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Trabalho ao longo da história e as implicações das transformações.

Por:   •  18/7/2018  •  1.166 Palavras (5 Páginas)  •  373 Visualizações

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A assistência social não mais se constituiu no lugar de proteção em contraponto ao trabalho formal. Cada vez mais trabalhadores assalariados necessitam da proteção social das políticas sociais, devido à perda da qualidade do emprego e do rebaixamento dos níveis salariais […].(Couto et al., p. 49)

Porém a participação do profissional do serviço social, não se dá de forma global, pois quem está na execução não tem a dimensão do todo, da própria política de assistência social. Quem planeja é diferente de quem executa. Isso também ocorre no âmbito financeiro, quanto a gestão do orçamento da politica da assistência social e também não tem autonomia com o recurso do fundo público.

Existem terceirizações e privatizações das políticas sociais, o que é uma questão negativa, pois fica difícil fazer o acompanhamento, a avaliação e o monitoramento das ações, até porque tira a responsabilidade do Estado de executar. Alguém está fazendo, então não preciso fazer e o papel do Estado fica a desejar, porque ele acaba não assumindo, não desenvolvendo o que é de responsabilidade do Estado.

Conclusão

Neste artigo podemos ver as transformações que o Brasil sofreu após a Constituição de 1988 e a criação do SUAS e das Politicas Publicas e Políticas Públicas Sociais e contrapartida com o neoliberalismo e a desregulamentação e contrarreforma do Estado.

Com isso se viu uma precarização do trabalho em geral e também dos assistentes sociais porque também esta inserido na maquina como um trabalhador.

Os elementos aqui apresentados indicam não só a precariedade das condições de trabalho do assistente social, mas também se constituem enquanto estratégias de redução das políticas sociais públicas [...] Serra (2001, p.170)

Sendo assim, a profissão está atravessada por uma dupla tensão: por um lado a complexidade da realidade atual que implica a precarização das condições de trabalho; de outro, as condições de existência da população usuária dos Serviços Sociais e a redução de investimentos em políticas sociais Brasil, a Evidencia-se, neste cenário, a redução nos gastos sociais, sucateamento das políticas sociais e desmonte do funcionalismo público, e ainda, um redesenho institucional, transferindo responsabilidades para os municípios sem aumento de recursos. Negri (2011)

No entanto, se coloca como desafio, sua implementação frente aos rearranjos políticos, econômicos e institucionais, sobretudo pela ausência de investimentos em Recursos Humanos, nesta área.

Para Guerra (2005b, p. 25) “[...] corre-se o risco de um retrocesso da profissão às suas origens, de operarmos uma redução psicologista do projeto profissional.”

Infelizmente o que vimos acima é que o assistente social corre um risco de voltar um trabalho não sustentado por políticas sociais e sim por um quase pelo assistencialismo.

Referências Bibliográficas

ALVES, G. O novo (e precário) mundo do trabalho. São Paulo: Boitempo, 2000.

FREIRE, Lucia M. B. O Serviço Social na Reestruturação Produtiva: espaços, programas e trabalho profissional. 2ª Ed., São Paulo: Cortez Editora, 2006.

NEGRI, Fabiana Luiza, O exercício profissional do assistente social e a Precarização no mundo do trabalho: ensaios sobre sua inserção no sistema único de assistência social. Florianópolis: PGSS/ UFSC, 2011

SERRA, Rose M. S. Trabalho e Reprodução: enfoque e abordagens. São Paulo: Cortez; Rio de Janeiro: PETRES-FSS/UERJ, 2001.

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