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OS FENÔMENOS SOCIOLÓGICOS CONTEMPORÂNEOS

Por:   •  8/12/2018  •  2.688 Palavras (11 Páginas)  •  254 Visualizações

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A princípio, o objetivo da terceirização é bom, porém existe uma divergência de opiniões, por um lado alguns acreditam, que a terceirização trará mais vagas de emprego, fazendo com que a taxa de pessoas sem ocupação diminua, pois a terceirização promete mais praticidade, tendo em vista que os contratos de trabalho são menos burocráticos.

Por outro lado, a terceirização pode trazer a precarização dos serviços. Precarização das condições de trabalho, pode ser um dos impactos da terceirização, pois empresas terceirizam seus serviços, visam os lucros, não garante a estabilidade, não valorizam a qualidade de vida de seus funcionários, falta transparência e fiscalização, isso faz com que essas empresas deixem de pagar os direitos trabalhistas como, 13º salário, hora extra, férias, multa rescisória e não recolhem o FGTS (Fundo de Garantia).

De acordo com um estudo, feito pela CUT (Central Única de Trabalhadores) e o DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), terceirizados trabalham, por semana, em média três horas a mais que trabalhadores que trabalhadores contratados diretos, sofrem acidente de trabalho com mais frequência, segundo o IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) o salário de terceirizados são menores, ganham 17% a menos que os contratados direto.

A terceirização a princípio pode ser uma saída, porém pode piorar os problemas. Cabe aos brasileiros lutarem por seus direitos, como um ditado que diz “o povo unido, jamais será vencido”. Esperemos que a situação melhore, mas sempre fazendo nossa parte.

ANÁLISE 2

Desigualdade de gênero: mulheres no mercado de trabalho

Se pararmos para analisar a história passada, veremos que a mulher sempre foi vítima de preconceito taxada com uma imagem de submissão, inferioridade, chamada de “sexo frágil” e reprimida pela sociedade.

Todo esse preconceito se dava principalmente na antiguidade, idade média e moderna. Alguns filósofos dessa época não escondiam seu preconceito contra as mulheres. Um exemplo disso, na antiguidade foi Platão que dizia “os homens covardes foram injustos durante sua vida, serão provavelmente transformados em mulheres quando reencarnarem”.

Na idade média as mulheres eram classificadas de três formas, prostitutas, bruxas ou santas. As mulheres que de alguma forma, tinham acesso a literatura e/ou ciências, padeciam nas mãos da santa aquisição. Era extremamente proibido, uma mulher ter ou buscar algum tipo de conhecimento.

No fim do século XIX as mulheres estavam cada vez mais em busca de seu espaço na sociedade, estavam destemidas e determinadas a terem seus direitos. Neste período muitas organizações femininas, protestavam, afim de alcançar justiça e a valorização da sociedade. Mas somente em 1945, foi que a ONU (Organização das Nações Unidas) assinou o primeiro acordo, onde seu objetivo era a igualdade entre homens e mulheres. E o dia 8 de março, foi reconhecido oficialmente como o “Dia Internacional da Mulher”.

Desde então as mulheres ganham cada vez mais espaço na sociedade. Se especializando em áreas que anteriormente eram especialidade somente de homens. O mercado de trabalho está dando cada vez mais oportunidade para mulheres. O número famílias “chefiadas” por mulheres também aumentou. No ano 2000 eram 24,9%, já em 2010 38,7%, de famílias que são comandadas por mulheres.

Em 2007 a porcentagem de mulheres inseridas no mercado de trabalho era de 40,8%, e no ano de 2016 mostrou-se um aumento considerável chegando a 44%. O desemprego, cada vez mais crescente no Brasil, atinge mais homens que mulheres. De acode com uma pesquisa realizada pelo IBGE, entre os anos de 2012 e 2016, homens empregados reduziu cerca de 6,4%, e mulheres somente 3,5%.

O crescimento do número de mulheres no mercado de trabalho é visível, mas apesar deste crescimento, a desigualdade salarial entre homem e mulher é gritante. As mulheres menos que os homens, mesmo em casos onde a mulher apresenta mais qualificação profissional e mais tempo de estudo. Em 2015 a diferença de remuneração entre homem e mulher era de 16%.

Um relatório do Fórum Econômico Mundial, mostrou que a igualdade de gênero será possível daqui 78 anos, ou seja em 2095. Poucas empresas optam por mulheres em sua chefia ou em cargos executivos, estima-se que somente em 2113 haverá 51% de mulheres em cargos altos, como executiva, por exemplo.

Por ser o “sexo frágil” mulheres sofrem preconceito na hora de ser contratada. As mulheres são cerca de 57% dos universitários, 12,5% das mulheres concluem o ensino superior, um número maior que o dos homens que são 9,9% que completam.

Mulheres são menos valorizadas no mercado de trabalho, muitas até desistem de seus sonhos, por pensarem que não são capaz, pensam que são inferiores e sem potencial. Mas a verdade é que mulheres são mais fortes que homens, muitas mulheres fazem jornada dupla, as vezes tripla, estuda, trabalha e ainda cuida dos filhos e da casa. Não dorme direito, não come direito, porque quer ver o bem-estar dos filhos e do marido.

A era da submissão, inferioridade e dona de casa da mulher, ficou no passado. A igualdade pode demorar mas chegará. Até lá as mulheres lutarão, e cada dia mais terá seu espaço na sociedade.

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ANÁLISE 3

Inclusão de profissionais com deficiência no mercado de trabalho

Quase 24% da população do Brasil, são de pessoas que possuem algum tipo de deficiência, de acordo com o último Censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), cerca de 45 milhões de pessoas. E infelizmente a sociedade trata essas pessoas como se fossem invisíveis.

Quando o assunto é referente à pessoas com deficiência, alguns pensam “não é comigo” e ignoram a situação. Pessoas portadoras de necessidades especiais, são excluídas, por possuírem limitações. Pessoas essas que percebem, que o seu principal problema, não é a deficiência ou a limitação, e sim o preconceito das pessoas que estão ao seu redor.

A é a ditadora de padrões, padrões relacionados a moda, a beleza, o jeito que você deve ser e se comportar. Não estar conforme esses padrões, faz com que você seja excluído da sociedade. E por causa dessa cultura, pessoas com deficiência acabam sendo excluídas.

Foi realizado um estudo com base no cadastro

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