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A Economia colonial a economia agroexportadora capitalista

Por:   •  21/12/2018  •  1.952 Palavras (8 Páginas)  •  528 Visualizações

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Desta forma, com o surgimento do pré-capitalismo e sua transição para então, se consolidar de modo geral como o novo modo de produção predominante, surge a economia capitalista exportadora, fortalecendo ainda mais sua transição na américa latina, com seus aspectos de produção precisamente dito capitalismo industrial. Sendo que, durante esse período a exportação primária matizou-se nos produtos naturais da Amazônia, sobretudo a Borracha.

Todavia, vale a pena enfatizar que na Amazônia o trabalho escravo foi substituído pelo o aviamento que seria a capacidade de um determinado estabelecimento comercial produzir lucro em cima do trabalho e de sua mercadoria através da exploração, era de certo modo uma escravidão camuflada, usando a exploração para a obtenção de lucro, isso em meados do século XIX.

Contudo, a economia brasileira durante o século XVII até o início do XIX se predominava a estrutura do café, o qual envolvia setores agrários e industrial produtivo, uma vez que a economia brasileira se constituía na acumulação cafeeira, isto é, se organizavam em grandes estruturas de monocultura, logo se manteve forte. Entretanto, segundo Cardoso de Mello (1982, p.123) o café teve dois ciclos, sendo eles o crescimento da economia cafeeira e a sua crise com a taxa de cambio e a queda da demanda externa. Ressaltando, sobretudo sua crise, a qual pressupõe do seguinte:

“Porém, na crise que havia sido até então, aparece delineada já nos anos de 1897/9, decorrente da baixa dos preços internacionais e internos do café, da bancarrota financeira do Estado. Apesar da crise a produção se manteve em alta, uma vez que as margens de lucro auferidas previamente eram extremamente elevadas, assim como os salários monetários caíram. (Pág. 3 BRAGUETO) ”.

Para encontrar meios favoráveis que sustentassem a produção do café, que na época era a base econômica do Brasil, deu-se a Política de Valorização que na verdade foi uma série de medidas econômicas adotadas pelo Governo Federal para tentar conter a sua desvalorização no mercado internacional. Porém, sua situação se agravou, devido aos acontecimentos no mundo, sobretudo a guerra, isso durante o ano de 1914, o que causou uma elevada demanda das exportações, resultando na queda dos preços do café em nível internacional. Em 1917 a situação sair de controle e deflagra de forma brusca, uma vez que a acumulação do café fez com que os estoques se abarrotassem, pois, a guerra impossibilitava a exportação do produto para o mercado.

Com a ajuda do governo através das Políticas de valorização a produção do café conseguiu se reestabelecer. Apesar das transformações a economia cafeeira ainda apresenta uma importância para a economia, uma vez que durante o ano de 1931 a política cafeeira foi transferida pelos Estados produtores para o Governo Federal, a princípio com a criação do Conselho do Café.

“Conforme Guarnieri (1979, p.23), no ano de 1933 havia a perspectiva de a safra atingir 30 milhões de sacas, enquanto que as possibilidades de exportação não passavam de 15 milhões, e os estoques governamentais se aproximavam de 16 milhões de sacas. Diante deste quadro no início de 1933 o CNC foi extinto e substituído pelo Departamento Nacional do Café. (DNC), representado o passo definitivo da passagem do controle da política cafeeira das mãos dos Estados para o governo Federal. BRAGUETO, Pag.13) ”.

Desta forma, a estrutura do café teve outros rumos e a economia começou a se modificar de maneira intensa, isto é, a implementação da industrialização pesada passou a fazer parte do novo cenário econômico brasileiro, isso durante o ano de 1950, trazendo consigo a marca da divisão social do trabalho, a qual tonar a indústria o centro econômico de expansão. Contudo, o café não era mais a única mercadoria que movia o setor econômico brasileiro, e a economia cafeeira passou a desaparece, sendo que em 1959 o café passou por sua crise decisiva, logo com seus excedentes de capital cafeeira passando para o industrial, tornado o Brasil industrializado.

“Em linhas gerais estas foram as características que marcaram a passagem, no Brasil, para uma nova Fase de acumulação, comandada pelo capital monopolista. No entanto, a consolidação da segunda Revolução Industrial no Brasil fez-se em dois momentos: o primeiro esforço de industrialização pesada, com o Planos de Metas no quinquênio 1956/1960 e, passada a crise de 1962/67, ingressariam em sua etapa culminante (a do “milagre brasileiro”), entre 1967 e 1974, que se entende – embora com uma desaceleração- 1980, quando concluímos a instalação dos bens de consumo duráveis, de bens intermediário e de capital. (CANO, 1993, p.19). (BRAGUETO. Pág.17) ”.

Logo, a industrialização brasileira sofreu mudanças estruturais, sob o impulso do Planos de Metas em um tempo moderadamente curto e planejado pelo Estado, provocando um certo desequilíbrio em seu capital. Desse modo, a economia passou por alguns declínios, sendo que durante o ano de 1967 sua recuperação se deu por “influência da política fiscal e monetária mais folgada do segundo governo militar. Como no período de crescimento de 1956/61, os setores mais dinâmicos da indústria de bens de consumo duráveis e o de bens de capital. (BRAGUETO p.18) ”

Segundo Oliveira (1986) a fase do modo de produção capitalista, a qual se dava em monopolística, isto é, em competições de monopólio, sucedeu da drenagem agrícola em duas pontas de processo produtivo, as de consumo e a da circulação. Sendo que a primeira se dava pelos altos preços que tinha que se pagar pelos produtos industriais e a segunda pelas vendas dessa produção uma vez que, “as necessidades da acumulação monopolística, pelas suas proporções, desencadearão novos processos de articulação da economia e do território nacional, redefinindo sua regionalização. (BRAGUETO. Pág. 22) ”. Portanto, sua trajetória econômica industrial é composta por disputas monopolistas. Porém, a economia do Brasil tem seus avanços, em uma caminhada lenta e tardia em comparação a outros países, que por sua vez já são desenvolvidos.

Conclusão

O capitalismo no Brasil deu-se de forma lenta e tardia, contextualizado em um período histórico marcado pela mudança repentina de um modo de produção que predominava em todo território brasileiro para um recém descoberto, uma vez que o Brasil diferente de países europeus, passou do modo de produção escravista para o capitalista de maneira desordenada e sem uma organização econômica estável, sendo que a economia da época era baseada no trabalho escravo, que por sua vez

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