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O Plano de Ensino

Por:   •  26/2/2018  •  1.252 Palavras (6 Páginas)  •  442 Visualizações

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O caminho para a organização dos conteúdos deve obedecer:

- seqüência lógica, coerente com a estrutura e objetivo da disciplina;

- gradualidade, na distribuição adequada de pequenas etapas considerando a experiência anterior do aluno;

- continuidade, que proporcione articulação entre os conteúdos;

- integração, entre as diversas disciplinas do currículo.

A apresentação do conteúdo varia de acordo com as características de cada disciplina, podendo ser dividido em unidades, ou em capítulos contínuos, se o assunto tratado não se subdivide de forma muito clara. Não há, por conseguinte, restrição de espaço para a apresentação do conteúdo. Cada item deve ser dimensionado em termos de horas-aulas, para se ter uma idéia objetiva de sua importância no total do conteúdo.

Sugere-se uma reunião prévia entre os professores de disciplinas interligadas ou de áreas afins, para compatibilização de conteúdos, antes do início do planejamento do curso.

5. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

A descrição do método a ser usado dá a idéia de uma direção, uma maneira de se atingir um objetivo proposto. A escolha do método mais adequado para cada momento da situação de ensino-aprendizagem requer, por parte do professor, o conhecimento da realidade dos estudantes, de sua maturidade, necessidades, aspirações e possibilidades de aprendizagem, bem como dos recursos disponíveis. A diversificação metodológica é um recurso fundamental para o estímulo à aprendizagem, proporcionando maior dinamicidade ao processo e ampliando as possibilidades de domínio cognitivo, afetivo ou psicomotor.

A utilidade de cada recurso existe na proporção em que contribui para o estímulo dos estudantes e cumprimento do planejado. Não será o uso de tecnologia avançada, nem tampouco sua recusa, que substituirá o verdadeiro processo educativo. O professor deve ter sensibilidade para buscar nos recursos um apoio para sua aula e não fazer deles o principal atrativo.

A qualidade e o estado geral dos equipamentos, as propriedades do ambiente físico, o acervo da biblioteca e outros devem ser observados pelo professor antes da escolha de suas utilizações.

A descrição dos recursos necessários deve ser a mais completa possível, indicando tipo, quantidade, local, data e horário de utilização, facilitando o planejamento de sua destinação por setores específicos de apoio ao docente.

6. AVALIAÇÃO

Deve ser procedida considerando-se os objetivos de cada disciplina e realizada de forma escrita ou oral, individual ou em grupo, em classe ou extra-classe, mas sempre suscetível de verificação por parte do professor. O número e a espécie do trabalho, bem como os critérios a serem considerados na verificação de aprendizagem devem ser estabelecidos de acordo com a natureza e a metodologia própria de cada disciplina, com o prévio conhecimento do aluno.

É importante ter presente que esta forma de avaliação pressupõe apenas verificar se a aprendizagem do aluno foi satisfatória ou não. O processo de avaliação do ensino – onde o que está em julgamento não é apenas a capacidade do aluno em apreender o que lhe foi transmitido, mas a efetividade do próprio processo de ensino-aprendizagem – deveria, na verdade, ser composto de três fases distintas: uma inicial – o diagnóstico –, uma no período intermediário e uma ao final do processo educativo. Este processo é de natureza formativa – pois permite corrigir os fatores negativos ao longo da execução e não apenas no final – e pode ser estabelecido concomitantemente com o anterior, de verificação de aprendizagem para efeito de nota.

O professor, ao definir o conteúdo programático, o organiza de forma seqüencial, partindo do mais simples para o mais complexo. Entretanto, supor que o estudante possui todos os pré-requisitos apenas porque já concluiu algumas disciplinas ou está matriculado em um determinado semestre é um grave erro. Ao iniciar uma disciplina o professor deve checar os conhecimentos dos estudantes, confrontando os pré-requisitos de sua disciplina àqueles conteúdos fundamentais que demonstrem não dominar, mesmo que estes já devessem ter sido assimilados em outras disciplinas.

Feitos os ajustes iniciais, o professor deverá, ao longo do processo, verificar a aprendizagem dos estudantes, de preferência utilizando-se de meios diversificados. Esta verificação tem por objetivo orientar o professor na condução dos trabalhos, na revisão de temas e na adequação da metodologia. Jamais pode ser vista como um meio de controle sobre os estudantes. Eles não devem temer um processo que só existe para ajudá-los, orientando-os em seu trabalho estudantil, antes que suas deficiências sejam agravadas.

Ao final de todo o processo, o professor deverá verificar, juntamente com seus alunos se os objetivos da disciplina foram atingidos. Este é o momento crítico, devendo ser evitados julgamentos prévios e preconceituosos que dificultam tomadas de posição e geram resistências pessoais.

Sugere-se,

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