Roteiro Filosófico Pré-socráticos
Por: Rodrigo.Claudino • 26/12/2017 • 2.768 Palavras (12 Páginas) • 290 Visualizações
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para Sócrates o homem deveria deter uma postura humilde diante do universo do saber, como disse a pricípio "só sei que nada sei". Assim, utilizava-se da maiêutica, através do diálogo e ironia, com a finalidade de demonstrar a ignorância do homem diante da realidade e, dessa forma permitir que fossem criadas novas idéias e que despertasse o conhecimento nas almas. Diante disso, tal filósofo areditava que a melhor maneira de um homem com virtudes viver seria buscando constantemente o desenvolvimento da sua razão e do seu conhecimento.
4. PLATÃO DE ATENAS
Discípulo de Sócrates, possuía uma linha de raciocínio próximo porém mais aprofundados. Sua filosofia foi baseada em dois mundos, duas espécies de realidade, a sensível e a inteligível. A realidade sensível estava ligada aos sentidos e percepções, era um mundo imperfeito que sofria constante mudança, uma sombra do real mundo das idéias. Já a realidade inteligível, considerada superior, tratava do mundo das ideias que eram únicas e imutáveis e da vida concreta e duradoura. Para Platão, a única maneira de conhecer a realidade seria através da razão e das idéias pois os sentidos podiam enganar.
Para o pensador, a matéria era a adversária da alma e os sentidos se opunham à mente. Dizia que o corpo material aprisionava e isolava o espírito humano da realidade e só seria capaz de presenciá-la quando saísse do corpo.
Platão acreditava nos métodos de debates como formas de alcançar o conhecimento, e a educação deveria ajudar no desenvolvimento intelectual dos alunos.
Outro questão que defendia era de que a justiça era muito importante dentro de uma sociedade, ela unia o Estado ao indivíduo e nenhuma sociedade poderia manter-se sem.
*****5.ARISTÓTELES DE ESTAGIRA
Defendia que o conhecimento poderia ser captado pelo próprio mundo em que vivemos. Para ele, a felicidade era o único objetivo do homem, e se, para encontrar essa felicidade era necessário fazer o bem ao outro, então ele acrditava que o homem era um ser social e político.
Acreditava que a melhor forma de se governar era aquela em que possibilitaria a cada pessoa praticar suas melhores habilidades vivendo de forma mais agradável, criticando por isso a ditadura. Para ele, o Estado era uma necessidade, o indivíduo não conseguiria ser concebido sem ele. É uma união que tem por finalidade a virtude e a felicidade universal.
Procurava ligar-se mais aos fatos empíricos, contemplando os fenômenos naturais e desenvolveu amplamente uma reflexão da justiça, considerando justo quem respeitava as leis e injusto os que não as respeitassem. Classificava a justiça como uma virtude, de maneira que transformou-a no foco do ramo do conhecimento humano. E foi ele quem preconizou a divisão dos três poderes do Estado.
6. AGOSTINHO
para Agostinho, Deus era o princípio de todas as coisas. Considerava que a justiça adotava a lei divina como parâmetro, fonte legítima do costume. Essa lei era imutável e universal.
Agostinho dizia que antes do pecado original, a sociedade humana havia passado por uma fase de esplendor onde todos era iguais, puros, imortais e viviam como irmãos, chamada de Cidade de Deus. Porém surgiu a Cidade Terrena com a queda do homem, e com ela, a miséria, a morte e a paixão. Como forma de adaptação dessa nova forma de vida, foram criados o Estado, o Direito e suas instituições. O Estado tinha como função prover a paz, no entanto, mantinha-se subordinado pela Igreja, de modo que a lei terrena ficava abaixo da lex aeterna.
Considerava a justiça uma virtude, elemento essencial ao Direito e defendeu a República como forma de governo justo.
Agostinho considerava a lex aeterna uma determinação divina para manter a ordem natural e impedir a sua violação.A lei natural, reflexo da lei eterna, estaria gravado no coração do homem. Já a lei humana ou terrena deveria ser a própria lei eterna adaptada à realidade concreta com a finalidade de manter a ordem.
7. TOMISMO - SAO TOMÁS DE AQUINO
Conciliou em seu pensamento a filosofia aristotélica com os dogmas religiosos, estabelecendo harmonia entre a razão e a fé, de modo que o que era considerado verdadeiro na Teologia necessariamente deveria ser na Filosofia.
Influenciado por Agostinho, definiu quatro especies de lei denominadas de lei eterna, natural, divina e humana. A lex aeterna representava a razão divina no governo do universo e dela todas as leis humanas se derivavam. A lei natural era a participação da criatura racional na lei eterna, tinha por fundamento o fazer o bem e evitar o mal. a lei divina, reunião dos ensinamentos de Deus e orientadores da conduta terrena, seria a complementação aos preceitos gerais e abstratos da lei natural. a lei humana surgiu da necessidade de que o homem tinha de viver em sociedade e evitar que cometessem o mal alcançando a paz dos homens.
Para Tomás de Aquino a lei seria justa se não contrariasse a natureza. Segundo ele, justiça se definiria como um hábito de constante vontade a que se dá ao outro o que é seu.
8FILOSOFIA MODERNA
A) JOHN LOCKE
Para Locke o conhecimento era obtido através das experiências e não por deduções ou especulações. As experiências científicas deveriam ser baseadas na observação do mundo, descartando àquelas explicações embasadas na fé.
Locke afirmava que a mente humana nascia em branco e com as experiências obtidas na vida iam se formando seus conhecimentos e personalidade. Todos nascem bons, iguais, independentes e em paz. No entanto, numa sociedade via-se como necessário a presença de um líder que pudesse julgar as controvérsias que surgiam.
quanto a visão política, o filósofo criticou o direito divino dos reis e afirmava que a soberania residia na população e não no Estado, este apesar de ter supremacia, deveria respeitar as leis natural e civil.
Outra questão defendida foi a separação da Igreja do Estado e a liberdade religiosa, e ainda, a divisão do poder em Executivo, Legislativo e Judiciário, sendo o segundo o mais importante por representar o povo.
B)THOMAS HOBBES
Segundo Hobbes o homem era naturalmente egoísta e agressivo e vivia em guerra uns contra os outros, lobos do próprio homem. Diante do medo das ameaças de guerras e da autodestruição via-se como necessidade
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