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HIDROLISE ÁCIDA DO GLICEROL BRUTO DA ÍNDUSTRIA DE BIODIESEL

Por:   •  16/4/2018  •  2.151 Palavras (9 Páginas)  •  352 Visualizações

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A glicerina é um produto mito antigo podendo usa-la em vários segmentos, segundo Haryanto et al. (2007), desde o ano de 45 registraram 1583 usos diferentes.

A milhares de utilidades desse coproduto tendo diversas vantagens na indústria gliceroquímica tais como:

Na utilização de medicamentos, produtos na higiene bucal na fabricação de tabacos, tintas, alimentos e ração animal, dentre outros produtos. O glicerol não é tóxico seu metabolismo é classificado como carboidratos embora esteja combinada em gorduras vegetais e animais. Com a diminuição nos custos da purificação da glicerina bruta justifica o aumento das tecnologias nesse processo tornando viável economicamente agregando valor a uma substancia que seria utilizada para fonte energética. (COSTENARO, 2009).

Como o EUA está passando por dificuldades na produção de biodiesel em virtude de problemas na legislação ficou visível que os americanos é um grande mercador da glicerina principalmente destilada (ou bidestilada), pagando cerca de US$ 3,10 por galão. (ARANDA, DONATO. 2010).

Por conseguinte como o glicerol é um coproduto oriundo do biodiesel percebe-se que tem diversas vantagens para o benefício tanto ao homem quanto animal minimizando os impactos que produziria ao meio ambiente descartando de maneira incorreta.

BIODIESEL NO BRASIL

Como o petróleo é uma fonte de energia não renovável significa que um dia deixará de existir, mais até que isso não aconteça o biodiesel vem cada vez mais se destacando no cenário mundial pois além de não agredir tanto o meio ambiente é uma fonte renovável. Com o programa PNPB criado em 2004, no Brasil com incentivo a prover a inclusão social e de vários estados no plantio de plantas oleaginosas esse programa incentiva a pequenos agricultores a cultivar plantas com alto teor de óleo em solos não provenientes para cultivo de plantas para o consumo humano e atualmente o biodiesel produzido no Brasil sua fonte principal vem da soja, porém a cultivos de outras fontes em destaques por exemplo, o Girassol, Dendê, Pião Manso, Mamona Algodão e Amendoim, com apoio do governo brasileiro.(MME, 2015).

BIOMASSA

A busca por fontes alternativas de geração de energia é primordial para o homem, principalmente com tanta demanda de recursos energéticos.

Atualmente o Petróleo é a principal fonte, no entanto, a biomassa é uma fonte utilizada bem antes dessa fonte não renovável O homem utiliza a lenha como fonte energética desde o início da civilização.

A biomassa é um material constituído principalmente de substâncias de origem orgânica, ou seja, de animais e vegetais. A energia é obtida através da combustão da lenha, bagaço de cana-de-açúcar, resíduos florestais, resíduos agrícolas, casca de arroz, excrementos de animais, entre outras matérias orgânicas.

Porém, o seu uso sem o devido planejamento pode ocasionar a formação de grandes áreas desmatadas pelo corte incontrolado de árvores, perda dos nutrientes do solo, erosões e emissão excessiva de gases.

A utilização da energia da biomassa é de fundamental importância no desenvolvimento de novas alternativas energéticas. Sua matéria-prima já é empregada na fabricação de vários biocombustíveis, como, por exemplo, biodiesel, biogás, etc. (FRANCISCO, 2016). Confira os dados no gráfico a baixo:

[pic 1]

FONTE: WWW.ANEEL.GOV.BR (AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA).

GLICEROQUÍMICA: GLICERINA A PARTIR DA GERAÇÃO DO BIODIESEL E O SEU USO

A Glicerina é uma composição atóxica que pode ser empregado como matéria prima para a realização de vários produtos e também no meio da produção como, por exemplo, em cosméticos. Por não ter sabor e nem cheiro, a glicerina vem sendo usada como molificante e umedecer em diversos produtos, como batom, blush, sombra e afins. LORENA, (2016).

É de grande utilidade como lubrificante de equipamentos processadores de alimentos, por não ter problema em entrar em contato com o próprio.

De acordo com MOTA et.al., (2009), apresentaram que O termo glicerol aplica-se somente ao componente químico puro 1,2,3-propanotriol. O termo glicerina aplica-se aos produtos comerciais purificados, normalmente, contendo pelo menos 95% de glicerol. A glicerina um pouco do glicerol seu tem outras características, tais como cor, odor e impurezas.

Ultimamente a glicerina vem ganhando um espaço especial nos assuntos sobre química verde. Em busca de novas alternativas para os combustíveis fósseis, altamente poluentes e de fontes cada vez mais escassas, um dos principais substitutos para ele tem sido o biodiesel. MOTA, (2009).

A primeira vez que se descobriu o glicerol por Scheele, foi em 1779 com uma mistura de oxido de chumbo com azeite de oliva batizando com o doce princípio das gorduras. Mota e cols. (2011).

Estima-se que em todo o mundo a produção de glicerol alcançará 1,2 milhões de toneladas7 por volta de 2012, devido ao aumento da produção de biodiesel. Na reação de transesterificação ocorre a quebra dos triaciglicerol A reação de transesterificação é a forma mais usada para converter o óleo que é moléculas de triaceglicerol quebrando-os deixando em tamanhos menores de ésteres e ácidos graxos utilizando uma rota metílica ou etílica e uma base como catalizador normalmente por ser mais barato usa o Hidróxido de Sódio (NaOH) ou Potássio (KOH), o processo final resulta na reação química mostrada a seguir:

Óleos ou Gordura + Metanol = Ésteres Metílicos + Glicerol

Ou Óleos ou Gordura + Etanol = Ésteres Etílicos + Glicerol

A reação acontece tanto com rota metílica quanto etílica, porém com metanol tem um maior rendimento, já no Brasil é mais viável com rota etílica pois é um combustível produzido no país e biodegradável. PARENTE, (2003).

A Figura 1 mostra uma distribuição percentual de aplicações mais usuais da glicerina.

[pic 2]

Percebe-se por meio dos dados que a glicerina tem diversas utilidades para a vida humana, no Brasil o seu uso em produtos alimentícios é assegurado pela Resolução de nº 386, de 5 de Agosto de 1999, conforme citado por MORRISON, 1996; e QUINTELLA et al., 2009.

PRÉ-PURIFICAÇÃO

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