Relatório - razão entre as capacidades calorificas
Por: Ednelso245 • 18/1/2018 • 1.391 Palavras (6 Páginas) • 504 Visualizações
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dU = dw (2)
Par uma variação infinitesimal de volume:
dw = - Pext dV (3)
Logo a variação do conteúdo energético do gás está relacionada com a variação de volume por:
dU = - P dV (4)
Em cada etapa do processo, a pressão do gás relaciona-se com o volume pela lei dos gases ideais,
P = n RT (5)
V
Logo têm-se:
dU = - nRT dV (6)
V
Porém, tendo que U para um gás perfeito é função apenas da temperatura, têm-se:
dU = Cv dT (7)
Substituindo-se (6) em (7) tem-se:
Cv dT = - nRT dV (8)
V
Integrando-se a equação têm-se que:
Cv,m ln(T2/T1) = - RT ln(V2 /V1) (9)
Se Cv é constante no intervalo de temperatura de trabalho, a equação acima expressa o acréscimo de temperatura que resulta da expansão adiabática de um gás.
Considere inicialmente o esquema da Fig. 2, que representa os três estados de equilíbrio do sistema e as transformações entre eles. Nessa figura, os símbolos P, V e T se referem à pressão, volume e temperatura, e os índices 1, 2 e 3 aos estados inicial, intermediário e final.
A transformação 1 → 2 é adiabática, isto é, se processa sem troca de calor com o meio ambiente. Como o isolamento térmico de nosso sistema é precário, consegue-se realizar um processo que é aproximadamente adiabático fazendo-se uma transformação rápida de volume, isto é, deslocando-se rapidamente o êmbolo da seringa. Assim não há quase tempo para troca de calor na passagem de um estado para o outro. Na transformação adiabática, demonstra-se que PV = constante.
[pic 5]
Na etapa 1 o gás se expande adiabaticamente e reversivelmente até que a pressão caia de P1 para P2.
Podemos então aplicar a equação do gás perfeito e obter:
T2/T1 = (P2V2 )/(P1V1) (10)
Substituindo-se (10) em (9):
Cv,m ln[(P2V2)/(P1V1)] = - RT ln(V2/V1) → - Cv,m ln(P2/P1) = (Cv,m+R) ln(V2/V1)
Uma vez que, para um gás perfeito Cp,m = Cv,m + R
ln(P1/P2) = ln(V2/V1) Cp,m/Cv,m (11)
Na etapa 2 temos a restauração da temperatura do gás para T1 a volume constante e tem-se que:
V2/V1 = P1/P3 (12)
Substituindo-se (12) em (11) temos:
ln(P1/P2) = (Cp,m/Cv,m) ln(P1/P3)
Cp,m/Cv,m = (lnP1 - lnP2)/(lnP1 - lnP3) (13)
A partir desta equação, é possível calcular razão entre as capacidades caloríficas do ar pelos dados obtidos (Tabela 2):
Tabela 1: Dados Fornecidos
Parâmetros
Valor
Temperatura
27,5ºC
Pressão atmosférica
687,81mmHg
Densidade do mercúrio
13,5340g/cm³
Densidade da água
0,99704g/cm³
Tabela 2: Dados Coletados
Medidas
P1
(mm H20)
P1
(mm Hg)
P1+Patm
(mm Hg)
P3
(mm H20)
P3
(mm Hg)
P3+Patm
(mm Hg)
1
720
53,04
740,85
196
14,44
702,25
2
754
55,55
743,36
210
15,47
703,28
3
813
59,89
747,70
218
16,06
703,87
Através da coluna manométrica foi possível a leitura da pressão P1 em mm de H2O para transformar essa leitura para mm de Hg multiplicou-se a primeira pressão medida por ρH2O/ρHg. Assim, no primeiro ponto medido tínhamos 720 mm H2O:
P1 (mm Hg) = 720 × (ρH2O/ρHg)= 53,04, a mesma coisa foi feita para as outras duas medidas.
Ao fazer a leitura pela coluna manométrica não levou-se em conta a pressão atmosférica, então para saber a pressão real do gás tem que se somar a pressão atmosférica a pressão medida. Como foi feito em P1, por exemplo:
P1 + Patm (mm Hg) = 53,04 + 687,81 = 740,85
As mesmas contas foram feitas para as medidas de P3.
Através
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