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CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO

Por:   •  24/4/2018  •  1.845 Palavras (8 Páginas)  •  461 Visualizações

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sanções aos gestores públicos envolvidos.

Mesmo possuindo como foco da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) o Poder Executivo, que é o principal agente responsável pelas finanças públicas, os Poderes Legislativo e Judiciário são submetidos à referida norma, dadas as devidas proporções. A LRF determina o estabelecimento de metas fiscais trienais, isto proporciona que o governante possa planejar as receitas e consequentemente as suas despesas, pois não se pode realizar despesas sem aporte financeiro, esta metodologia proporciona ainda meios para correção dos problemas que possam eventualmente surgir durante a realização de alguma politica publica.

2.2 ÍNDICES DE SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL

O Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) foi criado em 2005 pela Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) em parceria com varias entidades profissionais diretamente ligadas ao mercado de capitais, além da Fundação Getúlio Vargas, Instituto Ethos e com o apoio do Ministério do Meio Ambiente, o índice foi uma iniciativa pioneira na América Latina e possui como objetivo criar meios e um ambiente de compatível para investimento, considerando as demandas e a premissa de um desenvolvimento sustentável para a sociedade contemporânea, além de estimular a responsabilidade e a ética das corporações implantando boas práticas empresariais.

Assim, o índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) visa proporcionar aos investidores a opção de uma carteira formada por ações de empresas e instituições que apresentem reconhecidamente um comprometimento permanente, baseado na eficiência econômica, no equilíbrio ambiental, na justiça e responsabilidade social e na governança corporativa.

Mediante a isto, essas instituições formaram um Conselho Deliberativo, presidido pela Bolsa de Valores de São Paulo (BOVESPA), órgão este responsável pelo desenvolvimento do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), o referido Conselho, Posteriormente, passou a contar em sua composição com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA).

A Bolsa de Valores de São Paulo (BOVESPA) é a responsável pelo cálculo bem como pela gestão técnica do índice, assim anualmente, é anunciado ao mercado a nova carteira do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), onde constam empresas que após responderem voluntariamente, um amplo questionário sobre as suas práticas de sustentabilidade.

Os investimentos socialmente responsáveis vem crescendo ao longo do tempo, hoje já se considera o fato de que as empresas sustentáveis geram mais valor para os acionistas em longo prazo, devido a estarem mais preparadas para enfrentar os riscos econômicos, ambientais e sociais. As empresas sustentáveis, podem obter diversos ganhos, sendo eles tangíveis e intangíveis.

Em suma o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) pode ser considerado como um “selo de qualidade”, composto pelas empresas com melhores índices em termos de responsabilidade social e sustentabilidade, essa escolha é realizada observando os números de maiores liquidez da BOVESPA, avalizada ainda, mediante critérios de triagem e disposição referenciados pelo Conselho Deliberativo do Índice de Sustentabilidade Empresarial.

2.3 AGRONEGÓCIOS

Mediante o grande e constante crescimento do agronegócio no País, considerado um dos mais importante setor da economia nacional, ganhando também um importante destaque no cenário internacional. Este que já foi conhecido como setor primário ou como agricultura vem perdendo continuamente este sentido nestes conceitos, isto porque deixou de ser exclusivamente rural agrícola ou primário, na atualidade este setor depende de vários outros serviços, como a necessidade de modernização continua e em todas as fases de produção e distribuição, como equipamentos, máquinas, insumos, armazéns, agroindústrias, mercados atacadistas e varejistas e ainda uma infraestrutura logística com estradas, portos e ferrovias para o perfeito escoamento da produção.

Assim no cenário atual do agronegócio para que se obtenha sucesso se depende exclusivamente de planejamento, gerenciamento, habilidade técnica e administrativa do gestor, e a contabilidade é ferramenta fundamental para transmitir as informações necessárias, inclusive a respeito dos fatores internos e externos relativos à produção, contribuindo para que o gestor possa aproveitar os recursos à sua disposição, como terras, implementos, recursos humanos, máquinas e infraestrutura das propriedades.

Assim no cenário atual após análise genérica das empresas que atuam no segmento do agronegócio foi possível constatar que a contabilidade é o instrumento fundamental para proporcionar a confiabilidade dos dados fornecidos nos relatórios e demonstrativos contábeis da empresa, isto irá refletir internamente bem como para terceiros, a verdadeira condição administrativa e financeira da entidade.

3 CONCLUSÃO

A Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) proporcionou uma drástica e substancial mudança na maneira como é conduzida a gestão financeira dos três níveis de governo (RESTON, 2000). A partir dela tornou-se necessário saber planejar o que deverá ser executado, pois além da execução deve-se controlar os custos envolvidos, cumprindo o programado dentro do custo previsto (FURTADO, 2002). Criada a partir de um esforço que visava reformas do estado promovido pelo governo federal, visando assim estabilizar a economia brasileira.

O desenvolvimento econômico do país está direta e intimamente ligado ao bem-estar da sociedade brasileira bem como na tendência internacional dos investidores buscarem instituições socialmente responsáveis, sustentáveis, e é claro o mais rentáveis possível para investir seus recursos.

O Brasil nas últimas décadas demonstrou um crescente e acelerado processo relativo ao conhecimento do produtor rural, sobre os conceitos e técnicas contábeis e de gestão do Agribusiness, ou Agronegócio, que é definido por (ARAÚJO, 2003, p.28) como:

“O conjunto de todas as operações e transações envolvidas desde a fabricação dos insumos agropecuários, das operações de produção nas unidades agropecuárias, até o processamento e distribuição e consumo dos produtos agropecuários “in natura” ou industrializados”.

Assim, impulsionado por uma

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