O MITO E CIÊNCIA – PRÉ-HISTÓRIA
Por: Sara • 8/5/2018 • 3.115 Palavras (13 Páginas) • 450 Visualizações
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Santo Tomas de Aquino ( 1227/1274) escreveu
A Suma Teológica : uma filosofia cristã, chamada filosofia
escolástica, que estudava as relações do homem com Deus.
Tais como os estudos da Antiguidade eram também finalistas
e normativos
- A REVOLUÇÃO CIENTÍFICA - IDADE MODERNA ( 1453...)
- Crise do sistema feudal a partir do século XII : a estagnação da técnica e da agricultura, a falta de terras produtivas, o excesso de população nos feudos.
- A falta de opção econômica, combinada com o misticismo cristão, propiciou a formulação das ideologias que impulsionaram as Cruzadas, guerras “santas” contra os muçulmanos, com objetivos políticos (expansão dos domínios), econômicas (ampliação das terras e saques) e religiosas (reconquista da Terra Santa).
- Conseqüências: reaparecimento de rotas comerciais, feiras, ressurgimento as cidades, formação de nova classe social, a burguesia.
- A libertação do pensamento, em relação ao dogmatismo católico, iniciou-se já no final da Idade Média, as se efetivou realmente no período agitado do Renascimento. Foi sendo elaborado um novo tipo de conhecimento, caracterizado pela objetividade e realismo, separando aos poucos a razão da fé.
O Renascimento inspirou-se no Humanismo , movimento de
artistas e intelectuais que defendia o estudo da cultura greco-
romana e o retorno a seus ideais de exaltação do homem.
- Os novos valores repercutiram na cultura, com a transição do teocentrismo (Idade Media) para o antropocentrismo, da valorização do trabalho e não do ócio, da superação da religião que prometia o paraíso no Céu (catolicismo) por outra que considerava a riqueza terrena uma bênção (protestantismo).
- O Ocidente assistiu à Era das Revoluções: Revolução Comercial, Revolução Cultural, Revoluções Políticas e Revolução Científica.
- A Revolução Científica marcou uma profunda reviravolta no modo de produzir conhecimento. Se antes o saber era desligado das questões práticas e era voltado para a contemplação teórica, agora as necessidades econômicas do capitalismo e a valorização do trabalho redirecionaram o conhecimento rumo à técnica.
- Se no período clássico e medieval, o critério da verdade limitava-se à coerência conceitual agora deveria se submeter ao crivo da observação empírica à matematização e à comprovação experimental. Se antes, o saber continha concepções finalistas sobre o mundo, na modernidade passa a ser descritivo e utilitarista.
- Os novos métodos ressaltam mais a historicidade do conhecimento (métodos experimentais e técnicos), refletem os valores (empiristas), o modo de pensar (utilitarista) os interesses (produção e comercio) e a cultura das novas classes dominantes.
- A ciência vai aos poucos substituindo a filosofia e a teologia, na explicação dos fenômenos da natureza, constituindo as denominadas ciências naturais.
- A burguesia, um novo modo social de viver, financiava os cientistas para o desenvolvimento da técnica, necessária para o desenvolvimento da economia.
- AS CIÊNCIAS HUMANAS
- As revoluções trouxeram profundas transformações não apenas no mundo natural, mas também nas relações sociais: mudança da sociedade feudal para a sociedade capitalista. A pacata vida dos feudos foi substituída pelo reaparecimento das cidades e pelo surgimento das indústrias.
- Para Florestan Fernandes, três séries de convergências parecem responsáveis pela lenta, mas progressiva substituição da concepção normativa e finalista por uma representação positiva da vida social: fatores de natureza sócio-cultural, fatores de natureza intelectual e fatores decorrentes do chamado sistema de ciências.
- Fatores sócio-culturais: uma série de mudanças ocorridas na vida social e econômica da Europa. Ascensão da Burguesia, Formação do Estado Nacional, Descoberta do Novo Mundo, Revolução Comercial, Reforma Protestante, culminando, no século XVIII, com a Revolução Industrial.
4. Fatores Intelectuais: mudanças nas formas de pensar,
nos modos de conhecer a natureza e a sociedade.
O florescimento de utopias (descrições de sociedades
ideais aqui na terra). Exemplo : A Utopia, de Thomas
Morus (1478/1535).
O emprego sistemático da razão, como conseqüência de
sua autonomia diante da fé: o Racionalismo. Exemplos:
O Príncipe, de Maquiavel (1469/1527), estudo sobre a
origem do poder. Novum Organum, de Francis Bacon(
), que apresenta um novo método de conhecimento,
baseado na experimentação. O Leviatã, de Thomas
Hobbes(1588/1679) que sustenta a necessidade de um
poder absoluto para manter os homens em sociedade e
que impeça que eles se destruam mutuamente. Discurso
sobre o método, de Descartes(1596/1650), afirmando
que para conhecer a verdade é preciso inicialmente
colocarmos todos os nossos conhecimento em dúvida: se
eu duvido, eu penso, penso,logo existo.
No século XVIII, ao Renascimento sucedeu o Iluminismo,
Ilustração ou Filosofia da luzes. Principalmente na
França, diante da situação social do país, resultado das
contradições das classes sociais, os filósofos pretendiam
não somente transformar as formas de pensamento mas a
própria sociedade.. Afirmavam que à luz da razão é
possível
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