Estudo dirigido- teorias do joralismo
Por: Sara • 22/10/2018 • 1.143 Palavras (5 Páginas) • 414 Visualizações
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sentido da palavra “propaganda” seja compreendido em um sentido muito amplo em que há difusão não só de “comerciais”, mas de ideias em espaços editoriais, informativos, educativos e de entretenimento.
Visto que existia uma alienação, a maioria dos indivíduos na época em que esse modelo era bastante utilizado compartilhavam de gostos padronizados em que a maioria era determinado pelas mídias. As pessoas muitas vezes não se conhecem e mesmo assim partilham das mesmas preferências. Toda essa regulamentação remete ao conceito de sociedade de massa da Teoria Hipodérmica.
O cientista político Harold Lasswell apontou falhas no modelo teórico e foi responsável pela sua defasagem. Lasswell apontava quatro pontos cruciais para a compreensão da mensagem midiática: quem - estudo dos emissores da mensagem; diz o quê - análise do conteúdo; através de qual canal - análise do meio em que se passa a mensagem; com que efeito - análise da audiência receptora da mensagem.
O pressuposto de que a parte emissora seja exclusivamente a que tenha uma iniciativa e que a população não possua uma opinião e portanto forme uma sociedade de massa, além dos papeis se mostrarem isolados - comunicador não interage com o receptor - são as maiores críticas feitas a esse modelo teórico. Um exemplo desse problema na atualidade é a massificação do impeachment da presidenta Dilma ser legal quando pode ser, claramente, visto como um golpe.
Questão 5 - Quanto à Teoria Funcionalista, explique:
5.1 Pressupostos do Estrutural-Funcionalismo - a ideia da sociedade como organismo
5.2 Quais as principais funções do subsistema midiático:
5.3 O que seria um subsistema funcional e um disfuncional?
5.4 Por que a Teoria Funcionalista tem como pano de fundo uma perspectiva conservadora da ordem capitalista?
A teoria funcionalista significou uma passagem das abordagens interessadas nos efeitos da mídia para uma abordagem interessada nas funções, superando o princípio hipodérmico ao agregar a perspectiva sociológica. Assim, considerava que a sociedade era dividida em diferentes subsistemas e agia como um organismo, ou seja, a sociedade funciona de maneira especializada e diferenciada.
Um desses subsistemas é o midiático, que possui diversas funções, como por exemplo atribuir e reforçar status sociais, de questão pública. Também mantém hábitos e normas, ao reproduzir o tradicionalismo conservador, não buscando fazer críticas e punindo comportamentos desviantes, isso faz o subsistema ser funcional. Esse funcionalismo agrada as empresas, uma vez que gera lucros.
Ao naturalizar situações que não se encaixam nos padrões de época, repetindo-as tanto algo para o público que aquilo passa a ser algo banal, o subsistema atribui um valor disfuncional, pois está agindo contra o tradicional. A naturalização, não apenas dos comportamentos não tradicionais, pode ser considerada como uma disfunção narcotizante, uma vez que o cidadão é bombardeado com a mesma informação diversas vezes e torna-se menos crítico. Um exemplo atual disto é a corrupção, pois esta se tornou algo banal e “natural” da política brasileira, uma vez que todos os dias recebemos novas informações e notícias relacionadas a isto, mas sem nos aprofundarmos no que está acontecendo.
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