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Trabalho patrimonial

Por:   •  28/3/2018  •  1.776 Palavras (8 Páginas)  •  221 Visualizações

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Art. 7º Na Zona de Preservação Ambiental - ZP2, quanto à construção de novas edificações e à ampliação e/ou reforma de edificações não relacionadas no Anexo 2, devem ser atendidos os seguintes requisitos:

I - recuo de frente mínimo de 5 m (cinco metros);

II - recuo lateral mínimo nulo, até a altura de 9 m (nove metros);

III - recuo lateral mínimo de 2,50 m (dois metros e cinquenta centímetros), acima de 9 m (nove metros);

IV - recuo de fundo mínimo de 2,50 m (dois metros e cinquenta centímetros);

V - altura máxima de 9 m (nove metros), até os 15 m (quinze metros) de recuo frontal;

VI - altura máxima de 30 m (trinta metros), após os 15 m (quinze metros) de recuo frontal;

VII - uso permitido de marquise, com avanço máximo de 2,50 m (dois metros e cinquenta centímetros) sobre o

recuo de frente; e

VIII - taxa de ocupação máxima de 70% (setenta por cento).

Tabela 01- Indicadores de ocupação do solo por zona e usos

[pic 7]

Fonte: Lei n°3.562 de 20/10/2006- OCUPAÇÃO DO SOLO. Acesso em: 20/10/2014.

Manipulado por João Pedro Silveira e Rebeca Mendes.

A residência em questão encontra-se protegida por legislações de esfera estadual de acordo com a Lei Estadual de nº 4515/92 sendo do Inventario de Proteção do Acervo Cultural do Piauí, assim consta também na Constituição Federal de 1988, onde define os bens da união e determina o poder público o dever de proteção dos mesmos. As zonas de proteção municipais foram criadas com o intuito de preservar os bens que possuem relevância ao patrimônio cultural de Teresina.

- VALORES CULTURAIS E SOCIOECONÔMICOS

Ao longo dos anos a edificação em estudo agregou diversos valores culturais e socioeconômicos. Estes asseguram a importância de conservação da residência. Datada dos anos 1930, esta possui características de construção vanguardistas àquelas desenvolvidas à época de sua construção. O uso da estrutura mista(autônoma e paredes estruturais), bem como as características arquitetônicas presentes à edificação, garantem a ela o valor cultural técnico-artístico. É bem verdade que a estrutura autônoma já vinha sendo difundida pelo Brasil, porém na cidade de Teresina ela não era amplamente utilizada. A maioria das residências daquela época ainda usavam paredes estruturais.

Adquiriu o valor de identidade e histórico devido a relação que a mesma criou com a população local. É impossível imaginar aquela região sem a residência em estudo, bem como as edificações vizinhas, formando um pequeno sítio histórico naquela região.

Localizada no centro da cidade de Teresina, a residência possui um grande valor econômico pronto para ser aproveitado. É visível também o grande valor funcional que a edificação irá adquirir depois de possuir seu novo uso, assim como o valor educativo.

- MAPEAMENTO DE DANOS

As patologias manifestam-se em construções atuais e no caso das mais antigas de forma mais acentuada. O processo de verificação e entendimento desses fatores são determinantes para planejar as ações no decorrer de uma intervenção para restauro e aplicação de um novo uso. (BARBOSA, Maria Teresa. et al, 2011.)

A residência em estudo apresenta como maior causador de patologias a ação da umidade. Na área externa da casa, na fachada principal, apresentam danos como presença de fungos, manchas de umidade, rachaduras, desgaste na pintura das paredes e esquadrias. Ainda na fachada principal, as esquadrias encontram-se deterioradas, sem a presença de importantes elementos que as caracterizam. Podemos verificar essas patologias nas figuras 09, 10 e 11.

Figura 09- Presença de fungos e manchas causadas do umidade

[pic 8]

Fonte: Acervo Pessoal Rebeca Mendes, 2014.

Figura 10- Presença de fungos e manchas causadas do umidade

[pic 9]

Fonte: Acervo Pessoal Rebeca Mendes, 2014.

Figura 11- Esquadria danificada e pintura da parede desgastada

[pic 10]

Fonte: Acervo Pessoal Rebeca Mendes, 2014.

No interior da casa os danos caudados pela umidade se repetem, com presença também de buracos nas paredes, pisos desgastados e quebrados, forro quebrado e pintura desgastada, além dos danos das esquadrias. Uma patologia diagnosticada como importante, foi a instalação de caixa de ar-condicionado que volta-se para a fachada principal da edificação, descaracterizando-a. Veja as figuras 12, 13, 14 e 15 .

Figura 12- Presença de fungos e forro danificado

[pic 11]

Fonte: Acervo Pessoal Rebeca Mendes, 2014.

Figura 13- Forro danificado

[pic 12]

Fonte: Acervo Pessoal Rebeca Mendes, 2014.

Figura 14- Caixa de ar- condicionado e buraco na parede

[pic 13]

Fonte: Acervo Pessoal Rebeca Mendes, 2014.

Figura 15- Forro e piso danificado e presença de forro na parede

[pic 14] Fonte: Acervo Pessoal Rebeca Mendes, 2014.

- NOVO USO

O centro de Teresina é reduto de uma grande quantidade de edificações de cunho patrimonial. As que resistem vêm sendo restauradas e ganhando um novo uso. É importante salientar que esta região tornou-se uma zona comercial, devido ao crescimento populacional e a consequente necessidade de mudança de região: atravessar os limites do Rio Poti.

Durante este processo, uma grande quantidade de edificações foram demolidas e transformadas

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