Tratamentos de resíduos químicos

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do solo, e consequentemente, dos recursos hídricos, comprometendo a saúde pública. As universidades, centros de formação de recursos humanos e hospitais geram cerca de 1% dos resíduos perigosos, que apresenta alta diversificação, o que dificulta a padronização das formas de gerenciamento adequadas.

As diversidade das formas de resíduos químicos abrange quatro tipos, e existe uma forma de tratamento correto para cada:

1. Solventes: Parcialmente reciclados por destilação, podem ser utilizados como combustível para caldeiras e restante para destinação final pela empresa responsável.

2. Líquidos ácidos e básicos: Misturados e neutralizados pela empresa responsável.

3. Orgânicos Persistentes (sólidos): São levados para aterro sanitário e, dependendo da classificação, poderão ser incinerados.

4. Halogenados: Em alguns locais ocorre degradação química; em outros, o resíduo é encaminhado para a empresa.

Atualmente, já existem meios exequíveis de gestão e gerenciamento de resíduos químicos, em que a segurança do trabalho, sempre com base nos conhecimentos da área química, promove a consciência preventiva, especificamente no que se refere à nocividade de produtos perigosos em ambientes de trabalho, levando-se em consideração as instalações operacionais e os possíveis riscos ocupacionais. Existem vários métodos para disposição e gerenciamento de resíduos químicos, mas apenas alguns são altamente utilizados:

1. Incineração e combustão: consiste no uso de incineradores ou caldeiras, mecanismos que podem queimar resíduos perigosos. O método pode sem problemático, pois poluentes do ar podem se dispersar da combustão. Uma de suas vantagens é a utilização como combustível para produzir energia.

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2. Aterros: é a forma mais comum de eliminação de resíduos de todos os tipos. Um aterro é projetado para conter permanentemente os materiais perigosos, como pilhas, embora podem ser tratados previamente. Normalmente são instalados distante da população para evitar contaminações.

3. Injeções de poços profundos: é usado mais para manuseio de resíduos líquidos. É injetado o líquido no profundo subterrâneo, para ser absorvido por rochas porosas, como o calcário e o arenito. Se manuseado incorretamente pode contaminar os lençóis freáticos e o abastecimento público de água.