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Resenha "O Príncipe", Maquiavel

Por:   •  31/5/2018  •  1.084 Palavras (5 Páginas)  •  392 Visualizações

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No capítulo seguinte, Maquiavel disserta sobre a sabedoria do governante de lidar com adversidades. O italiano diz que o príncipe não deve manter-se neutro, mas também precisa ser cauteloso quando for realizar alianças, deve-se evitar ao máximo aliar-se aos mais poderoso, pois o mesmo aliado pode voltar-se contra o monarca.

A respeito de bons conselheiros e ministros –capítulos XXII e XXIII- Maquiavel aborda a questão de que a imagem do princípe está associada a esses membros do governo, cabendo ao monarca escolher pessoas sábias e respeitosas. O príncipe deve também evitar os aduladores e tomar cuidado com os conselheiros que são muito queridos, pois esses podem tomar-lhe o trono.

No capítulo XXIV, o filósofo discorre sobre a perda dos reinados de certos príncipes, como o rei de Nápoles., acusando-os de não ter alimentado a amizade com o povo e com os grandes e também de não ter dado bons exemplos e armas ao exército.

No penúltimo capítulo, Maquiavel trata sobre a falta de iniciativa e de estagnização dos monarcas em não garantir maior segurança e prevenção das cidades no que diz respeito às suas estruturas –diques e barragens, por exemplo-. Sendo assim, o príncipe deve adequar-se às mudanças físicas e sociais, devendo governar de acordo com as tranformações.

Finalmente, no último capítulo da obra, é retomada a finalidade da obra. Isso se dá quando Maquiavel discorre sobre a situação da Itália e da necessidade da “libertação” das cidades italianas. Além disso, o autor elogia a família Médici e é nela que são depositadas as esperanças para que uma nova era se inicie.

A partir dessa resenha, pode-se concluir que Maquiavel buscava, além de instruir os governantes, alertar também ao povo, interpretação que pode ser feita na leitura do último capítulo, no qual o autor busca a libertação das cidades das invasões bárbaras. Vale também ressaltar que o príncipe diz respeito a qualquer governante e chefe e não apenas ao descendente do rei que herdaria o trono e é por isso que podemos adequar a obra ao contexto atual.

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