Trabalho: A Cromatografia

...

Figura 2. Cromatograma da injeção de 1 μL de padrão, modo split 1/20[b].

Os resultados obtidos através do cromatrograma da figura 1 e 2, foi anexado na tabela 1.

Tabela 1. Resultados para modo Split 1/10 e 1/20.

Split

Tempo (min.)

Área do pico (μv/s)

1/10

1/20

As frações indicam a porção de amostra que foi injetada, que pode ser variada mudando o divisor. De acordo com os cromatogramas observou-se que a quantidade de amostra injetada no modo Split produz variações no valor do sinal do analito e também na forma e altura do picos cromatográficos.

A quantidade de amostra injetada na proporção de 1/20, figura 2, possibilitou um aumento do sinal; porém, quando os compostos de interesse estão presentes em altas concentrações esta quantidade pode causar a saturação da coluna produzindo alargamento nos picos e prejudicar a separação.

Os cromatogramas da figura 3, 4 e 5 são referentes ao modo de injeção Splitless – ou seja, sem divisão de fluxo – que indica que a amostra praticamente inteira foi injetada na coluna. Portanto, nota-se o aparecimento do pico do solvente em todas as figuras. O modo de injeção splitless foi feito nos seguintes intervalos de tempo, 0,03; 0,50 e 1,00 minuto.

Figura 3. Cromatograma da injeção de 1.0 μL de padrão, modo splitless 0,03 minutos. Rampa: 100 oC (0.03 min) até 290 oC (taxa de 40 oC/min). Tempo total de 4,78 minutos.

Figura 4. Cromatograma da injecao de 1.0 μL de pardrão. Modo splitless 0,50 minuto. Rampa: 100 oC (0,50 min) até 290 oC (taxa de 40 oC/min). Tempo total de 5,25 minutos.

Figura 5. Cromatograma da injeção de 1.0 μL de padrão. Modo splitless 1,00 minuto. Rampa: 100 oC (1,00 min) até 290 oC (taxa de 40 oC/min), tempo total de 5,75 minutos.

O modo splitless é indicado para análise de traços e uma maior quantidade de amostra é necessária. Os resultados obtidos através dos cromatrogramas anteriores foram anexados na tabela 2.

Tabela 2. Resultados obtidos no modo splitless.

Tempo (min.)

Área do pico

Tempo de retenção

0,03

0,5

1,0

A partir dos cromatogramas obtidos pelos métodos de injeção splitter, é possível fazer uma comparação e afirmar que no modo de injeção por divisão de fluxo 1/10 e 1/20 os picos não são observáveis, conforme mostra a figura 6 e 7; ou seja, a baixa sensibilidade e o tipo de injeção faz com que a parte da amostra chegue até a coluna seja mínima e quase não suficiente.

Figura 6. Cromatograma de injeção de padrão - Modo de Injeção Split 1/10.

Figura 7. Cromatograma da injeção de padrão - Modo de Injeção Split 1/20.

No modo splitless, praticamente toda a amostra chega à coluna, tornando a análise mais sensível e possibilitando a detecção para concentrações mínimas, como ilustra a figura 8.

Figura 8. Cromatograma da injeção de padrão - Modo de Injeção Splitless.

- CONCLUSÃO

O experimento possibilitou a comparação entre os dois modos de injeção possíveis do modo splitter: split (porção da amostra) e splitless (toda a amostra); onde o primeiro é utilizado para soluções um pouco mais concentradas e o segundo para soluções de baixas concentrações (análise de traços). A boa escolha no modo de injeção permite a diminuição de risco, como a saturação da coluna cromatográfica e evita que ela seja danificada.

- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

[1] SKOOG, D. A.; WEST, D. M.; HOLLER, F. J.; CROUCH, S. R. Fundamentos de química analítica 8ª ed. São Paulo: Cengage Learning, 2008. 999p.

[2] COLLINS, C. H.; BRAGA, G. L.; BONATO, P. S. Fundamentos de Cromatografia Campinas: Editora Unicamp, 2006.

[3] CARDOSO, J. N.; ALQUINO, F. R. N. Seleção da técnica de injeção de amostra em CGAR. Instituto de Química – UFRJ. Rio de Janeiro. Química nova. 12. 1. 13-18p.

[4] Dias, A.G.; da Costa, M.A.; Guimarães, P.I.C. Guia Prático de Química Orgânica. Volume I – Técnicas e Procedimentos: Aprendendo a Fazer. Editora Interciência, Rio de Janeiro, 2004.

[5] Lanças, F.M. Cromatografia Líquida Moderna. Editora Átomo, Campinas, 2009.