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Os Desafios da Informática Aplicada a Educação

Por:   •  25/12/2018  •  1.900 Palavras (8 Páginas)  •  382 Visualizações

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No ano de 1973 , o Núcleo de Tecnologia Educacional para a Saúde (Nutes) e o Centro Latino-Americano de Tecnologia Educacional (Clates), dessa mesma universidade, começaram, no contexto acadêmico, a fazer o uso da informática como tecnologia educacional voltada para a avaliação formativa e somativa de alunos da matéria de química, utilizando-a para o desenvolvimento de simulações.

No ano de 1975, um grupo de pesquisadores da Universidade de Campinas (Unicamp), coordenado pelo professor Ubiratan d’Ambrósio, do Instituto de Matemática, Estatística e Ciências da Computação, escreveu o documento “Introdução de Computadores nas Escolas de 2o Grau”, financiado pelo acordo do Ministério da Educação (MEC) com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), mediante convênio com o Programa de Reformulação do Ensino (Premen)–MEC, existente na época.

No fim da década de 70 e inicio da década de 80 novas experiências e novos estudos surgiram destacando um trabalho realizado pelo o Laboratório de Estudos Cognitivos LEC e também do Instituto de Psicologia da UFRGS que estuda o potencial de um computador usando a linguagem esses trabalhos foram desenvolvidos dando prioridade as crianças de escolas publicas que apresentavam dificuldades de aprendizagem de leitura, escrita e cálculo, procurando compreender o raciocínio lógico-matemático dessas crianças e as possibilidades de intervenção como forma de promover a aprendizagem autô-intervenção como forma de promover a aprendizagem autônomas.

O Governo Federal também buscou politicas publicas para a informatização da sociedade brasileira em dezembro do ano de 1981 foi divulgado um documento “Subsídios para a Implantação do Programa Nacional de Informática na educação” nesse documento foi apresentado o primeiro modelo de funcionamento de um futuro sistema de informática na educação brasileira.

No ano de 1983 e 1984 novas medidas foram adotadas no ano de 1986 foi criado um comitê presidido pelo secretário geral do MEC foi constituído por profissionais qualificados para diferentes segmentos da sociedade tinha recomendações e objetivos a serem desenvolvidos.

Segundo Martha Gabriel em seu livro Revolução Digital na educação, a mesma relata que atualmente a Tecnologia da Informação tem transformado a educação através do uso das tecnologias tais como tablets, dos Moocs dos Moocs e das simulações em 3D.

Fala-se muito em educação digital porém, no Brasil, boa parte dos professores ainda não sabe lidar com essas mudanças, carecendo o corpo discente de uma educação digital.

Neste novo ambiente, o qual o aluno está submetido, há um grande bombardeamento de informações, obrigando que o mesmo aprenda a refletir sobre todo este excessivo volume de informações que chegam ate ele. Neste ponto o papel do professor passa a ser importante, pois este pode adotar a tecnologia a favor de um ensino cada vez mais adaptativo e personalizado.

No livro Psicologia da educação virtual de Carles Monereo(Cesar Coll e Carles Monereo) a obra apresenta uma profunda análise sobre o impacto das tecnologias da informação e da comunicação (TICs) em relação ao ensinar e aprender que foi originalmente escrita em espanhol, seu impacto na sociedade

Há anos Issac Asimov prevê a interação entre robôs e humanos e atualmente no Japão já existe tal interação no campo educacional aonde muitas crianças são educadas através do uso de robôs em salas de aula. “A robótica vem causando grande impacto na nossa sociedade por trazer inovações em diversos setores” (cf. PIROLA 2010,p206,). A tendência dos próximos anos são de que as máquinas passem a interagir cada vez mais com os seres humanos seja no campo industrial , seja no campo de transportes e no lar, bem como no ambiente acadêmico. Segundo Arthur Fouchère lança-se no mercado de robôs de serviços, ainda segundo Fouchère: A terceira potência mundial estabeleceu um plano de ação de cinco anos para empreender sua “revolução robótica”2 e conta com essa nova era para enfrentar as consequências da diminuição da população que toma conta da sociedade japonesa há cinco anos. Ainda refratárias a uma política de imigração ativa,3 as autoridades japonesas apostam nos robôs para contornar a penúria de mão de obra – três vagas de trabalho por candidato no setor da construção, por exemplo – e o lento crescimento populacional. “É preciso estender o uso de robôs a todos os setores da nossa economia e sociedade”, afirmou o primeiro-ministro Abe Shinzo em 15 de maio de 2015. Desta forma teremos cada vez mais máquinas que irão superar os atuais professores, substituindo desta forma os métodos de ensino, que deixarão de ser apenas presenciais com seres humanos lecionando as aulas, elas estarão cada vez mais em diversos ambientes tais como ambientes virtuais, mas com um professor que utiliza inteligência artificial, bem como em lugares presenciais aonde robôs poderão auxiliar as aulas práticas de forma mais eficiente e personalizada a cada necessidade do aluno,mas não só isto pois a realidade virtual poderão e auxiliarão a todos no processo ensino-aprendizado. Hoje por exemplo, Segundo o site terra em matéria de 2009 diz: “A robô humanóide (Saya) segue encantando alunos no Japão, ela deu aulas na Escola Fundamental Kudan, em Tóquio. A professora robô consegue expressar seis emoções básicas (medo, surpresa, raiva, felicidade, repugnância e tristeza) graças a motores e cabos conectados aos olhos e à boca, pelo lado interno do rosto, que movimentam sua pele de borracha. Criada para atuar como robô recepcionista em 2004, Saya vem sendo testada em salas de aulas reais em Tóquio desde o começo deste ano. Entretanto seu criador, o professor Hiroshi Kobayashi, da Universidade de Tóquio, afirma que seu objetivo não é substituir os professores humanos”.

A tecnologia também permite aos estudantes de medicina já poderem dissecar um corpo humano virtualmente. Convém lembrar que novos aparelhos também auxiliarão a estudantes de medicina pois a tomografia estará cada vez mais avançada , permitindo aos alunos estagiários a verem as partes internas de um ser humano a ser operado, retirando-se os tecido musculares, os adiposos etc.. conforme a vontade do medico professor, que como disse no futuro será uma máquina.

O professor de neurobiologia Norman Weinberger. Que vem estudando a formação de memórias há anos, afirmou : "Problemas relacionados ao aprendizado e à memorização afetam muitas pessoas e já que encontramos não só a forma como o cérebro constrói memórias mas também o que fazer para criá-las esperamos poder agora prevenir e solucionar esse

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