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ESTUDO DE DIRIGIDO: TEORIA DA ANNA FREUD

Por:   •  23/4/2018  •  1.308 Palavras (6 Páginas)  •  327 Visualizações

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- Explique os fatores que determinam o desfecho da puberdade.

Isso significa que a força absoluta das pulsões, durante a puberdade (a qual, de qualquer modo, não pode ser medida ou calculada independentemente), não proporciona qualquer prognóstico sobre o desfecho da puberdade. Os fatores que o determinam são relativos: primeiro, a força dos impulsos do id, que está condicionada pelo processo fisiológico na puberdade; segundo, a tolerância ou intolerância do ego em relação à pulsão, o que depende do caráter formado durante o período de latência; terceiro, e é esse o fator qualitativo que decide o conflito quantitativo, a natureza e a eficácia dos mecanismos de defesa a mando do ego, que variam com a constituição de cada indivíduo, isto é, a sua disposição para a histeria ou para a neurose obsessiva, e com ás diretrizes do seu desenvolvimento.

- Invente um exemplo de comportamento típico da adolescência que indique a utilização dos mecanismos de defesa, dando uma explicação:

No estado presente dos nossos conhecimentos, já podemos falar com maior segurança sobre os paralelos entre as medidas defensivas do ego contra o perigo externo e contra o perigo interno. O recalcamento livra-se dos derivados pulsionais, tal como os estímulos externos são abolidos por negação. A formação reativa garante o ego contra o regresso dos impulsos recalcados de dentro, ao passo que, nas fantasias em que a situação real é invertida, a negação é mantida contra a subversão de fora. A inibição das moções pulsionais corresponde às restrições impostas ao ego para evitar a “dor” oriunda de fontes externas. A intelectualização dos processos pulsionais como precaução contra o perigo de dentro, é análoga à constante vigilância do ego em face dos perigos externos. Todas as outras medidas defensivas que, como a inversão e a reversão contra o próprio sujeito, acarretam uma alteração nos processos pulsionais têm sua réplica nas tentativas do ego para enfrentar o peri-

go externo mediante uma intervenção ativa, no sentido de mudar as condições do mundo circundante. Não posso discorrer aqui longamente sobre este último aspecto das atividades do ego.

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Nessa luta para preservar a imutabilidade de sua própria existência, o ego é igualmente motivado pela angústia objetiva e pela angústia de consciência, empregando indiscriminadamente todos os métodos de defesa a que sempre teve acesso, como recurso, tanto na infância como durante o período de latência. Recalca, desloca, nega, inverte as pulsões e reverte-as contra o ego. O ego produz fobias, sintomas histéricos e subjuga a angústia por meio do pensamento e do com

portamento obsessivos. Se investigarmos essa luta pela supremacia entre o ego e o id, perceberemos que quase todos os fenômenos inquietantes do período pré-puberal correspondem a diferentes fases no conflito. Maior atividade da fantasia, lapsos na gratificação sexual pré-genital (isto é, perversa); o comportamento agressivo ou criminoso significa êxitos parciais do id; a ocorrência de várias formas de angústia, o desenvolvimento de traços ascéticos e a acentuação dos sintomas e inibição de radical neurótico denotam uma defesa mais vigorosa, isto é, o sucesso parcial do ego.

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Isso significa que a força absoluta das pulsões, durante a puberdade (a qual, de qualquer modo, não pode ser medida ou calculada independentemente), não proporciona qualquer prognóstico sobre o desfecho da puberdade. Os fatores que o determinam são relativos: primeiro, a força dos impulsos do id, que está condicionada pelo processo fisiológico na puberdade; segundo, a tolerância ou intolerância do ego em relação à pulsão, o que depende do caráter formado durante o período de latência; terceiro, e é esse o fator qualitativo que decide o conflito quantitativo, a natureza e a eficácia dos mecanismos de defesa a mando do ego, que variam com a constituição de cada indivíduo, isto é, a sua disposição para a histeria ou para a neurose obsessiva, e com ás diretrizes do seu desenvolvimento.

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