O Algoritmos são procedimentos computacionais bem especificados que toma algum valor ou conjunto de valores

...

Um algoritmo é considerado bom, se para cada entrada, ele retorne uma saída correta. Quando está correto, resolve o problema computacional dado. Quando é incorreto, pode não parar em algumas instâncias de entrada, ou então pode parar com outra resposta que não é desejada. Os que possuem erros podem ser úteis, se a sua taxa de erro pode ser administrada (CORMEM et al.,2002).

Ele pode ser especificado em linguagem normal, como um software, ou mesmo um projeto de hardware. O único requisito é que a especificação deve fornecer uma descrição precisa do procedimento computacional a ser seguido (CORMEM et al.,2002).

-

Estrutura Sequencial

A estrutura sequencial de um algoritmo relaciona-se ao fato de que o conjunto das primeiras ações serão executados em uma sequencia linear de cima para baixo e da esquerda para direita, ou seja, na mesma ordem em que foram escritas. As ações são seguidas por um ponto-e-vírgula (;), com o objeto de separar uma ação da outra e contribuindo na organização sequencial, pois após encontrar um (;) precisarmos executar o próximo comando da sequência (FORBELLONE et al.,2005). Confirmando FARRER et al., (1999) diz que em um algoritmo sequencial, aparecem em primeiro lugar as declarações seguidas por comandos que deverão ser executados numa sequência linear, seguindo-se o texto em que estão escritos, de cima para baixo.

O modelo comum para desenvolver algoritmos é descrito a seguir; identifica-se o bloco, colocando inicio e fim, e no interior dele iniciaremos com a declaração das variáveis e depois corpo do algoritmo (FORBELLONE et al.,2005).

Figura 1 – Algoritmo Sequencial

[pic 1]

Extraído de: (FORBELLONE et al.,2005).

1.2 Estrutura Condicional

Tanto FORBELLONE et al., (2005), como FARRER et al., (1999) dizem que uma estrutura condicional autoriza a seleção de um grupo de ações (bloco) a ser executado quando as condições estabelecidas, representadas por expressões lógicas ou relacionais, são satisfeitas ou não.

1.2.1 Seleção simples

Quando é necessário testar certa condição antes de executar uma determinada ação, usamos uma seleção comum, que é mostrada no seguinte modelo (FORBELLONE et al., 2005).

se

então

C; //comando único (ação primitiva)

fimse;

é uma expressão lógica que, quando inspecionada, pode conceber um resultado verdadeiro ou falso (FORBELLONE et al.,2005).

Se for verdadeira, a primeira ação sob a cláusula então (C) será executada; de outro modo se ( for falsa) encerra-se a seleção (fimse), nesse caso, sem executar comando algum (FORBELLONE et al.,2005).

Figura 2 - Diagrama de Sintaxe

[pic 2]Extraído de: (FORBELLONE et al.,2005).

Quando se encontra apenas uma ação após a cláusula, basta escreve-la; já quando precisamos empregar diversas ações é necessário usar um bloco, determinado por inicio e fim, (FORBELLONE et al., 2005).

se

então

inicio // inicio do bloco verdade

C1;

C2; // sequência de conjunto

.

.

.

Cn;

fim; // fim do bloco verdade

fimse;

Se for verdadeira, então o ‘bloco verdade’ (sequência de comandos C1...Cn) será executado; de outro modo se ( for falsa), nada é executado, encerrando-se a seleção (fimse). A existência do bloco (determinado por inicio e fim) é necessária devido a existência de um conjunto das primeiras ações sobre a mesma cláusula então (FORBELLONE et al., 2005).

1.2.2 Seleção de múltipla escolha

Quando um conjunto de valores discretos precisa ser testado e ações diferentes são associadas a esses valores, estamos diante de uma seleção encadeada homogênea do tipo se-senão-se. Como essa situação é bastante frequente na construção de algoritmos que dependem de alternativas, utilizaremos uma estrutura específica para estes casos, a seleção de múltipla escolha (FORBELLONE et al., 2005). Complementando PUGA et al., (2004) diz que é uma estrutura de seleção que funciona como um conjunto de opções para escolha. É também determinada estrutura de seleção homogênea.

escolha X

caso V1: C1;

caso V2: C2;

caso V3: C3;

caso V4: C4;

fim escolha;

Caso o conteúdo da variável X seja igual ao valor Vn, então, o comando Cn será executado; caso contrário, serão inspecionados em outros casos até ser encontrada uma igualdade ou terminarem os casos (FORBELLONE et al., 2005).

Figura 3 – Seleção de multipla escolha[pic 3]

Extraído de: (FORBELLONE et al., 2005).

1.3 Estrutura de Repetição

Estrutura de Repetição representa um controle do fluxo de execução que possibilita repetir diversas vezes um mesmo trecho do algoritmo, contudo, sempre analisando antes de cada execução se é ‘autorizado’ executar o mesmo trecho (FORBELLONE et al., 2005). As características de repetição é uma sequência de instruções que devem ser executadas da mesma forma, por mais de uma vez, mais nada impede que seja executada somente uma vez (ARAUJO, 2007). Ela permite que uma sequência de comandos seja executada repetidamente até que uma determinada condição de interrupção seja cumprida (FARRER et al., 1999).

1.3.1 Repetição com teste no início

Uma das formas de realizar a repetição é utilizando a estrutura enquanto, que permite