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Os Marginalista e Keynes

Por:   •  29/10/2018  •  1.588 Palavras (7 Páginas)  •  304 Visualizações

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Clark, outro marginalista, pondera ao dizer que a produtividade marginal do trabalhador não deve ser utilizada como medida de distribuição de renda, já que é enganosa. A produtividade marginal é o valor pago pelo produto e não pela mão de obra. Mas se fossemos olhar na ordem normativa, teríamos uma proximidade da distribuição de renda justa e eficiente à produtividade marginal.

Uma crítica de Bohm-Bawerk a Clark seria sobre a distribuição de renda, se a produtividade marginal determina salário e se esse último é menos que a PMg, então há uma exploração entre trabalhadores. Essa exploração é diferente da tratada por Marx e que se dá, principalmente pela produtividade marginal do capital.

Esses modelos se tornam ‘’algebrizados’’ quando foi introduzido a Teoria do equilíbrio geral por Walras, ele passa a derivar as utilidades achando o equilíbrio de mercado, incluindo a subjetividade das utilidades que cada bem possui para cada indivíduo. O seu princípio parte de que se o mercado (n-1) está em equilíbrio, enésimo também estará.

Daniel Oliveira Costa 201551050

Por que Keynes refuta a hipótese de que poupança determina investimento? Como é determinada a poupança?

Keynes apresenta a ideia de que a renda pode é usada de duas formas: consumida ou poupada. Isso é determinado pela propensão marginal a consumir do indivíduo, que segundo Keynes é constante e a outra parte dessa renda é poupada. Essa parte da renda poupada é referente a proporção marginal a poupar, que por lógica seria (1-Pmgc).

Essa poupança tem 3 destinos e não somente o investimento, um desses seria o entesouramento, ou seja, o ato de reter moedas no bolso, em casa, ou até mesmo escondido. Outra opção seria o investimento em títulos, títulos do tesouro, aplicações em firmas e a outra opção seria próprio investimento. Um dos motivos de não investir é dado ao risco, caso opte por reter moeda você tem uma preferência maior pela liquidez e os títulos têm maior risco, portanto, maior retorno.

Qual contexto Keynes viveu? Como suas experiências se refletem na sua contribuição para o desenvolvimento da teoria econômica?

Keynes viveu na primeira guerra mundial e na crise de 29, a crise de 29 teve grande repercussão, já que a política atual não conteve a queda do produto, eram feitas políticas para incentivar a firma, mas o ambiente era de incerteza. Keynes, crítico de princípios clássicos de não intervenção estatal, supôs que o motivo da crise seria a falta de política pública para impulsionar a economia, com grande obras e investimento em infraestrutura.

Essa política se tornou um forte da economia americana até a década de 70, onde a teoria keynesiana se pôs em xeque, quando os EUA enfrentaram uma crise inflacionária e uma estagnação da economia.

Quais as principais críticas feitas por Keynes aos clássicos?

Keynes questionou os clássicos em relação ao nível de emprego, que segundo os clássicos, os salários são flexíveis, ou seja, as firmas e os trabalhadores negociam entre si a fim de obter um equilíbrio de mercado e quando se tem muita demanda ou muito desemprego o preço dos salários iriam diminuir até chegar a seu nível de equilíbrio.

O modelo dele considera que os salários são rígidos no curto prazo, não podendo-se alterar, isso faz com que, em momentos de crise, haja altos níveis de desemprego, já que as firmas não estão dispostas a pagar o mesmo preço pelos trabalhadores.

O que é Demanda Efetiva? Como ela afeta a decisão de produção das firmas e o fluxo de renda da economia?

Keynes critica a lei de Say, que diz que toda oferta cria sua demanda, como exemplo seria a própria crise de 29, uma super produção na qual não se tinha demanda suficiente. A demanda efetiva é aquela que se realmente consome bens e serviços, dada essa demanda as firmas operam a fim de atender essa demanda.

Por que pode haver subinvestimento? Qual o papel das políticas anticíclicas nesse caso?

O subinvestimento seria quando se tem um nível de poupança, mas as empresas não estão dispostas a investir dado um risco muito alto, devido a uma crise política, econômica, institucional ou internacional.

O papel das políticas anticíclicas é quebrar esse risco ou incerteza e fazer com que se retome o investimento. Essas políticas são adotadas principalmente para a suavização nos componentes do produto, para que não haja ‘’surpresas’’ a fim de não causar riscos.

Como é determinado o nível de produção no Curto Prazo?

O nível de produção no curto prazo é independente da variação da população, avanços tecnológicos e produtividade de longo prazo, já que não há grandes mudanças no curto prazo, sendo que a única variável que pode ser alterada é a quantidade.

Como é determinado o nível de investimento no Longo Prazo?

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