Relatorio 3 Inorganica

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HCO−3 + H2O → H2CO3 + OH− eq.7

Como foi observado nos modelos de reações, na dissociação do carbonato de sódio, há liberação de hidroxila que aumenta o pH da solução, comprovando o caráter básico encontrado.

Já para a dissociação do carbonato de sódio, houve um aumento ainda maior do caráter básico da solução, pH=11. Segue o modelo de reação abaixo:

Na2CO3 + H2O ↔NaOH + NaHCO3 eq.8

CO32− + H2O ↔ HCO3− + OH− eq.9

Como há uma liberação ainda maior do número de hidroxilas, isso justifica o maior pH da dissociação do carbonato de sódio quando comparado ao pH da dissociação do bicarbonato de sódio.

B). Aquecendo o carbonato hidratado e o bicarbonato notou-se a condensação de gotículas de água em cada tubo, sendo que no tubo do carbonato hidratado elas se apresentavam em maior quantidade devido a sua decomposição apresentar água, como é demonstrado nas decomposições abaixo:

Na2CO3(s) → Na2O(s) + CO2(g) eq.10

Na2CO3.10H2O(s) → Na2O(s) + CO2(g) + 10 H2O(v) eq.11

2 NaHCO3(s) → CO2(g) + H2O(v) + Na2CO3(s) eq.12

Após o aquecimento, ao diluir as amostras em água destilada e verificar o pH, sendo aproximadamente 12 para o carbonato hidratado e 11 para o bicarbonato, nota-se que o pH do carbonato é mais básico, pois em sua decomposição ele forma Na2O que diluído gera apenas íons H+, o bicarbonato, porém, forma Na2CO3, que também forma HCO3-, que hidrolisa e diminui o pH, como observa-se nas reações:

Na2O(s) + H2O(l) → 2 Na+ (aq) + 2 OH-(aq) eq.13

H2O(l) + Na2CO3(s) → 2 Na+ (aq) + OH-(aq) + HCO3- (aq) eq.14

5ª Experiência: Reatividade do Silício Elementar:

A). Assim como na experiência 1, mas desta vez utilizando-se silício, alguns miligramas deste foram tratados com ácido nítrico, sulfúrico, clorídrico, fluorídrico e fórmico. Em todas houveram a formação de precipitados, no caso do fórmico formou-se um precipitado denso, mas pequeno, que se depositou rapidamente, já o precipitado do nítrico demorou a se depositar. O precipitado para o ácido sulfúrico foi grande e denso, o clorídrico foi novamente pequeno e o fluorídrico foi pequeno e suspenso, praticamente não se movia dentro da solução. Todos os precipitados encontrados foram da mesma coloração preta. Segue abaixo um dos modelos:

Si(s) + 6HF(aq) → [SiF6]2-(aq) + 2H+(aq) + 2H2(g) eq.15

O silício é tetravalente, assim como o carbono, portanto formando 4 ligações, em algumas ocasiões, porém, o silício pode aceitar mais elétrons em uma quinta ou até mesmo uma sexta ligação. Contudo não é tão reativo quanto o carbono, é relativamente inerte, porém ainda reage com alguns ácidos, principalmente halogênios.

6ª Experiência: Silicato de Sódio, Ácido Silícico, Soluções Coloidais:

A). Adicionou-se silicato de sódio (5%) em um tubo de ensaio e foi medido um pH básico na solução, pois o silicato de sódio, muito solúvel em água, forma uma solução alcalina. Esta que foi neutralizada com ácido clorídrico e em seguida aquecida em banho-maria juntamente com o tubo de ensaio B.

B). Adicionou-se silicato de sódio (5%) e em seguida, rapidamente e com agitação, ácido clorídrico concentrado, submetendo ao banho-maria juntamente com a amostra A.

Ambas formaram o que conhecemos como silicone, um colóide, ou seja, uma mistura que só pode ser identificada como heterogênea com a ajuda de um microscópio. No caso do silicone formado, ele é um colóide do tipo gel, onde o meio de dispersão é sólido e a fase dispersa é liquida (ao contrário do sol, onde o meio é líquido e a fase dispersa é sólida), o que acarreta em sua consistência, podendo variar a um gel quase líquido até algo semelhante ao plástico. É bastante usado para produção de próteses e utensílios por ser inerte.

7ª Experiência: Sílica e Silicatos:

A). A mistura de mica com ácido clorídrico e a de mica com ácido sulfúrico ficaram ambas com consistência gelatinosa, porém na mistura com ácido sulfúrico foi-se observado um precipitado em suspensão.

B). Foi medido um pH básico no vidro, explicado pelo componente de maior presença nele, que é a sílica. Em estado vítreo, o composto se torna transparente ou translúcido, duro e frágil.

3 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

LEE, J. D, Química Inorgânica Concisa, Editora Edgard Blücher Ltda.