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ANALISE CRÍTICA EM FORMA DE RESENHA DO FILME ENTRE OS MUROS DA ESCOLA E FAZENDO UMA COMPARAÇÃO COM A REALIDADE BRASILEIRA

Por:   •  17/2/2019  •  Resenha  •  1.078 Palavras (5 Páginas)  •  550 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ – UVA

CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS – CCH

CURSO DE CIÊNCIAS SOCIAIS

PROFESSOR: STÊNIO

ALUNO: LUIZ

ANALISE CRÍTICA EM FORMA DE RESENHA DO FILME ENTRE OS MUROS DA ESCOLA E FAZENDO UMA COMPARAÇÃO COM A REALIDADE BRASILEIRA

CANTET, Laurent. Entre os muros da escola. (2008).

Na verdade o filme apresentado por Laurent Cantet, onde se desenvolve, ou melhor, dizendo, se passa no interior de uma sala de aula da sétima série, disciplina de Francês, esta lecionada pelo professor François tendo como alunos adolescentes da faixa etária de ensino em média entre os treze e dezessete anos de idade com variados problemas sociais.

O filme inicia-se com a abertura do ano letivo da escola e posteriormente a apresentação dos antigos professores aos novos docentes onde os mesmos tecem comentários de suas disciplinas e de possíveis contratempos que eles terão nesta nova caminhada de suas vidas como educadores.

Sem duvida alguma a discursão entre aluno e professor é uma constância em sala de aula, mesmo porque se evidencia as diferenças sociais e culturas por parte do grupo, onde fica claro e nítido esta mistura de nacionalidades dos quais a maioria imigrantes sendo que cada um querendo demarcar seu próprio território como também a sua maneira de agir e pensar.

Outro fator que é observável no filme é no que diz respeito às famílias dos alunos que de certa forma “algumas famílias” vivem de maneira ilegal no país, inclusive a de um aluno, Wey, onde no percorrer do filme sua genitora é presa, devido a sua condição de imigrante ilegal no país, podendo ser deportada a qualquer momento, vindo a deixar bem preocupados os professores já que o aluno Wey é um garoto aplicado e querido pelos professores.

Já no tocante a outro aluno de nome Souleymane, sua mãe não fala tão bem o Francês e ele é meio problemático em sala de aula, tem pavio curto e sempre se mete em confusões na classe, sendo que nunca interage na aula e quando participa é para agredir os outros alunos com palavras indecorosas de baixo calão e ofensa.

Em certa altura do filme o professor solicita aos alunos que façam uma redação, ou seja, um alto retrato de si, falar de sua vida pessoal, o seu dia a dia, na tentativa de conhecer melhor seus alunos, só que em determinado momento há por parte dos alunos certa resistência quanto a isso, mesmo porque não estão acostumados a este tipo de avaliação, ou melhor, falar subjetivamente de coisas tão pessoais.

 A falta de respeito ao professor é nítida por parte dos alunos, percebe-se total desinteresse na aula e muitas vezes fica claro o que realmente estão fazendo ali naquele estabelecimento de ensino, ou seja, sua apatia e inercia deixando transparecer total irresponsabilidade com os estudos e até mesmo com a vida.

A maneira como as coisas vão se conduzindo na sala de aula, dia após dia, deixa claro o que possa acontecer futuramente naquela sala de aula daquela disciplina, nota-se um estresse tanto por parte dos alunos quanto por parte do professor que em certa altura já é bem contundente com suas palavras, denotando certo ar de autoritarismo com suas palavras.

O ponto mais crítico e acentuado da discursão em sala de aula e que chega ao extremo, onde professor e aluno perdem o controle total de suas emoções se dá quando as duas alunas da sala de aula tem a função de delegadas e representação de toda a classe junto a reuniões do conselho. Onde as mesmas revelam aos alunos o que foi discutido e suas reais consequências para os alunos.

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