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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

Por:   •  16/3/2018  •  1.957 Palavras (8 Páginas)  •  449 Visualizações

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problematizando a vitoria do Cristianismo em seus territórios ao longo do século IV, foi impossível deter esse novo meio religioso.

O objetivo de Renan ao nos mostrar o dossiê, é o conhecimento da Antiguidade Tardia, juntos aos historiadores apresentados que compuseram o trabalho de grande qualidade para novos conhecimentos, para nossa época e para os próximos anos, novos estudos apresentados de como foi feita a passagem da Antiguidade para a Idade média, e é assim a historiografia, novas relações, novos fatos sendo estudados para futuras gerações e leitores de história.

Síntese Tempo e História por Raquel Glezer

A seguir teremos um entendimento sobre o texto Tempo E História produzido por Raquel Glezer. Raquel nos mostra os conceitos de tempo, diferenciando tempo da historia ao tempo da ciência. Tempo da história seria o tempo “social, cultural”, o elemento de articulação para narrativa na historiografia. Já o tempo da ciência, em que o homem metrifica desde sua existência, estipulando medidas com, dia, noite, fases da lua, etc..

Através do tempo conseguimos um ponto de entendimento da relação homem- natureza e homem-sociedade, onde eles estavam e como eles estavam.

Entendemos então que o tempo para a história é o meio semelhante ao espaço em que se desenvolvem os fatos, mas não os modifica. O historiador faz a periodização da historia facilitando seu estudo, já entrando no assunto de periodização, a historiadora Raquel Glezer, destaca que quando em campo de conhecimento, historiadores não se preocupam com a ordenação cronológica dos fatos, mas facilita a estruturação para explicação do homem no tempo. Mas Mesmo sendo de suma importância, não é esse o foco do historiador, Pois o momento, ou o fator cronológico não altera os acontecimentos ou fatos ocorridos.

Esse meio de ordenação cronológico que teve grande sucesso entre os historiadores no século XIX fez com que ficasse mais fácil organizar o momento de estudado para ser documentado, porem com essa maneira de documentar, acabou sendo uniforme, essa padronização deu vantagem a datas exatas, mostrando uma historia desigual, mostrando talvez não o real acontecido e o multiculturalismo, mas valorizando classes sociais, lutas sociais, quem vai ganhar o espaço na historia?.

Nos mostra ainda essa quebra de uniformidade, as escolhas de temporalidade, podendo ser estudado a Longa Duração, que são tempos milenares onde a possibilidades de estudar estruturas familiares, mentalidades, Média Duração, entendida como secular e meio século, para crenças religiosas, formação econômica, culturas, ou também curta, sendo anual ou diária, estudando, por exemplo, política cotidiana.

A temporalidade que o historiador escolhe integra o objeto de estudo, no período ele vai escolher o tema, qual fonte utilizar, se serão escritas, objetos que tenham sido utilizado naquele momento, dessa forma fica claro que a temporalidade cronológica escolhida pelo historiador são somente recortes que devem ter coerência e não se tornar objeto de explicação.

Os debates entre historiadores, a ocorrência de mudança de fatos e constante, e restrita entre eles, mas para pessoas comuns, os leitores de história, a narrativa historiográfica é simplesmente vista como passado, e nesse passado esta relatada a verdade absoluta dos fatos, não existe uma possível constante mudança.

Síntese do texto Passagens de Antiguidade Romana ao Ocidente Medieval: Leituras Historiográficas de um Período Limítrofe por José D’Assunção Barros

Jose D’Assunção Barros traz o tema da Antiguidade Romana ao Ocidente Medieval, com os diversos historiadores que sintetizaram essa passagem, e as mais diversas fontes e teorias. Podem ser estudados todos os acontecimentos que seriam prováveis para o fim da Antiguidade, são vários os recortes analisados, gerando denominações distintas.

É citado que o fim do mundo antigo e a emergência da Idade Média existem uma grade zona temporal cheia de ambigüidades. Esse período denominado Antiguidade tardia, ou para outros historiadores Alta Idade Média ou de Primeira Idade Média. Para alguns o fim e para outros um grade começo.

No inicio do texto é nos colocado que um acontecimento demarcador, quando, o mundo antigo se modificando para o mundo medieval quando a Igreja Cristã como força política.

São várias as maneira de apresentar os acontecimentos desse período, em um momento historiadores apresentam a época da civilização Greco-romana como aquela que teria desaparecido abruptamente. Outros mostram a idéia da civilização Greco-romana foi definhando gradualmente. Nessa transformação a cada momento o Império Romano se transformando nas novas realidades civilizacionais, que se transformaria no período medieval, sendo que de um lado o Império Bizantino e de outro a civilização ocidental cristã partilhada pelos novos reinos europeus. Como se tornou um sistema complexo, era fácil examinar seu rápido desaparecimento.

Analises que indicam o Império Romano como um grande ser vivo, o historiador Piganiol, afirmou que a civilização não morreu de morte natural, ela foi assassinada. Foram fatores externos que culminou na queda de Império, o século III foi marcado por intensas guerras, o que levou ao futuro Império Bizantino, a parte ocidental, não resistia aos ataques bárbaros. Na mesma linha de raciocínio, Arther Ferril mostra a idéia de que o marco para a queda do Império se ocasionou com deposição de Rômulo Augusto, o ultimo imperador romano e isso contribuiu para a destruição do poderio militar.

Os saques de Roma pelos Visigodos, os ataques bárbaros, deram inicio a uma irremediável destruição. Contribuindo muito com invasões ou migrações germânicas, o que gerou mais conflitos entre povos germânicos e romanos a partir do século III. Outro acontecimento marcante foi o fatos de que os godos já tinha aniquilado legiões romanas em Adrianópolis em 378 d.C, os saques visigodos de 410 d.C e vândalos de 455 d.C, tudo fechando com a deposição de Rômulo Augusto em 476 d.C.

O historiador Ferdinand Lot, um dos defensores de que o Império Romano entrou em declínio, com a frase “o Império Romano morreu de morte natural”. Na visão de Lot, as crises sociais, econômicas, e políticas por um Estado Interventor, corrupto e burocratizado que substituiu a antiga autoridade senatorial. Alem do Império Romano nunca conseguir se recuperar da crise, a mova organização militar somado aos povos germânicos que se destacaram de forma mercenária.

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