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O ZONEAMENTO SOCIOECONÔMICO ECOLÓGICO

Por:   •  5/12/2018  •  1.587 Palavras (7 Páginas)  •  316 Visualizações

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O mapa é divido por 4 categorias, sendo elas:

- Categoria 1 - Áreas com estrutura produtiva consolidada ou a consolidar.

Compreende as regiões: Barra do Garças, Cáceres, Diamantino, Rondonópolis, Sinop, Sorriso e Tangará da Serra. Nessas áreas há o fortalecimento da agricultura moderna e a recuperação das áreas de preservação permanente.

- Categoria 2 – Áreas que requerem readequação dos sistemas de manejo

São áreas que ficam próximas a áreas especiais ou que precisam de manejos específicos, podem ser utilizadas desde que atendam as diretrizes estabelecidas.

Dividem-se em três subcategorias:

- Áreas para recuperação ambiental

São áreas antigas que se transformaram em núcleos urbanos densos e populosos que necessitam de soluções saneamento ambiental, infraestrutura viária e de suporte à produção.

- Áreas para reordenação da estrutura produtiva

São áreas que possuem elevado potencial para a agropecuária e para a atividade mineral, mas com capacidade moderada de suporte e de oferta de recursos naturais.

- Áreas para conservação e/ou recuperação de recursos hídricos

Áreas que são consideradas estratégicas, abrigam nascentes e zona de recarga dos rios formadores das bacias dos rios Amazonas e Paraguai.

- Categoria 3 – Áreas que requerem manejo especifico

Áreas que devem se compatibilizar as atividades econômicas com proteção do ambiente natural.

Essa categoria é dividida em três subcategorias:

- Áreas em ambientes com elevado potencial florestal

Áreas de interesse para manutenção ou melhoria de seu estado de conservação. Essa categoria possui três situações: cobertura conservada, com significativo potencial biótico; florestas remanescentes, de relevância ecológica; e ambientes com potencial para atividades florestais ou turísticas.

- Áreas em ambientes pantaneiros com elevado potencial biótico

Áreas que possuem grande complexidade ecológica e paisagística, é permitido a ocupação e exploração dos recursos desde que sejam realizadas com manejos adequados.

- Áreas em ambientes com elevada fragilidade

Possui fragilidade ambiental e restrição dos recursos naturais. Se não houver manejo adequado durante a ocupação do solo pode acarretar na erosão do solo e assoreamento de drenagens.

- Categoria 4 – Áreas protegidas

Áreas protegidas são áreas destinadas a terras indígenas e unidades de conservação. Atualmente em Mato Grosso há 68 áreas indígenas, onde há 39 etnias, e 105 unidades de conservação.

A categoria é dividida em duas subcategorias:

- Áreas criadas

Compreende áreas indígenas e unidades de conservação, projetos elaborados nessa área necessitam da elaboração do EIA/RIMA. As atividades liberadas nessas áreas são: turismo, artesanato, pesca e cultura.

- Áreas propostas

Extensas áreas são deixadas para conservação dos componentes naturais, para tanto são definidos e classificados os tamanhos das mesmas, de acordo com estudo realizado no local para identificação da diversidade, espécies biológicas, entre outros.

As categorias são de essencial importância, pois através delas são realizados o correto planejamento das regiões do estado de Mato Grosso, de maneira sustentável e eficaz.

- EQUIPE TÉCNICA RESPONSÁVEL PELA REVISÃO E ATUALIZAÇÃO DO ZONEAMENTO DO ESTADO DE MATO GROSSO

No processo de elaboração da revisão e atualização do zoneamento participa a Secretaria do Estado de Planejamento e Coordenação Geral (SEPLAN) e a Secretaria de Estado do Meio Ambiente (SEMA).

- PERSPECTIVAS

Através do ZSEE é esperado algumas perspectivas que irão afetar na vida dos matogrossenses, sendo elas a melhoria da qualidade de vida, diminuição de pessoas socialmente vulneráveis, uso correto dos recursos naturais, desenvolvimento sustentável da economia, adequação da máquina pública estadual e gestão pública que garantam o equilíbrio fiscal. Perspectivas essas que auxiliam no planejamento e no melhor desenvolvimento do ZSEE no estado de Mato Grosso.

- CONSTRUÇÃO DO ZSEE

O ZSEE/MT nada mais é que o resultado de um trabalho multidisciplinar no qual vários especialistas puderam contribuir para sua elaboração, especialistas estes como da área de geologia, geomorfologia, solos, aptidão agrícola, recursos hídricos, uso da terra e vegetação, climatologia entre outros.

Dessa forma, todos puderam contribuir seguindo as normativas do ZEE-Brasil tanto para sua elaboração quanto para sua implementação. Todos as estratégia, programas e projetos desenvolvidos foram em base dos resultados de pesquisa fornecido pelo Diagnóstico Socioeconômico Ecológico de Mato Grosso (DSEE-MT). Já os técnicos do IBGE e os especialista do meio ambiente trabalharam nas confecções dos mapas de cobertura vegetal primária de Matogrosso.

No ano de 2005 o governo de Matogrosso contratou a Embrapa para fazer a análise técnico-conceitual, mas esse analise somente foi apresentada em 2007 em um seminário realizado pelo Seplan, no qual propôs que algumas adequações fossem realizadas. Sendo finalizado em 2008 por técnicos da Seplan e da Sema.

A validação do ZSEE ocorreu por intermédio do governador Blairo Maggi e pelo secretário de planejamento Yênes Magalhães, no qual ambos mostram a importância do ZSEE para o desenvolvimento sustentável. É claro que teve apoio de outros secretários do meio ambiente e sustentável que também apoiaram a validação.

O próximo passo foi uma audiência pública com a população em 12 pólos regionais do estado e depois de aprovado recebeu a sanção do governador, o ZSEE foi entregue em 24 de abril de 2008 para a Assembléia Legislativa em forma de lei.

Podemos perceber que o ZSEE foi aprovado, mas atualmente

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