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Programação de Sistemas de Informação

Por:   •  7/8/2018  •  1.310 Palavras (6 Páginas)  •  253 Visualizações

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Ficheiro de Dados

Os Ficheiros de dados de tipos definidos pelo utilizador ou programador começam por se diferenciar dos do tipo texto ao utilizarem variáveis declaradas como File (e não Text).

Os dados em ficheiros definidos pelo programador podem ser do tipo simples, como, por exemplo, integer, real, etc., ou de um tipo estruturado, como por exemplo um record. Em especial estes últimos, ficheiros de registos (file of records), são bastante úteis, pois permitem trabalhar dados como bases de dados.

Ficheiros de Texto

Os Ficheiros de texto simples são ficheiros em que a informação é armazenada exclusivamente em formatos de caracteres ASCII – podendo, assim, ser consultados e mesmo criados ou modificados no sistema operativo ou num editor de texto fora do programa que os utiliza.

O acesso aos dados neste tipo de ficheiros é do tipo sequencial, querendo isto dizer que a leitura dos dados não pode ser iniciada num qualquer ponto a escolher pelo utilizador, mas tem de partir sempre do inicio e percorrer todos os elementos até determinado ponto pretendido.

Instruções de Controlo de Ficheiros

Como exemplo vamos usar um ficheiro chamado NOMES.DAT, cujos registos contem 4 campos com o NOME, MORADA, IDADE e TELEFONE dos alunos da turma.

Algumas instruções usadas em pseudocódigo para manipulação de ficheiros são as seguintes:

- Em primeiro lugar é preciso declarar o ficheiro, o seu nome e a estrutura dos registos:

NOMES.DAT é ficheiro de ALUNO

ALUNO é um registo composto por:

- NOME – alfanumérica

- IDADE – numérica, inteira

- MORADA – alfanumérica

- TELEFONE – alfanumérica

Fim de registo

- Abrir um ficheiro para escrita:

- Abrir NOMES.DAT para escrita;

- Escrita de um registo:

- Escrever NOMES.DAT, ALUNO;

- Abrir um ficheiro para leitura:

- Abrir NOMES.DAT para leitura;

- Testar fim de ficheiro:

- ff (NOMES.DAT);

- Leitura de um registo:

- Ler ALUNO, NOMES.DAT;

- Fechar ficheiro:

- Fechar NOMES.DAT;

Manipulação de Informação em Ficheiros

Função Externa:

Uma função externa, basicamente faz um tratamento, passar valor, etc… destinada a ajudar a complementação do programa principal, por exemplo, ao fazer uma função que gera médias de um aluno, posso usar uma função externa para receber notas, ou até mesmo, para calcular a média.

Manipulação de arquivos texto:

Para fazer uma manipulação de ficheiros texto é simples, primeiro deve ter ponteiros de ficheiro (FILE), e depois inserir o nome a ser utilizado. Depois é só usar as funções complementares como fopen (abertura de ficheiros), fputs (escrever no ficheiro), fclose (fechar o ficheiro), etc…

Ponteiros:

Ponteiros são variáveis que alocam valores em trechos da memória RAM, assim, o conteúdo de um ponteiro acompanha qualquer trecho do seu programa, sendo às vezes melhor para trabalhar em ficheiros.

Manipulação de Ficheiros com Recurso a Estruturas Dinâmicas

Estrutura de decisão condicional - "Se":

A estrutura de decisão condicional mais difundida e utilizada é a que se baseia na instrução "Se". As estruturas "Se" podem ser "encaixadas" umas dentro das outras. A Sintaxe desta estrutura, em pseudocódigo, é a seguinte: Se Então ]

Estrutura de escolha múltipla - "Caso":

Numa estrutura "Caso" há uma variável, cujos valores que possa assumir vão ser utilizados no controlo das alternativas ou acções a escolher - a esta variável é costume chamar-se selector. A Sintaxe desta estrutura, em pseudocódigo, é a seguinte:

Caso

:

:

(…)

:

[Senão : ]

Fim(caso)

Estrutura de repetição ou ciclos:

Frequentemente é necessário repetir uma certa instrução ou conjunto de instruções um determinado número de vezes ou manter um ciclo ("Loop") de repetições um número indeterminado de vezes, enquanto se verificar certa condição. Essa repetição, na maior parte das vezes, não tem que ser uma repetição exacta das mesmas operações, pois pode haver pelo meio certos dados (variáveis) ou parâmetros que se vão alterando à medida que o ciclo vai decorrendo. Exemplo de estruturas de repetição:

- Repita para: Numa estrutura do tipo "Repita para..." o número de vezes que vai ocorrer a repetição do ciclo é determinada à partida por uma variável de controlo que é incrementada ou decrementada à medida que o ciclo decorre.

Repita até ao passo para =

- Repita enquanto: O ciclo ou estrutura de repetição começa com a verificação de uma expressão ou condição, digamos, a "condição de controlo". Se a condição for verdadeira, a instrução ou conjunto de instruções, será executado um número vezes indeterminado à partida, dependendo de a condição de controlo se manter verdadeira ou passar a falsa.

Repita enquanto

Se tivermos um conjunto

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