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Portfólio de português

Por:   •  11/2/2018  •  1.407 Palavras (6 Páginas)  •  274 Visualizações

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Arroyo (2000, p. 35), teorizando sobre o assunto, fundamenta que uma "cultura social de exclusão radica a força de sua persistência, desafiando inclusive o pensamento progressista e democrático tão dominante no ideário pedagógico".

Busi e Gisi (2014, p.2 apud Pietro 2003), dizem que em relação aos alunos com deficiência, ocorreram discussões políticas em torno de como efetivar os direitos de igualdade de acesso à educação emergindo deste processo duas propostas: a primeira de colocação desses alunos na classe regular admitindo a possibilidade de apoio especializado; e a segunda, de uma inclusão total buscando ‘a colocação de todos os estudantes, independente do grau e tipo de incapacidade, na classe comum da escola próxima à sua residência, e a eliminação total do atual modelo de prestação baseado num continuum de serviços de apoio de ensino especial’ (PRIETO, 2003).

Superar esses obstáculos é uma grande missão de gestões educacionais na atualidade. Motivando um ambiente harmônico, equilibrado e estratégias humanizadas de educação, somando atitudes e integralizando mentes conscientes para o fim maior, o desenvolvimento cidadão e intelectual do aluno:

Uma escola inclusiva [...] é aquela que educa todos os alunos em salas de aulas regulares. Educar todos os alunos em salas de aulas regulares significa que todo aluno recebe educação e frequenta aulas regulares. Também significa que todos os alunos recebem oportunidades educacionais adequadas, que são desafiadoras, porém ajustadas às suas habilidades e necessidades, recebem todo o apoio e ajuda de que eles e seus professores possam, da mesma forma, necessitar para alcançar sucesso nas principais atividades. [...] Ela é um lugar do qual todos fazem parte, em que todos são aceitos, onde todos ajudam e são ajudados por seus colegas e por outros membros da comunidade escolar, para que suas necessidades educacionais sejam satisfeitas (STAINBACK; STAINBACK, 1999, p. 11).

Surge uma urgente necessidade de quebra de paradigmas equivocados, de sistemas agonizantes de educação, pois educar é superar o mecanismo impessoal, mais que isto, educar é um ato de amor. Freire (2005, p. 29) nos fala que "não há educação sem amor" e "quem não ama não compreende o próximo", o que justifica a busca da inclusão pela afetividade no cotidiano escolar. Pode-se, ainda, afirmar que "sem vínculo, o amor não cresce, [...]. Não creia em manuais mágicos na educação.

Arantes (2006, p.35) contextualiza em suas teorias, esse sentimento com a prática determinando que as estratégias pedagógicas devem ser definidas e traçadas conjuntamente com a implementação de políticas educacionais para atender a alunos com necessidades educacionais especiais requerem domínio conceitual sobre a inclusão escolar e sobre as solicitações decorrentes de sua adoção enquanto princípio ético‐político, bem como a clara definição dos princípios e diretrizes nos planos e programas elaborados, permitindo a (re)definição dos papéis da educação especial e do locus do atendimento desse alunado.

Somente dessa forma, se poderá superar ambientes excludentes, impessoais, sejam eles em desfavor de alunos de diversos contextos econômicos e sociais, sejam aqueles que demandem didáticas, contextos e estratégias pedagógicas que deem suporte às suas necessidades educacionais especiais.

3. CONCLUSÃO

A exclusão educacional, ou a exclusão em ambiente educacional é um modo preconceituoso e degenerativo do ambiente educacional harmônico e integralizado.

Cada vez mais, gestões, professores, alunos, sejam eles de modo ativo, ou passivamente, suportam ou enfrentam essas dificuldades que causam vários danos aos envolvidos.

Professores, gestores, alunos, bem como ainda políticas públicas efetivas devem estar pautados em proporcionar atitudes conscientes, iterações não excludentes e uma pedagogia e didática de ensino inovadora a ponto de motivar e aglutinar todos os envolvidos.

Somente desta forma, o ambiente será vivenciado um ambiente educacional saudável, mais pleno em eficácia e atingimento de objetivos educacionais. Autêntico em sua prática e eficiente em seu ensino.

Todos os objetivos deste trabalho foram satisfeitos e medida que soma em contribuição de estudo sobre o tema, ajudando não só aos interessados em compreender sobre o assunto, com também ainda ajudou e melhorar meu entendimento sobre este, colaborando em minha formação e minha atuação futura como profissional da educação.

BIBLIOGRAFIA

ARROYO, Miguel. Fracasso-sucesso: um pesadelo que perturba nossos sonhos. Em Aberto, Brasília, v. 17, n. 7, p. 33-40, Brasília, jan. 2000.

BUARQUE, Cristovam. A revolução das prioridades. Instituto de Estudos Econômicos (INESC), 1993.

BUCCIO, Maria Isabel; GISI, Maria Lourdes. Políticas de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva No Brasil. X - ANPED Sul, Florianópolis. Outubro de 2014. Disponível em: . Acesso em: 27 de março de 2016.

FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. 4. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001.

FREIRE, Paulo. Educação: o sonho possível. In: BRANDÃO, Carlos Rodrigues (Org.). O educador: vida e morte. Rio de Janeiro: Graal, 1982.

MATTOS, Sandra Maria Nascimento de. Inclusão/exclusão escolar e afetividade:

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