. Segundo Mantoan (1998, p. 3):

[...] uma verdadeira transformação da escola, de tal modo que o aluno tenha a oportunidade de aprender, mas na condição de que sejam respeitados as suas peculiaridades, necessidades e interesses, a sua autonomia intelectual, o ritmo e suas condições de assimilação dos conteúdos curriculares.

A verdadeira transformação da escola acontecerá quando realmente criarmos condições para que todos os alunos possam atuar efetivamente nesse espaço educativo; a inclusão não representa simplesmente transferir o aluno da escola especial para a escola regular.

O processo educacional deve partir da vida e da realidade local do educando. Isso possibilita desenvolvimento da consciência crítica dos educandos, para combater as formas de opressão, injustiças e desigualdades, e construir formas de libertação, justiça e solidariedade. Assim todas essas questões se remetem a operacionalização dessas estratégias, que envolvem o lugar do professor e também os currículos escolares.

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Ao analisar a organização pedagógica na educação inclusiva percebemos a diversidade de crianças e como a sociedade se satisfaz com as mudanças que vem ao decorrer do tempo.

Ao refletir sobre o desenvolvimento dos pequenos, logo pensamos em como contribuir capaz de proporcionar uma rotina pedagógica para a sua formação, e tratando de crianças logo vislumbramos a brincadeira e a imaginação e o faz de conta.

Pensado no desenvolvimento do aluno, percebemos que a rotina é um elemento importante na organização do trabalho pedagógico do educador, vendo que isso ajuda no desenvolvimento de hábitos saudáveis para uma educação.

Somente colocar todos alunos num mesmo ambiente de estudo não ajuda a criança, isso estará somente colocando, o que não é muito satisfatório já que o objetivo é incluir a criança não somente na escola mais na sociedade onde vive.

Uma das dificuldades num sistema educacional é a exclusão do aluno com as outras, e para evitar isso, uma das táticas do educador é proporcionar um melhor convívio, e dinâmicas que ajudam a unir.

5 REFERÊNCIAS

MANTOAN, Maria Teresa. E. Análise do documento - Parâmetros Curriculares Nacionais - Adaptações curriculares/estratégias para a educação de alunos com necessidades

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