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Os Doze Trabalhos de Hércules

Por:   •  4/11/2018  •  3.853 Palavras (16 Páginas)  •  270 Visualizações

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rei e depois de prender o animal, vai descansar nos arredores da cidade.

No dia seguinte Micenas estava apavorada, o javali feroz havia fugido.

Mais uma vez Hércules teria que pegar o javali que desta vez estava mais furioso ainda por ter sido humilhado por Hércules. E ao encontrar o javali, o herói atira sua flecha venenosa que fatalmente atinge o animal e o lança ao chão. Hércules retorna ao palácio para dar a notícia da morte do javali ao rei, mas Euristeu não fica nada satisfeito com a morte do animal, mesmo ouvindo que era para salvar o povo de Micenas e trata mal Hércules.

Exigindo mais obediência de Hércules, o rei manda que ele cumpra um novo trabalho e desta vez a ideia é mesmo matar o herói. Euristeu manda Hércules limpar as cavalarias do rei Augias, um lugar que nunca havia sido limpo e tinha um fedor que já havia matado muita gente e adoecido cavalos.

Mas Hércules não era só forte como também inteligente e procura o rei Augias para propor limpar o estábulo em troca de 10% dos seus milhares de cavalos. O rei não concorda de início, mas depois ao imaginar que Hércules não conseguiria cumprir o trabalho, aceita a proposta que é testemunhada por seu filho, o príncipe Fileu.

Com o pacto feito, Hércules decide procurar um rio fundo, mas não encontra e acaba por unir outros dois rios formando uma barragem. O herói deixa acumular bastante água na barragem e depois derruba a parede, a força da água limpa a grossa camada de esterco do estábulo e Hércules consegue cumprir o combinado com o rei Augias.

Quando volta ao rei para receber seus cavalos, Hércules ouve do rei que receberá um bom cavalo como pagamento, descumprindo seu pacto, então exige que Augias cumpra o combinado e pede para que Fileu fale como testemunha, mas o rei acredita que seu filho não o trairá.

Fileu, diferente de seu pai, era honesto e não teve problemas em confirmar que ouviu de seu pai a promessa dos cavalos, o rei ficou furioso e expulsou Hércules e Fileu da cidade. Juntos, Hércules e Fileu decidem iniciar uma rebelião contra o rei, que já era mal visto por todos. Então, com o exército pronto, Fileu avança contra o pai, mas infelizmente Hércules não vai ajudá-lo, pois caiu doente por causa do cheiro do esterco, o exército é obrigado a recuar.

Passados uns dias sendo cuidado por seus amigos, Hércules se recupera e retorna para ajudar Fileu a tirar o trono de seu pai. Fileu consegue vencer e Hércules tem seu trabalho feito.

Hércules retorna a Micenas debaixo dos aplausos de todos os habitantes, a limpeza das cavalariças do rei Augias haviam rendido muita fama ao herói, só o rei Euristeu que não gostou nada desta história, pois tinha medo que o povo gostasse da ideia de trocar um rei por outro. Então, quando Hércules entra no salão já leva uma bronca do rei, que deixa claro que ele deve somente obedecer suas ordens, mais nada.

O próximo trabalho é ir à cidade de Estinfale, achar o lago e matar todas as aves carnívoras que andam assombrando os moradores. Lá foi o herói cumprir sua missão.

Chegando na cidade, Hércules se informa mais sobre quem são as aves e descobre que elas são perigosas e não perdoam ninguém.

Quando chega no lago, Hércules encontra centenas de aves violentas, atacando umas às outras. Para testar, o herói lança uma flecha envenenada que bate na asa de bronze da ave, o que faz a flecha se quebrar em mil pedaços. A missão estava ficando ainda mais complicada e é nesta hora que a deusa Palas Atenas que sempre protegeu Hércules decide ajudar.

A deusa se lembrou dos instrumentos que Hefestos, o deus metalúrgico havia feito e que um deles era um gonzo potente o suficiente para ajudar Hércules na sua missão.

Hefestos era padrinho de Palas e participou diretamente do seu nascimento ao dar uma machadada na cabeça de Zeus para acabar com uma dor e de lá saiu a deusa já adulta.

Palas enviou um mensageiro para dar o gonzo a Hércules, que foi alertado sobre o que fazer através de um sonho. O herói então tapa os ouvidos com musgo e faz vibrar o gonzo. De repente, as aves enlouquecem com o barulho, batem umas nas outras e algumas caem mortas. Outras fogem para bem longe por causa do som e Hércules silencia o gonzo.

Quando tira os musgos do ouvido, Hércules percebe que está surdo. Dias depois ele volta a ouvir normalmente e fica feliz com mais um trabalho feito, a caminho de Micenas ele nem imagina o que o rei Euristeu e seu ministro Eumolpo estão armando para ele.

Já no palácio, Euristeu e Eumolpo decidem provar Hércules no meio da loucura e exigem que traga vivo o Touro de Creta, uma ilha governada pelo rei Minos. E lá segue o herói para cumprir mais uma missão na terra de um rei que era filho de Zeus com uma mortal. Minos era um rei que amava touros e que inclusive era pai de Minotauro, meio homem meio touro.

Minotauro foi preso num labirinto pelo seu pai. Para alimentá-lo, o pai mandava os soldados perdedores das guerras para serem devorados pelo filho.

Mas um dia Minotauro foi morto por Teseu, um soldado ateniense que resolveu acabar com a covardia do rei com a ajuda do seu grande amor, a princesa Ariadne. Teseu se tornou um herói conhecido em toda região.

Minos mantinha sua paixão por touros e para agradar a Posseidon, deus dos mares, pediu um touro de presente com a promessa de sacrificá-lo em sua homenagem. Mas o touro era tão maravilhoso que Minos não conseguiu cumprir sua promessa. Como castigo, Posseidon enlouqueceu o touro e o soltou na ilha, onde atacava a todos.

Hércules chega na ilha e vai direto falar com o rei Minos, que não dá a mínima para a missão do herói, desprezando também a vida dos moradores de Creta que eram atacados pelo touro. Só que Hércules não desanima e vai atrás do touro, sendo admirado por todos da ilha.

Quando encontra com o touro, os dois se encaram ferozmente e Hércules ataca, jogando o touro no chão pelo chifre, com um golpe.

Com o touro amarrado, o herói atravessa o mar nadando com um só braço e no outro puxando o touro pelo chifre. Os dois chegam na outra margem, muito cansados, mas seguem o caminho até Micenas, sendo aplaudido por todos que encontra.

Passados uns dias, Hércules chega ao palácio e o rei com medo do touro se esconde dentro de um vaso de bronze. De dentro do vaso mesmo, o rei manda Hércules embora dizendo que deve aguardar novas ordens.

Arrependido da ideia de ter um touro louco no seu palácio, Euristeu manda Eumolpo soltar o touro, que assim que se vê livre dispara pela cidade matando todos que encontra, chegando até a região de Maratona.

Lá, o rei Egeu

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