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UNIP - ED FISICA PARA COMPUTADORES

Por:   •  16/6/2018  •  3.460 Palavras (14 Páginas)  •  482 Visualizações

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Um dicionário de expressões utilizadas no processo de análise e descrição do plano de negócios foi incluído com o intuito de facilitar a compreensão das soluções técnicas apontadas.

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CONCEITOS GERAIS

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Modelagem de Negócios e Sistemas de Informação

Sistemas de Informação têm enorme potencial de trazer benefícios. Mas também podem trazer muitos prejuízos quando feitos de forma errada. Um sistema de alta tecnologia inclui vários elementos: software, hardware, pessoal, base de dados, documentação e procedimentos. A Engenharia de Sistemas ajuda a traduzir as necessidades de negócio num modelo de sistema que faz uso de um ou mais destes elementos (PRESSMAN, 2001). Este artigo apresenta resumidamente os principais conceitos da Engenharia de Sistemas e os projetos desenvolvidos pelo grupo de pesquisa em Gestão Estratégica de Tecnologia da Informação (GETI) que faz parte da linha de pesquisa em Sistemas de Informação do Programa de Mestrado em Informática do IM/DCC/NCE/UFRJ.

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Modelagem de Negócios

Um modelo é uma simplificação da realidade. Construímos modelos para compreender melhor o sistema que estamos desenvolvendo. Segundo (ERIKSSON; PENKER, 2000), um modelo do negócio é uma abstração do funcionamento do próprio negócio. Tal modelo é composto por: objetivos, recursos, processos e regras (figura 1).

- Objetivos - são os propósitos do negócio, ou simplesmente, o resultado que toda a organização deseja atingir.

- Recursos - constituem os objetos utilizados em um negócio, tais como pessoa, material, informação ou produto.

- Processos - constituem um conjunto de atividades estruturadas para que um produto (bem ou serviço) seja gerado.

- Regras – são declarações que restringem, derivam e fornecem condições de existência, representando o conhecimento do negócio.

[pic 1]

Figura 1 - Os objetos que compõem um negócio

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Modelagem de Sistemas de Informação

Assim como ocorre na modelagem de negócio, utilizamos um modelo para representar os componentes de um sistema de informação. Para guiar a modelagem de sistemas de informação, várias metodologias foram criadas. Sendo assim, destacamos neste trabalho a Metodologia Rápida para o Desenvolvimento de Sistemas (MRDS) (SILVEIRA; SCHMITZ, 2000) que tem como objetivo diminuir a quantidade de documentos produzidos na construção de um sistema de qualidade.

Nesta metodologia, o desenvolvimento é dividido em duas fases. A primeira é a definição do Modelo de Requisitos que tem por objetivo definir quais são as funcionalidades esperadas pelo software. Ela é formada pelo Modelo de Casos de Uso, Modelo de Domínio e as Maquetes do sistema. Já a segunda fase, chamada de Modelo de Análise e Projeto, tem como objetivo transformar o Modelo de Requisitos na definição dos módulos componentes do software. Esta fase é composta pelo Modelo Estático (classes) e Modelo Dinâmico (sequência e estados). Cada uma destas fases deve ser realizada de forma iterativa, repetindo os passos várias vezes até que se obtenha um modelo completo e consistente (SILVEIRA; SCHMITZ, 2000).

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A relação entre a Modelagem de Negócios e a Modelagem de Sistemas de Informação

De acordo com (STERGIOU; JOHNSON, 1998), a modelagem de negócio tem sido amplamente discutida e praticada. Entretanto, os autores mencionam a existência de um “vazio” entre os negócios e os sistemas de informação que suportam o negócio. Neste contexto, acreditamos que ainda há algum caminho a percorrer para que a ligação entre estes dois modelos possa ser percorrida sem sobressaltos.

Um bom sistema de informação pode ser uma vantagem competitiva do negócio, porém se o sistema não atende às necessidades do negócio, este pode ter seu desempenho prejudicado. Esse é o motivo, segundo (BUBENKO; WANGLER, 1993), do início de uma troca de paradigma da engenharia de sistemas orientada à tecnologia para estruturas orientadas ao modelo do negócio.

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Plano de Negócios

Imagine que você deseja construir uma casa, organizar uma festa, viajar para o campo ou para o litoral. Com certeza, sua intenção é que tudo dê certo, mas, para que isso ocorra, é necessário fazer um cuidadoso planejamento.

Preste atenção nesta palavra: PLANEJAMENTO. Ou seja, a casa, a festa e a viagem não vão se realizar apenas porque você assim deseja, mesmo que seja um desejo ardoroso. Ideias assim nascem em nossos corações, porém, para que elas se tornem realidade, é preciso construí-las passo a passo.

Para que uma viagem aconteça, é necessário escolher o local a ser visitado, decidir o tempo da viagem, quanto dinheiro levar, comprar passagens, reservar hotel, arrumar as malas, entre tantas outras coisas.

Se, para uma simples viagem, precisamos fazer tudo isso, imagine quando queremos abrir um negócio. E empreender, muitas vezes, é uma viagem para um lugar desconhecido.

Para você organizar suas ideias é que foi criado o PLANO DE NEGÓCIO. Nesta viagem ao mundo dos empreendedores, o plano de negócio será o seu mapa de percurso.

Um plano de negócio é um documento que descreve por escrito os objetivos de um negócio e quais passos devem ser dados para que esses objetivos sejam alcançados, diminuindo os riscos e as incertezas. Um plano de negócio permite identificar e restringir seus erros no papel, ao invés de cometê-los no mercado. (Adaptado: Cláudia Pavani – Plano de Negócios: um guia para o vôo da sua empresa COMO ELABORAR UM PLANO DE NEGÓCIOS).

O plano irá ajudá-lo a concluir se sua ideia é viável e a buscar informações mais detalhadas sobre o seu ramo, os produtos e serviços que irá oferecer, seus clientes, concorrentes, fornecedores e, principalmente, sobre os pontos fortes e fracos do seu negócio. Ao final, seu plano irá ajudá-lo a responder a seguinte pergunta: “Vale a pena abrir, manter ou ampliar

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