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Comunicação: Nazismo

Por:   •  26/3/2018  •  1.050 Palavras (5 Páginas)  •  277 Visualizações

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a propaganda nazista revelou toda uma engenharia de técnicas, artes e muita ideologia. O que torna possível a conclusão de que Hitler acabou sendo um político que soube explorar a convergência de mídias e explorar um equilíbrio entre imagem e discurso, que permitiu o convencimento, e, porque não assim dizer, o controle da Nação Alemã.

3. E O CINEMA

O cinema também foi uma grande arma na propagação para os nazistas. Freitas (2011), afirma que uma das maiores obra de propaganda desse partido foi o longa metragem “O triunfo da vontade”. Ainda hoje, ele é tido como um dos marcos dos documentários políticos, inaugura o chamado Expressionismo Alemão.

O filme em questão, ainda foi o precursor da estética nazista, em que mostra uma série de imagens do Congresso, sem recorrer a um narrador, apenas a um BG (Back Ground ou trilha de fundo), ora de música clássica, ora de discursos de Hitler (FREITAS, 2011).

A autora ainda explica que as imagens exibidas mostram um universo de porte e disciplina, as pessoas sempre organizadas, unidas sob um sentimento de nacionalidade. Hitler exibia sua tropa em marcha, e discursos que vendiam a vitória por meio da atuação de seu partido. Tudo foi registrado de modo a projetá-lo como superior, alto, poderoso e inabalável.  

A “Arquitetura da Destruição” também se enquadra no segmento. Se trata de um documentário, que segundo Bickel (2013), usou muito da arte para disseminar o conteúdo nazista. Mostra a nova construção, uma vez que Hitler havia destruído todos os conceitos morais que antes vigoravam a fim de um novo modelo, que defendia a pureza da raça e o extermínio dos judeus e dos tidos como socialistas.

O combate ao marxismo também marcou presença no filme. A luta de classes que Marx mostrava, foi abandonada, na ótica nazista, pois havia a pregação de uma querida união da nação, o que fariam todos iguais, e não haveria necessidade de empasses ou lutas entre os diferentes (BICKEL, 2013).

Se empregou na narração do filme “Arquitetura da Destruição” uma voz neutra, sem sentimentos, como se fosse a intenção de Hitler em destruir o que havia para conseguir instaurar o seu mundo unido (KURTZ, ACESSO A 2016).

Se conclui então que o “Triunfo da Vontade” e “Arquitetura da Destruição” evocam a figura de Hitler, sobre como ele era o superior, como ele, de certa forma triunfou, e como queria destruir o que existia antes de ele assumir o controle, numa tentativa de exterminar quem, segundo ele traria problema, ou comprometeria a riqueza da Alemanha. Hitler queria uma nação de pessoas fortes, puras e fieis a sua pátria.

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