Acompanhamento
Por: Sara • 28/2/2018 • 1.791 Palavras (8 Páginas) • 328 Visualizações
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Entretanto, segundo Hobsbawn, o ideal dos sanscullotes não poderia ser realizado. Eles poderia, somente, dificultar o crescimento economico frances daquele periodo. Além disso, o sansculotismo foi tão desanparado que foi praticamente esquecido.
Segundo Hobsbawn, a burguesia, na Assembleia Constituinte, tomou providencias para a racionalização e reforma da França. Economicamente, suas pespectivas eram liberais. A Contituição de 1791, firmou uma democracia exessiva atraves de um sistema de monarquia contitucional, baseada no deireito de voto censitário dos cidadãos ativos, e esperava-se que os homens passivos concordassem com tal dominação, mas isto não aconteceu.
Para o autor, a monarquia pode até ter sido apoiada por uma grande fração burguesa ex revolucionário, mas não podia confrontar o novo regime. Tais problemas, somados a oposição do clero, fez com que o rei ficasse desesperado e tentasse fugir, mas foi capturado, fazendo com que o republicanismo se tornasse a força das massas, pois os reis que deixam seu povo, perdem a lealdade.
Todavia, a economia livre dos moderados, elevou as flutuações dos preços e alimentos, e por consequencia, a militancia dos pobres nas cidades, principalmente em Paris. A eclosou da guerra, tornou a situação mais grave ainda, fazendo com que houvesse uma segunda Revolução em 1792, sendo esta a Republica Jacobina.
Segundo Hobsbawn, para os franceses, a guerra levaria a liberdade e a convicção de que a pátria deveria libertar aqueles que estavam sofrendo com a tirania. Além disso, também seria a solução de muitos problemas internos.
O autor nos mostra que a guerra foi declarada em abril de 1792, a monarquia foi derrubada em agosto-setembro e a Rebuplica foi estabelecida. Todavia, é importante ressalta que a guerra possuia sua própria lógica. O partido dominante no período eram o girondino. Entretanto, para Hobsbawn, somente metodos revolucionários poderiam ganhar a guerra. Assim, a Republica Francesa descobriu a guerra total.
Hobsbawn nos mostra que os sansculottes saudaram o governo revolucionário. Já os girondinos temiam as consequencias de uma revolução de massas, mas também queriam expandir a guerra para uma cruzada ideologica de libertação, desafiando a Gra Bretanha, que era um grande rival.
Contudo, o autor nos mostra que a expansão da guerra, principalmente quando esta ia mal, acabou fortalecendo a esquerda. A Gironda acabou sendo levada a ataques contra a esquerda, que não estavam bem calculados, havendo assi, uma revolta provinciana em Paris. Os sanscullotes então planejaram um golpe e instauraram a Republica Jacobina.
Segundo Hobsbawn, a primeira tarefa deste regime foi mobilizar o apoio das massas contra os notáveis e girondinos provincianos e preservar o apoio dos sansculottes, cuja algumas a exigencias coincidiam com as jacobinas. Uma nova Constituição que havia sido retartada pelos girondinos foi proclamada. Esta foi a primeira contituição democratica de um estado moderno.
Para o autor, o centro do governo, representou uma aliança entre jacobinos e sansculottes, inclinando-se assim, para a esquerda. Tal fato foi refletido no Comitê de Salvação Pública. Este perdeu Danton, mas ganhou Robespierre. Ele acreditava que a Republica Jacobina não foi constituida para ganhar guerras, mas efra um ideal.
Todavia, segundo Hobsbawn, Robespierre e a Republica foram obrigados a afastar o apoio popular. Apesar do regime ser uma aliança entre a classe média e as masssa trabalhadora, para os jacobinos,as conscensoões sansculottes eram toleradas por ligar as massas ao regime, sem aterrorizar os proprietários. Além disso,as necessidades da guerra tornava necessario a centralização e a disciplinalização realizada por parte do governo. Por fim, as necessidades economicas da guerra, afastaram o apoio popular.
Logo, para Hobsbawn, as massas descontentaram-se e ficaram resentidas. Enquanto isso, os defensores moderados da Revolução espantaram-se com o ataque contra a oposição direitista, planejajada por Danton. Todavia, Robespierre conseguiu o apoio dos moderados, por eliminar a corrupção, o que representava restrições a liberdade e a ação de ganhar dinheiro.
Hobsbawn nos mostra, então, que por volta de abril de 1794, a direita e a esuqerda pararam na guilhotina. Aqueles que seguiam Robespierre estavam, assim, politicamente isolados. A crise e a guerra que os mantinham no poder.
Segundo Hobsbawn, o fim da Revolução ficou conhecida como Termidor. Esta corresponde a fase dos sansculottes e dos cidadãos corretos de bonés vermelhos que se viam como Brutus e Cato. O periodo não foi comodo, pois a maioria sentia fome e medo. Apesar disso, para o autor,este foi tao terrivel e irreversivel quanto a primeira explosão nuclear. Os exercitos do antigo regime foram varridos da Europa.
Todavia, para Hobsbawn, o problema consistia em alcançar estabilidade politica e avanço economico em bases liberais. Os termidorianos não possuiam apoio politico, sendo apenas tolerados, e além disso, enfrantavam uma revivida reação aristocratica e os pobres sansculottes de Paris. Em 1795, foi, então, elaborada uma constituição de controles e balanços para que pudessem se proteger. As viradas da esquerda para a direita os mantiveram em um fragil equilibrio, a medida que dependiam do exercito para dispersar a oposição. O resultado foi o governo de um general.
Para o autor, o Diretório dependia do exercito para mais do que a supressão de golpes e conspirações. A inatividade era a unica alternativa para manter um governo fraco, mas a classe média precisava de expansão. O exercito, então, conquistou, pagou-se a si mesmo e suas pelhagens e conquistas resgataram o governo, resolvendo, desta forma, o problema.
Segundo Hobsbawn, este exercito foi formidavel e se transformou em uma força de combatentes profissionais. Além disso, se tornou independente de recursos que apoiavam forças mais ortodoxas. Os generais
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