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A Inteligencia e os dois sistemas de pensamento

Por:   •  26/9/2018  •  1.427 Palavras (6 Páginas)  •  271 Visualizações

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Esquema

Necessidade/Vontade →>Consciência (função radar) → Intelecto (função estratégia) → ação (pensada, baseada na estratégia do intelecto) → concretização material→Satisfação da Necessidade/vontade.

Mecanismo materialista

Segue o caminho inverso do mecanismo espiritual. Observado em parte pela a luz da ótica marxista, pode-se considerar que a matéria pode influenciar a psique do homem quando este observa na matéria a base objetiva de suas necessidades. Ou seja, a “matéria pode criar necessidade”. Nesse caso não há a estruturação do intelecto, pois a concretização material veio antes da estruturação mental. Em outras palavras: quando o homem tem uma necessidade atendida deforma instantânea, esse imediatismo impede a estruturação do intelecto, pois não houve obstáculos, o que extingue a necessidade de desenvolver estratégias e, nem de agir racionalmente, pois o único ato foi receber. É o fenômeno exato que ocorre no mundo animais irracionais que buscam o alívio do desconforto da matéria de forma impulsiva. No campo humano, o que ilustra isso é o jargão “não de o peixe, ensine a pescar”, e aquele que aprende a pescar passará da condição de dependente o fornecedor de peixe. Por consequência terá poder para negociá-lo com quem precise do peixe. Esse pensamento explica muito sobre a superioridade da economia de países como Alemanha, Japão, EUA entre outros mais que possuem como fator elementar do sucesso econômico os valores éticos individuais acolhidos por suas populações. Basta observar que os países prósperos possuem menos, ou não possuem governos assistencialistas, mas propiciam ao povo estrutura para se desenvolver as potencialidade individuais, ou seja , uma política voltada ao indivíduo refletindo no coletivo; a ordem micro na ordem macro, pois o Estado possuí cidadãos virtuosos.

Esquema do mecanismo materialista:

.Consciência (função radar) → Intelecto → ação→ concretização material→Necessidade suprida.

Esse mecanismo remonta o fenômeno do funcionamento psicológico da mentalidade coletivista. A assistência do Estado para com seu povo, em teoria, é imediata, ou seja: pula o estado de necessidade e consequentemente o do desenvolvimento intelectual que este ligado a sobrevivência, não havendo ação premeditada visando um fim determinado, pois o Estado se encarrega de suprir o déficit logo na raiz do processo. Isso é valido apenas em teoria, pois seria impossível sustentar uma nação improdutiva, a não ser que ela viva de economia de guerra (botim), assim como Roma viveu no período de império: expansionismo, escravismo e saques sustentando Roma a fim de manter a política de pão e circo. O resultado desse sistema foi um dos motivos que levou o a decadência do império romano.

Implicações Existenciais das Restrições das Liberdades Materias

O engessamento das possibilidades e os limites impostos ao indivíduo que está sobre o regime de ditadura de ideologia materialista, acaba, por sua vez, por atrofiar e/ou nivelar por baixo o lado existencial do ser humano.

O fato é que quando o Estado controla o “mundo da matéria” limita também a possibilidade de realização existencial que é expressa, e se faz entendida, por meio dele. Em outras palavras: é a capacidade de trazer à existência aquilo que não existe (do mundo abstrato para o mundo real) é que afirma e confirma a natureza do homem, e que, segundo Aristóteles ,tem por finalidade buscar a felicidade por meio da aplicação da razão prática, no desenvolvimento da virtude e do domínio sobre alguma arte ou técnica.

De outro quadrante, o controle da economia pode implicar no condicionamento das mentes, pois quem controla a matéria controla e exerce uma limitação sobre vontade humana - economicamente falando - pois é por ela que a ideia do homem se corporifica.

Portanto, considerando a ciência que cuida da relação utilitária entre o homem e a matéria(satisfação das necessidades materiais) é a economia, pode-se então constatar, a existência, de uma razão, proporcional e direta entre as possibilidades de realizações existenciais, de uma nação frente ao grau de flexibilidade de liberdade econômica ou material da mesma.

Chega-se a conclusão de que a economia não se reduz apenas ao campo da matéria, mas se estende também à questões como de natureza teleológica e existencial, do homem como individuo dotado de intelecto (espírito), vontades e necessidades singulares .

Bruno C. S. Nader

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