PRÁTICA DE FLOCUAÇÃO “JAR TEST” EM EFLUENTE
Por: SonSolimar • 25/1/2018 • 1.144 Palavras (5 Páginas) • 375 Visualizações
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- METODOLOGIA
A) Com auxilio de uma proveta foi adicionado 1,5 L da amostra do efluente em cada um dos 6 jarros. Sendo que os jarros de 1 a 3 possuía 1,0 g/L de efluente lácteo e os jarros de 4 a 6 possuíam 0,5 g/L do mesmo efluente.
B) Mediu-se o pH e a turbidez de todos os jarros antes que fosse adicionado o coagulante.
C) Para o jarro 1 foi utilizado uma solução de cloreto férrico 28,595 g.L-1, nos jarros 2 e 3 foi utilizado o mesmo coagulante, porem com concentração 33,11 g.L-1. Para o jarro 4 foi utilizado uma solução de sulfato de alumínio 28,595 g.L-1, nos jarros 5 e 6 foi utilizado o mesmo coagulante, porem com concentração 33,11 g.L-1. Os coagulantes foram adicionados simultaneamente aos efluentes de modo que apresentassem concentração equivalente a tabela 2.
Tabela 2: Concentração do coagulante presente no jarro
Concentração do coagulante no jarro (mg.L-1)
Jarro
Coagulante
1
2
3
4
5
6
Sulfato de alumínio
Cloreto férrico
0
110
0
95
0
80
110
0
95
0
80
0
D) As amostras foram mantidas sob agitação durante 10 segundos em aproximadamente 1000s-1 (400 rpm), e em seguida abaixou-se a velocidade para aproximadamente 15 s-1 (25 rpm) por 10 minutos.
E) Mediu-se o pH novamente, visando determinar o pH ótimo para a floculação.
F) Após 15 minutos de agitação desligou-se os agitadores e houve um tempo de espera de cerca de 10 minutos a fim de aguardar que a amostra decantar.
G) Por fim mediu-se novamente a turbidez juntamente com o pH.
- RESULTADOS E DISCUSSÕES
Ao medir o pH e turbidez inicialmente, antes da adição do coagulante, foram obtidos os valores expressos pela tabela 3.
Tabela 3: pH e turbidez inicial do efluente
Concentração do efluente (g.L-1)
pH
Turbidez (NTU)
1
7,31
617
0,5
7,38
394
O ensaio de Jar Test permitiu obter os valores de pH após 10 minutos e após a decantação, momento em que a turbidez também foi medida novamente e estes valores estão expressos na tabela 4.
Tabela 4: pH e turbidez observados no ensaio de Jar Test
Jarro
pH (após floculação)
pH (após decantação)
Turbidez (NTU)
Redução da Turbidez (%)
1
6,00
5,35
11,6
98,11
2
5,66
5,36
31,7
94,86
3
5,70
6,00
47,7
92,27
4
5,96
5,91
35,5
90,98
5
5,80
5,58
52,3
86,73
6
5,88
5,63
147
62,70
A diminuição da turbidez comprova a eficiência do método em tratar o efluente, sendo observado que quando utilizou-se o coagulante em maior concentração houve maior diminuição da turbidez.
Ao comparar a eficiência entre os coagulantes, observou-se maior eficiência por parte do cloreto férrico, visto que os jarros em que foram adicionados tal coagulante apresentava mais teor de efluente e ainda assim obteve melhor rendimento na redução da turbidez.
- CONCLUSÃO
O método se mostrou eficiente para tratamento de efluentes, tendo um pH ótimo entre 5,58 e 6,00. A variação de parâmetros como concentração do coagulante, pH e concentração de efluente são de fundamental importância para a obtenção de uma boa floculação.
Os dados permitiram
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