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A importância da auditoria interna na gestão de governança corporativa

Por:   •  23/8/2018  •  7.642 Palavras (31 Páginas)  •  355 Visualizações

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Indo ao campo da etimologia da palavra, se observa conotação econômica, uma vez que Empresa advém latim “prehensa” é significa empreendimento, ou organização econômica destinada à produção ou venda de mercadoria ou serviços, tendo como objetivo final o lucro (DICIONÁRIO AURÉLIO, 2002).

Deste modo, considera-se a noção inicial de empresa esta ligada ao pensamento da organização como fonte de produção, isto é, capital, trabalho e atividade econômica (NUSDEO, 1997).

Contudo, são vastos os estudos que percebem a empresa, não somente como uma atividade econômica como também como um sistema que interage com seu ambiente e de forma planejada, busca a satisfação de demandas e desejos de seus clientes (OLIVEIRA, 2005).

Chiavenato (1999) em sua visão de gestão de recursos humanos vê a empresa como um sistema social formado basicamente por pessoas, sentimentos, interesses e motivações.

Nessa mesma linha de pensamento esta Drucker (1981) que observa a empresa não somente como um nome, um estatuto ou produção. Ela se visualiza pela sua missão, objetivo e visão. Isso implica em um valor econômico, financeiro e social que se contextualizam na gestão empresarial.

Dentro da ótica contábil, Mossimann e Fisch (1999, p.17) abordam a empresa como uma estrutura hierarquizada por elementos intelectuais, físicos e financeiros cujo propósito é extrair transformar, transportar e distribuir riquezas ou produzir serviços, gerado assim sua utilidade social.

Para Mendonça (2005, p.63) dentro da acepção jurídica, a empresa tem uma significância econômica, onde seu conceito se traduz em:

[...] a organização técnico-econômica que se propõe a produzir mediante a combinação dos diversos elementos, natureza, trabalho e capital, bens ou serviços destinados à troca (venda), com esperança de realizar lucros, correndo os riscos por conta do empresário, isto é, daquele que reúne, coordena e dirige esses elementos sob a sua responsabilidade.

Já March e Simon (1972) em seu estudo sociológico, visualizam a empresa como organização, isto é, como um conjunto de pessoas que atuam unidas para determinado fim. Dentro de uma perspectiva weberiana, os autores consideram que a empresa é uma organização formal, controlada e coordenada, que incorpora relações técnicas e intercâmbios que ultrapassam fronteiras no campo social e econômico.

Desta maneira, reunindo esses conceitos que divergem de várias ciências se considera a empresa como uma organização econômica e social, que detém certas responsabilidades e buscam atender a distintos clientes (trabalhadores, proprietários, fornecedores e consumidores).

1.1 A TIPOLOGIA EMPRESARIAL

Segundo a teoria econômica, a empresa pode ser classificação em dois grandes tipos, de acordo com o capital que possui. A grande empresa, geralmente se constitui em sociedades anônimas de capital aberto, ou por ações negociadas em bolsas de valores. Já a pequena empresa a direção esta centrada em um só proprietário, ou sociedade por quotas limitadas, e de capital fechado (SANDRONI, 1989).

O SEBRAE divide a empresa em: grande, média, pequena e micro empresa, segundo o número de empregados na indústria e no comércio.

Observa-se que para o organismo internacional, BA (Small Business Administration) a classificação é também por número de empregados, no entanto, divide a empresa em setor, quais sejam: varejo, manufaturas e serviços, construção, agricultura e atacado (DAFT, 1999).

Já Coelho (2005) divide os tipos de empresa pela sua forma organizacional segundo os fatores de produção: capital, mão-de-obra, insumos e tecnologia. Contudo, considera-se que esta divisão na apresenta dados substanciais para determinar se é uma pequena, média ou grande empresa, uma vez que, qualquer que seja o porte é imperativa a atuação desses quatros fatores.

Exorta Pinheiro (1996) que geralmente à tipologia das empresas, entre micro, pequeno, médio ou grande porte, se baseiam em critérios quantitativos, qualitativos ou a combinação de ambos. Entretanto, pela acessibilidade, a maioria dos estudos apresenta critérios quantitativos. Entretanto, ressalta o autor que a mirada qualitativa prove uma visão mais abarcadora do porte real da empresa.

É preciso ter-se em conta na hora de classificar a empresa, aspectos tais como: tradição da empresa (familiar), as dificuldades de obtenção de financiamento, aspectos contábeis, especialização, hierarquia, valores, cultura, etc.

Para Kassai (1996) são inúmeros os fatores que podem caracterizar o porte de uma empresa, seja quantitativo, de forma qualitativa, tais como: administração, adaptabilidade, capacidade de interpretar e utilizar as políticas e dispositivos legais, capacitação profissional, capital, concentração de recursos, estrutura, tomada de decisão, forma jurídica, número de funcionários, produção, tecnologia, entre outros.

Frente a esses argumentos teóricos, é que se vai abrindo mais o caminho análise para se entender o conceito de micro e pequena empresa.

TOMADA DE DECISÕES

O processo de Tomada de Decisões é sempre muito complexo para os administradores das empresas. Essas decisões devem ser sempre direcionadas para o sucesso e a continuidade do negócio. Para embasar essas decisões de forma mais segura, o administrador necessita de dados confiáveis, de informações corretas e de subsídios que contribuam para uma boa tomada de decisão.

A informação é um dos insumos mais importante, para que essas tomadas de decisões sejam mais assertivas pelos seus administradores. LACOMBE e HEILBORN (2003, p. 450), descrevem essa importância das informações gerenciais nos processos decisórios:

O que caracteriza, na empresa, o sistema de informações gerenciais, não é o fato de se dispor de um conjunto de informações arrumadas de forma inteligível, mas sim sua integração, consistência, processamento e comunicação, incluindo a forma de apresentação e o acesso dos administradores ao sistema, bem com a sua eficácia e utilidade gerencial para ações e providências administrativas em tempo hábil.

Conforme descrito por HITT; IRELAND; HOSKISSON (2008, p. 72), o processo de decisão é sempre fundamentado em restrições ou competências:

As decisões que os gerentes de decisões estratégicas tomam em termos dos recursos, das capacitações e das competências

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