China antiga
Por: Carolina234 • 28/2/2018 • 2.593 Palavras (11 Páginas) • 314 Visualizações
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Fonte: https://goo.gl/G583iK
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- No final, o muro tinha mais de 9 metros de altura e chegou a medir 7.300km, equivalente a toda extensão da América do Sul.
Quando o imperador chegou no fim de seus dias, ele decidiu que sua morte tinha que ser tão importante quanto a sua vida. Os chineses acreditavam que você pode levar objetos consigo para o outro lado da vida, e Qin ShiHuang não ia levar pouca coisa. Ela mandou construir uma tumba na qual colocou um exército de 8 mil estatuas de guerreiros Terracota, mas não eram cópias de um mesmo molde, cada estatua era um cópia exata de pessoas que acompanhavam o imperador quando ele estava vivo. Porém, se alguém ousasse entrar na tumba para perturbar o sono do imperador, arcos disparavam flechas automaticamente.
Fonte: http://goo.gl/xGUI4t[pic 8]
- O exército de Terracota adornava o mausoléu do imperador Qin Shi Huang
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Enquanto Qin Shi Huang se proclamava o primeiro imperador da China, Roma, por exemplo, ainda não era um império e nem sequer controlava a Itália inteira. Em 221 a.C. Roma era uma república e era governada por um grupo de pessoas cultas chamadas senadores. Vinte anos mais tarde, em 201 a.C. depois de conquistar a poderosa cidade de Cartago, Roma continuava a estender seu território, porém ainda era uma republica sem imperador. Vários anos mais tarde, em 51 a.C. um grande general chamado Júlio César conseguiu conquistar terras Gaulesas estratégicas e deu origem a formação do grande império romano. No ano 27 d.C., seu filho adotivo Otávio sagrou-se ao posto do primeiro imperador romano.
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Em 551 a.C., enquanto a China estava em plena era dos reinos combatentes, nasceu um homem muito especial. Com o passar dos anos, tornou-se um grande sábio, que com os seus ensinamentos criou uma doutrina que caracteriza a cultura chinesa ainda hoje, mais de 1.000 anos depois. Confúcio nasceu numa família pobre, no entanto, isso não o impediu de estudar e trabalhar muito até se tornar ministro de uns dos reis que lutava pelo poder. Mas um dia cansado de tanta violência, traição e mentira, Confúcio abandonou o cargo de ministro e se dedicou a caminhar entre um reino e outro com o objetivo de compartilhar sua sabedoria. Os livros de Confúcio pregam oito virtudes básicas: o respeito pelos outros; a tolerância; o perdão; fidelidade; a devoção; confiança; o dever e o culto aos antepassados. Essas são as oito virtudes que o homem deve seguir para ser bom e honesto. A popularidade de seus ensinamentos cresceu, mas somente 350 anos depois a sabedoria de Confúcio iria tornar-se popular em toda China. Isso aconteceu durante a dinastia Han. Nessa época Confúcio havia se transformado em uma figura lendária e seus seguidores chamavam-lhe de mestre Kong, seus ensinamentos serviam de guia espiritual e eram praticados como uma religião.
Essa doutrina era conhecida como Confucionismo, mas ela não era a única reunião na China Antiga, também existia o: Taoísmo e o Budismo. Cada pessoa tinha o direito de escolher e praticar livremente sua religião. As três eram fundamentadas na busca de uma harmonia interior que está em relação direta com a harmonia da natureza.
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Na china antiga, as pessoas acreditavam que o universo era o produto do equilíbrio entre forças opostas. Isso também era válido para as pessoas, ou seja, qualquer dor ou mal-estar era reflexo entre o desequilíbrio de forças do corpo que estariam em desarmonia com o universo.
A medicina tradicional chinesa é a ciência que busca recolocar o homem em estado de equilíbrio e harmonia com a natureza, por exemplo, a cabeça é como o céu, os pés são como a terra, os braços e a pernas são as 4 estações, a respiração é o vento, e o sangue a chuva. Para estar sadio todas as forças deviam coexistir em harmonia, por isso os médicos recorreriam frequentemente a extratos de ervas, frutos, grãos e minerais.
Muitas vezes os chineses recorriam à acupuntura, eles acreditavam que enfiando essas agulhas finas na pele estipulariam a energia do corpo a fluir corretamente, contribuindo assim para restabelecer a harmonia natural do paciente.
A harmonia com a natureza era muito importante para a cultura chinesa. Isso podia ser observado através da projeção de belos jardins. Projetar jardins era uma arte como uma pintura onde o jardineiro tinha que combinar plantas, flores, água e animais para construir um lugar de perfeita paz, tranquilidade e harmonia.
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Ao invés de escrever palavras com letras, os chineses tentaram capturar a essência da coisa em si. Para que escrever a palavra “pássaro” se é possível desenhar um pássaro traçando algumas linhas?
Esse tipo de escrita é chamado de pictograma. Os pictogramas não representam sons e, sim, o próprio objeto.
Os pictogramas foram utilizados na china pela primeira vez por volta de 1500 a.C. Com o passar dos séculos, eles foram evoluindo e apesar de não parecem tanto com os objetos que representavam ainda davam uma ideia do objeto, por exemplo, o símbolo de arvore desenhado várias vezes significava floresta é por isso que agora eram chamados de ideogramas. Hoje, a escrita chinesa tem mais de 20 mil ideogramas. A escrita chinesa não servia apenas para a comunicação, era também uma arte. A caligrafia chinesa era tão apreciada quanto as pinturas.[pic 14]
Fonte: http://goo.gl/fuyA0S
- Os calígrafos famosos e talentosos tentavam capturar a essência e a beleza das coisas ao pintar os
Ideogramas em papel de arroz.
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[pic 16]Foram os chineses que descobriram a bússola. A primeira referência é datada de 1040 descrevendo uma agulha imantada presa em um bambu, em recipiente com água e que os metais com esta propriedade sempre apontam para o norte. Os chineses também inventaram o papel, o carimbo e a tinta, ou seja, a primeira forma de impressão, inventaram a pipa, porcelana, a primeira calculadora, a pólvora (mistura de sais, enxofre e carvão vegetal). Eles acreditavam que os fogos de artifício espantavam os maus espíritos.
- Mulheres chinesas preparando seda numa gravura do século XII
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