Trabalho de Geografia Anhanguera

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Seu corpo docente é formado por mais de 40 professores efetivos, distribuídos pelo conjunto de classes da escola. A complementação das ausências que, por ventura, acontecem, são desempenhadas por professores eventuais, para que se mantenha a qualidade do ensino e se cumpra a carga horária regulamentar.

Como foi enfatizado no primeiro parágrafo, há diferentes classes sociais interagindo dentro da mesma unidade. Existem conflitos como em quaisquer outros lugares, porém, há atenção especial mediante a um Professor Orientador que, por sua vez, tem o trabalho de Mediação dos Conflitos apresentados no ambiente escolar.

A maior parte dos frequentadores da escola é menor de idade. Porém, alguns alunos que se utilizam do período noturno, possuem algum vínculo empregatício ou desenvolvem alguma atividade, lícita, remunerada.

A convivência em ambiente escolar acaba levando a constituirmos diversas questões para o melhor desenvolvimento do ensino.

Infelizmente, a maioria das escolas públicas aderem, ainda, ao pensamento da Escola Tradicional, onde o professor é o conhecedor e detentor de toda a informação e o aluno, por sua vez, o objeto a ser preenchido pela informação.

Conforme as aulas de Fundamentos Fisolóficos e Sociológicos da Educação, apresentadas de forma clara e de fácil entendimento pelo Professor Luiz Fernando Crespo, atentamos para o pensamento Escolanovista, ou seja, da Escola Nova, onde o aluno deixa de ser apenas um receptor de informação e, por sua vez, o professor deixa de ser o principal elemento da educação por assim dizer, transformando o aluno em indivíduo crítico, a educação passa a ser individualizada a cada ser e não mais como um todo, onde o conteúdo é o que passa a ser sempre o significado.

Por assim dizer, como deveríamos desenvolver novas técnicas a partir do Movimento Escolanovista?

Ao passo que dizemos que o aluno é, a partr do Movimento Escolanovista, um ser individualizado na busca do saber e que o professor deve verificar sua necessidade pessoal, mostra-se claramente que uma sala de aula superlotada, tal qual no modelo da Escola Tradicional, elenca sérios problemas para o desenvolvimento do novo modelo de escola. Não consegue, o professor, dar a atenção necessária à individualidade de cada aluno. Este é apenas um dos problemas apresentados pela Escola Tradicional.

Ainda não vigora oficialmente o Modelo Escolanovista, o que existe é o pensamento do Movimento. A mistura de pensamento entre o modelo de Escola Tradicional e o modelo de Escola Nova pode trazer benefícios à educação. Entretanto, a Escola Nova acrescenta melhorias à idéia da Escola Tradicional, muito embora alguns métodos desta escola, ainda, serem arcaicos.

Por outro lado, nem sempre métodos antigos são ineficazes, só lembrar que a exposição da aula através do quadro negro é uma delas. O que não pode acontecer é, apenas, aplicar o conteúdo sem conseguir demonstrar sua praticidade, ou seja, levar a informação por levar, sem algo concreto, real por trás da matéria desenvolvida.

O Objetivo desta fundamentação é acrescentar diretamente ao desenvolvimento dos alunos dentro e fora da sala de aula, fazendo com que haja interesse pelo saber, de forma que este indivíduo consiga, por si só, buscar seus próprios métodos de aprendizagem, uma vez que cada ser tem sua peculiaridade e, por assim dizer, uma maneira única de fixar em sua mente o conhecimento, ora adquirido.

Quando se pensa na metodologia a ser aplicada, temos que verificar uma maneria de seduzir o aluno para que este sinta prazer e necessidade de aprender. Com isso, devemos envolver assuntos ligados ao dia-a-dia deste indivíduo, trazendo seus amigos, família, sociedade para o convívio interdisciplinar. Utilizar-se dos mecanismos de tecnologia e interação social é um meio de atentar o aluno às rotinas do saber, dentre elas: sala de informática, visita de campo, trabalhos em conjunto com a comunidade, pesquisas em bibliotecas, sejam elas virtuais ou não, pois, através delas, ou seja, da linguagem dos alunos, é que conseguiremos transmitir a informação que tanto lhes ajudará futuramente.

Apenas colocá-los diante de um quadro negro e aprensetá-los a uma aula expositiva não vai fazer com que estes alunos consigam vislumbrar o que se faz necessário: a vontade de querer se aprofundar e aprender mais sobre o tema e/ou disciplina desejada.

Ao passo que começar o ano letivo, como de praxe, haverá a apresentação da classe, bem como do professor, para que nesse primeiro contato já haja a interação dos indivíduos.

Em um segundo momento, o professor irá apresentar sua metodologia de trabalho, explicando como deverá ser o ano letivo.

Aulas expositivas são necessárias, para que o aluno saiba do que se trata determinada linha de raciocínio ou mesmo a disciplina a lhe ser transferida. Ao passo que haja a exposição, a técnica a ser desenvolvida é a de fixação do material abordado através de pesquisa, seja ela no campo físico, livros, revistas, jornais, seja ela no campo virtual, através dos computadores.

O próximo passo a ser dado é a discussão do material pesquisado, de forma conjunta, todos os alunos, posicionados em círculo na sala de aula, exporão suas pesquisas afim do debate do tema abordado.

Para que haja equilíbrio, a próxima parte do trabalho é a funcionalidade deste tema estudado. Como poderemos aplicá-los no dia-a-dia, o que nos trouxe de novidade, o que realmente aprendemos com determinada temática. Aplicar as pesquisas no campo real é de suma relevância para a fixação do material estudado na mente do aluno. Aulas de campo são imprescindíveis.

Após esse roteiro, o professor fará avaliações e conseguirá verificar a dificuldade de cada aluno, podendo, assim, dar-lhe o atendimento individual e peculiar, o qual faz parte do novo método de ensino, Movimento Escolanovista.

Este roteiro segue durante os quatro bimestres do ano. Cabe salientar que quem não obtiver média satisfatória de aprendizagem será incluído em um reforço interdisciplinar para que outro professor, com menos alunos e no seu contraturno de estudo, faça