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Produto Interno Bruto - PIB

Por:   •  5/3/2018  •  1.467 Palavras (6 Páginas)  •  384 Visualizações

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PIB NOMINAL X PIB REAL

Quando se procura analisar o comportamento do PIB de um país ao longo do tempo, é preciso diferenciar o PIB nominal do PIB real.

O PIB nominal refere-se ao valor do PIB calculado a preços correntes, ou seja, no ano em que o produto foi produzido e comercializado.

O PIB real é calculado a preços constantes, onde é escolhido um ano-base, eliminando assim o efeito da inflação.

PIB per capita

O PIB per capita é calculado a partir da divisão do PIB pelo número de habitantes da região e indica quanto cada habitante produziu em determinado período.

O valor per capita foi o primeiro indicador utilizado para analisar a qualidade de vida em um país. Países podem ter um PIB elevado por serem grandes e terem muitos habitantes, mas seu PIB per capita pode resultar baixo, já que a renda total é dividida por muitas pessoas.

PRODUTO NACIONAL BRUTO

Produto Nacional Bruto (PNB) refere-se a soma de todas as riquezas produzidas por uma nação durante determinado período, seja em território nacional ou não. Assim, empresas brasileiras que tenham fábricas no exterior também se somam a este indicador. Em geral, países desenvolvidos possuem PNB maior do que o PIB, mostrando assim que a soma da produção nacional é mais forte do que a soma da riqueza produzida em território nacional, que inclui as empresas estrangeiras localizadas ali.

O PIB difere do Produto Nacional Bruto (PNB) basicamente pela renda líquida enviada ao exterior (RLEE). Essa é desconsiderada no cálculo do PIB, e considerada no cálculo do PNB, inclusive porque o PNB é gerado a partir da soma do PIB mais entradas e saídas de capital.

RETROSPECTIVA

O PIB (Produto Interno Bruto), como dito anteriormente, teve uma queda de 3,8% em 2015, na comparação com o ano anterior.

Com a queda do PIB no ano passado, a economia voltou ao patamar de 2011. O resultado é o pior pela nova série histórica das Contas Nacionais do IBGE, iniciada em 1996. Pela antiga série histórica (que tem metodologia diferente da atual), a economia recuou mais em 1990 (-4,3%). Naquele ano, o governo Collor (1990-1992) confiscou a caderneta de poupança para enfrentar uma inflação de quase 2.000% ao ano.

[pic 1]

Mudanças de metodologia podem resultar em diferenças importantes nos resultados apurados. Um exemplo recente, a última revisão metodológica promovida pelo IBGE elevou o crescimento do PIB em 2011 de 2,7% para 3,9%.

O quadro recessivo se manteve no fim do ano. O PIB teve uma queda de 1,4% no quarto trimestre em relação ao terceiro trimestre do ano de 2015, a quarta baixa consecutiva. Frente ao mesmo período de 2014, a queda foi de 5,9%.

O ano de 2015 foi marcado por graves problemas fiscais e políticos que abalaram a confiança dos consumidores e empresários. O desemprego subiu, assim como a inflação. E o país caminha para uma de suas mais longas recessões já documentadas.

CONSUMO DAS FAMÍLIAS EM 2015

A demanda domestica brasileira – que incluiu consumo das famílias, do governo e os investimentos – teve uma queda de 6,5%, maior que a do PIB. Essa “temperatura” interna do país não registrava uma queda desde 2000, segundo o IBGE.

A recessão não foi ainda mais profunda, portanto, porque a demanda externa teve uma alta de 2,7%. O consumo das famílias, que impulsionou a economia na década passada, sofreu uma retração de 4% em 2015, o pior desempenho desde 1996 e também desde 1991. Foi uma rápida reação ao quadro de piora do mercado de trabalho e aumento da inflação.

Os consumidores apertaram os cintos após anos de incentivo oficial ao consumo, quando o governo ofertou crédito via bancos públicos e reduziu impostos a setores escolhidos. Este modelo foi revisto, após claros sinais de exaustão.

[pic 2]

INVESTIMENTOS

Candidato a substituir o consumo como motor da economia, os investimentos amargaram uma queda de 14,1%. O impressionante tombo é um dos mais contundentes retratos do desânimo dos empresários.

Entre os fatores que reduziram a confiança do setor privado para investir estão a falta de perspectiva de recuperação da economia, os maiores custos de financiamento e a própria incerteza política.

[pic 3]

CONSUMO DO GOVERNO

O consumo do governo - que inclui as esferas municipais, estaduais e o governo federal – apresentou, por sua vez, queda de 1% em 2015. O ano foi marcado por queda de arrecadação e corte de despesas nas diferentes esferas.

[pic 4]

REFERÊNCIAS

MACROECONOMIA – Série Express, GARRAT Dean

http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2016/03/1745810-pib-cai-38-em-2015-o-pior-resultado-desde-1996.shtml?mobile,

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