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A COMPOSIÇÃO BÁSICA DE UMA TINTA EM PÓ

Por:   •  1/5/2018  •  1.403 Palavras (6 Páginas)  •  489 Visualizações

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A pré-mistura deve garantir uma homogeneização perfeita a fim de que se obtenha uma tinta em pó uniforme nas suas propriedades. A homogeneização é conseguida quando não há grandes diferenças no tamanho e densidades das partículas dos diferentes sólidos a serem misturados.

É nesta fase que são realizados testes de cor e propriedades físicas como brilho, resistência ao impacto e desdobramento. Uma pré-mistura bem feita é condição importante para se conseguir uma boa extrusão.(Apostila WEG)

Extrusão - A homogeneização dos ingredientes da tinta em pó, que havia sido iniciada na pré-mistura é completada na extrusão. As resinas usadas em tinta em pó se fundem entre 75°C a 105°C, resultando em líquido muito viscoso nessa faixa de temperatura. A força de cisalhamento provocada pelo movimento da rosca da extrusora resulta na mistura adequada das matérias-primas, conseguindo assim uma homogeneização eficiente. Apostila WEG)

Alguns fatores são essenciais da eficiência da extrusora:

A) velocidade da rosca;

B) velocidade da alimentação do material pré-misturado;

C) o tamanho das partículas das resinas deve ser em torno de 2 a 4 mm (partículas maiores ou menores do que estas faixas afetam a qualidade da extrusão).

Resfriamento - O material fundido em forma de pasta com alta consistência necessita ser resfriado o mais rápido possível, o material passa por dois rolos (espécie de calandra) resfriados na água que vai transformando o material em forma de uma lâmina e em seguida é resfriada e quebrada e formando em uma forma denominada de “chips”.

Micronização - Esta fase é uma das mais importantes dentro do processo de fabricação de tinta em pó, o processo consiste em transformar em pó o material saído da extrusora, ou seja, é feito uma moagem do mesmo. É nesta fase que controla o tamanho da partícula para diversas aplicações. A distribuição granulométrica pode variar de 0 a 150 micra, conforme a especificação do produto. O material a ser micronizado é colocado no funil de alimentação e levado para dentro da câmara de moagem, onde ocorre a micronização. O produto de granulometria ideal (conforme especificação) segue para a fase de peneiramento, os finos vão para os filtros (de onde são recolhidos posteriormente, sendo considerado como perda de processo, variando entre 3 e 4%) e os grossos retornam para a câmara de moagem afim de serem moídos até atingirem a granulometria desejada.

Classificação e Embalagem - Imediatamente após a moagem a tinta passa pelo processo de classificação por meio de peneiras rotativas ou vibratórias. As aberturas mais comuns estão entre 80 e 140 mesh (depende do tipo de tinta).

As partículas grossas são retidas por uma malha superior, as finas são classificadas pela malha inferior, enquanto o material desejado é coletado em uma malha intermediária. O peneiramento é feito pela passagem do produto micronizado através de uma tela de nylon (com abertura conhecida) colocada em uma peneira rotativa. O produto peneirado vai para o envase e o resíduo volta para a fase de micronização.

SEGMENTO DE MERCADO / PRODUTO

No Brasil o mercado de tinta em pó está destinado em sua grande maioria aos ramos moveleiro e eletrodoméstico, mas a WEG tem a disposição produtos que atendem aos mais diversos setores.

Os segmentos que mais utilizam as tintas em pó são:

ESTRUTURAS METÁLICAS - Biombos, grades para forros, estruturas metálicas, prateleiras, perfis de alumínio, elementos decorativos e de fixação para lojas, fábricas e escritórios. As características básicas são: resistência ao amarelamento, ao calor e resistência mecânica. As classes de pó mais usadas são a híbrida e a poliéster.

ELETRODOMÉSTICOS - Refrigeradores, freezers, lava-roupas, secadoras, lava-louças, aquecedores de água, fornos microondas, ar condicionado, etc. Os principais requisitos são: resistência à névoa salina, a detergentes, a água quente, a abrasão, boa dureza superficial e resistência aos riscos. As classes de pó mais usadas são: epóxi (equipamentos em constante contato com os alimentos) e híbridos (eletrodomésticos em geral).

ACESSÓRIOS AUTOMOTIVOS - Componentes de chassis, do motor e da carroceria, como rodas, molas, molduras de janelas, filtros de ar e de óleo, canos de escapamento, blocos de motor e radiadores. Os principais requisitos são: boas propriedades mecânicas e físicas como, resistência aos riscos, ao impacto, boa elasticidade, dureza, boa proteção anticorrosiva, resistência a produtos químicos e combustíveis e durabilidade ao exterior (para componentes de carroceria). As classes de pó indicadas são: a híbrida (peças não expostas às intempéries) e poliéster (peças expostas às intempéries).

MÁQUINAS E FERRAMENTAS - Equipamentos para jardinagem, máquinas agrícolas, ferramentas manuais e empilhadeiras. Os requisitos exigidos são: boa resistência mecânica e química e boa resistência às intempéries. Classe de pó usada: poliéster e híbrida.

MÓVEIS METÁLICOS - Móveis para interiores de escolas, residências, escritórios; móveis para exteriores em jardins, parques e áreas de recreio. A especificação exigida é um bom grau de resistência mecânica, resistência

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