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CONSTRUÇÕES TÉORICO-METODOLOGICA DO SERVIÇO SOCIAL

Por:   •  7/3/2018  •  3.031 Palavras (13 Páginas)  •  204 Visualizações

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- OS USUÁRIO QUE PARTICIPAM DO GRUPO

Os usuários que participam do grupo são homens e mulheres. Mulheres que possuem uma média de 2 a 5 partos, em sua maioria cesária, haviam também casos de partos complicados e prematuros e de mulheres com doenças cônicas, havia uma única mulher que havia sofrido derrame, nos primeiros meses de gestação, a mesma se encontrava as vesperas do parto, e desejava se submeter a laqueadura, devido as complicações que teve durante a gravidez. Haviam mulheres gestantes, com a intenção de fazer a laqueadora no momento do parto, já haviam passado por outras cesárias. Dentros os homens havia um, com oito filhos, interessado em fazer a vasectomia.

Não havia uma predominancia absurda do número de mulheres sobre o numero de homens, sendo uma composição bastante proporcional. Algumas das mulheres interessadas em fazer a laqueadura, estavam acompanhadas de seu conjuge. Cabe transparecer também que o consentimento do conjuge também é um dos requisitos que viabiliza a permissão para o procedimento de esterilização. Conforme: “Na vigência de sociedade conjugal, a esterilização depende do consentimento expresso de ambos os cônjuges.” (Art°10, inciso II, § 5º, idem)

- QUAIS AS DEMANDAS TRAZIDAS PELO USUARIO

A principal demanda trazida pelos usuários é a necesside de acessar a politica nacional de esterilização. Por ser tratar de um grupo temático, a demanda é explicita. No momento da nossa participação no grupo, não conseguimos identificar na fala dos usuários demandas outras, acopladas a essa primeira.

- A EXPECTATIVA COM A QUAL OS USUÁRIOS TRAZEM ESSA DEMANDA

- A VISÃO TRAZIDA PELO SERVIÇO SOCIAL

- O PROJETO QUE O ASSISTENTE SOCIAL TRAZ A PARTIR DO LUGAR QUE OCUPA

O momento de realização de atividades com grupo, sendo mais especifico do Serviço Social, possui um diferencial privilegiado. Conforme Vasconcelos (1985, p.26)

Qualquer momento do assistente social com a “clientela” pode ser utilizado tendo em vista reforçar estes laços, visto que tem condições de estar reunido com as pessoas, o que se torna mais dificil para outros profissionais, como os médicos e as esfermeiras, por exemplo, que, na maioria das vezes, nas instituições, atendem aos “doentes” individualmente.

Neste sentido, o assistente social participa de um processo de reflexão-ação, não como uma pessoa mágica, que tem resposta para todas as questões e problemas levantados pelos grupos, mas participa tendo em vista colocar a serviço dos mesmos seu intrumental (...) Faz-se necessário um instrumental que possibilite caminhar no sentido de romper com relações de dominação, que se produzem no interior dos grupos.(idem)

(...)

Dessa forma, a ação profissional tem que estar centrada na análise e compreensão crítica da realidade social e da dnâmica do próprio grupo. A ênfase do processo recairá na alimentação de um processo de reflexão crítica a partir das experiências do cotidiano. A ação do profissional incide no levantamento de questões, a partir da fala dos integrantes dos grupos, a procura de eliminação de resistências à reflexão, apontando contradições, suscitando analogias e a relação de situações pessoais om as situações do grupo e de seus integrantes com a realidade social. (idem)

A partir da perspectiva da autora, podemos entender que a atuação da assistente social no grupo de planejamento familiar, diz respeito a viabilização dos direitos dos usuários do SUS, enquanto profissional difrenciado, uma vez que, como já mencionado a assistente social traz reflexões a cerca da realidade dos individuos, as contradições que existem na realidade abarcadas na Lei Nacional. A profissional também incentiva um processo critico e reflexivo nos usuários a fim de que eles identifiquem na sua realidade de vida, as principais necessidades que os suscitam a procurarem pela cirurgia de esterilização. A assistente social na nossa avaliação, rompe com a dominação existente entre profissional e grupo, deixando o grupo bastante a vontade para fazer suas colocações e questionamentos.

- AS DEMANDAS DEBATIDAS NO GRUPO SÃO ENCAMINHADAS DE FORMA INDIVIDUAL OU COLETIVA

As demandas postas por cada individuo que compõe o grupo são encaminhadas de forma individual, uma vez que se rata especificamente da viabilização de um procedimento cirurgico.

- A FORMA COMO A PARTICIPAÇÃO DO USUÁRIO NO GRUPO É ESTABELECIDA

Alguns dos usuários já conheciam a assistente social, e já estavam sendo acompanhados pela assistente social. A assistente social sabia o nome desses, e a situação deles em particular. Os usuários apesar de não se conhecerem e estarem no grupo pela primeira vez, conseguiram estabelecer um bom diálogo, uma boa troca de experiências e situações vivenciadas por eles. Com o estimulo da assistente social, os usuários, trouxeram reflexões da sua realidade em conjunto, alguns emitiram opiniões sobre a experiencia do outro, num processo mútuo. A atuação da assistente social contribui bastante para que houvesse identificação dos usuários, entre si, isto é, enquanto grupo e participes de um mesmo processo. No momento da apresentação, era pedido que os usuários falassem seu nome, idade e o motivo pelo qual estava desejoso de fazer a cirurgia de esterilização, nesse momento os usuários expressaram um pouco da sua expriência e trocaram opiniões

- SOBRE A POLITICA DE SAÚDE PÚBLICA: PLANEJAMENTO FAMILIAR

BiBLIOGRAFIA

ANEXO

Lei Nº 9.263, de 12 de janeiro de 1996.

Presidência da República

Casa Civil

Subchefia para Assuntos Jurídicos

LEI Nº 9.263, DE 12 DE JANEIRO DE 1996.

Mensagem de veto

§ 7º do art. 226 da Constituição Federal

Regula o § 7º do art. 226 da Constituição Federal, que trata do planejamento familiar, estabelece penalidades e dá outras providências.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono

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