Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) parte I
Por: Juliana2017 • 10/10/2018 • 4.441 Palavras (18 Páginas) • 539 Visualizações
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Os atravessamentos são variáveis externas ao espaço da sala de aula que em certo momento vêm à tona e, muitas vezes, influenciam no processo educativo como um todo; e é por razão de cada um destes fatores que se objetiva esta pesquisa.
Com o intuito de aprofundar os estudos relacionados às questões da subjetividade do sujeito ensinante/aprendente, podemos partir da suposição que o elo perdido da resistência com a aprendizagem poderia estar na conexão/articulação das estruturas dramáticas e cognitivas dos sujeitos (professor/aluno) que aprendem e ensinam, ou seja, nos vínculos estabelecidos entre ambos.
Nesse sentido, abordaremos alguns conceitos que poderiam estar envolvidos nesse processo tais como, o papel do professor em sala de aula; interação entre o saber e o conhecer, como também entre alunos e professoras; vínculos afetivos, cognitivos e sociais, os estilos de aprendizagem e a escuta sensível. Conceitos esses que servirão como norteadores para a construção do conhecimento que se deseja adquiri no ambiente da sala de aula, pois temos clareza que esse processo é individual e interno de cada um, a intenção é que ao final desta pesquisa, possa ser diagnosticado fatores relevantes e eficazes para melhorar o processo de desenvolvimento que ocorro dentro de uma sala de aula.
Fontes e referências:
Barbier, R. (1998). A escuta sensível na abordagem transversal. São Carlos: UFSCar.
Barbier, R (1999/2000). O educador como passador de sentido. Universidade de Brasília, Faculdade de Educação, cátedra UNESCO de Educação a Distancia, 3º Curso de Especilaização em Educação Continuada e a Distância.
Metodologia (como?):
O mundo vem se modernizando bem depressa. As tecnologias de informação e comunicação avançam em uma velocidade assustadora, e as pessoas vão modificando seus hábitos e sua cultura, adequando-se aos novos tempos. E, nesse contexto, o grande desafio da educação é conseguir acompanhar o ritmo das mudanças, para que cumpra seu papel social, em um mundo em que alunos preferem seus celulares à escola.
Algo que tira o sono dos professores é aprender a cativar os alunos, mantendo-os interessados na escola e conscientes da importância dos estudos em suas vidas. Como podemos fazer da sala de aula uma extensão do universo dos alunos? A solução, sem dúvida, está relacionada ao tipo de metodologia de ensino empregada.
Ser professor não é fácil. Tem que ser paciente, amável, inteligente, ter respostas para todas as perguntas, saber escutar e saber corrigir. Ser professor é ter vocação e amor por ensinar, é marcar para sempre a vida de centenas de alunos.
Pensemos, por exemplo, quem era nosso professor favorito na escola? Por que nos lembramos? Talvez seja porque nossas aulas eram divertidas, porque ele nos ensinou inglês com músicas ou porque sempre motivou seus alunos a serem melhores. Nós nunca vamos esquecer essa pessoa porque a forma como ela ensinou, marcou nossos anos de estudantes.
Se gostamos da matemática, é porque lembramos de como o professor nos ensinou a adição através de maçãs e a multiplicar com doces! Ou a forma como aprendemos ortografia: jogando forca. Harold Edgerton, um famoso professor americano, disse: “O segredo da educação é ensinar as pessoas de tal maneira que não percebam que estão aprendendo até que seja tarde demais”.
E essa deve ser a chave do educador: ter criatividade e desejo para fazer da sala de aula um lugar onde os alunos sempre queiram participar. Mas, como fazer isso? Aqui estão algumas ideias para refletir, uma lista de dicas que podem ajudar-lhe melhorar o aprendizado dos alunos e suas aulas.
Diante de cada fator referido anteriormente, e das variáveis que envolve a forma de ensinar e aprender, a proposta de pesquisa será visita às escolas para levantamento de dados que possam auxiliar em diagnóstico que demonstre o desempenho da média de notas (aprendizado) dos alunos destas escolas; entrevistas com o corpo docente de cada uma delas para conhecer o real cenário da educação, mais especificamente dentro da sala de aula, quais as suas perspectiva em relação à aprendizagem dos alunos, o que mais precisam e consideram importante para que se melhore a transmissão de conhecimento e o ensino. Também como metodologia será selecionado alguns alunos de cada sala e série para que possam ser entrevistados e possam, para ajudar ainda mais esta pesquisa, falarem de seus anseios, pensamentos, frustações, perspectivas e do tipo de ensino que desejam ter. Nesta entrevista com os alunos, será importante também a discrição por parte deles, dos professores atualmente e como gostariam que eles fossem.
A pesquisa será realizada desta forma: in loco (no local); tendo como foco a escola, os professores e alunos. Feito o levantamento de dados necessários e suficientes para se diagnosticar fatores de extrema atenção e melhoramento, próximo passo seria as ações e atitudes para que possamos colaborar com a progressão do ensino/aprendizagem nas escolas; mais especificamente dentre da sala de aula, podendo criar um ambiente onde ensinar e aprender seja prazeroso.
Feito o levantamento de informações e diagnosticado os possíveis desentrosamento entre sala de aula, aluno e professor, e até mesmo independente do resultado do diagnóstico, abaixo há algumas formas de fazer com que o ambiente em sala de aula melhore e traga, tanto ao aluno quanto para o professor, prazer em aprender e estudar, respectivamente:
1. Criar associações: aqui você tem que relacionar novos conceitos com outros conhecidos, criando ligações surpreendentes e criativas que são fáceis de lembrar. As palavras podem ser associadas por sua fonética ou significado. Por exemplo, se o aluno precisa memorizar o nome do escritor Machado de Assis, você pode lembrá-lo do instrumento com que se racha lenha.
2. A aranha: é uma técnica muito simples, similar a um mapa mental. O professor desenha no quadro o corpo de uma aranha, circula o tema central e escreve nas pernas todas as palavras-chave necessárias para compreender o tema. Por exemplo: o tema central pode ser o universo e nas pernas pode-se escrever os planetas, as estrelas, o sol e as constelações.
Cada ideia tem de ser expressa sinteticamente com uma ou duas palavras. Por se tratar de algo visual, é muito fácil memorizar os conceitos.
3. Perguntas a perguntas: aprender a perguntar é tão importante quanto aprender a responder. Uma forma interessante para melhorar a aprendizagem
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