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Trabalho Sobre Taludes e Encostas

Por:   •  13/7/2018  •  3.118 Palavras (13 Páginas)  •  265 Visualizações

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[pic 9]

Muito embora estes gabaritos são frequentemente usados na prática da Engenharia, porém, para um grande número de casos de taludes não se obtém a sua estabilidade com estas inclinações, sendo necessário a realização de uma análise da estabilidade.

- Escorregamento por descontinuidades:

O contato solo-rocha normalmente é uma zona de transição entre esses materiais. Não existindo nenhuma ligação forte entre eles. Assim, quando ocorre um contraste de resistência acentuado entre eles, com inclinação forte e, principalmente, na presença de água, a zona de contato pode condicionar a instabilidade do talude. E consequentemente o escorregamento (imagem 04).

[pic 10] (Imagem 04)

- Escorregamentos por percolação de água:

Ocorrem durante períodos de chuva quando há elevação do nível do lençol freático ou, apenas, por saturação das camadas superficiais do solo.

[pic 11]

- Escorregamento em aterro:

A estabilidade de um aterro depende das características do material com o qual vai ser construído, como também das condições de sua fundação. Quando é sobre rochas resistentes, os aterros se mostram, em geral, estáveis por longo tempo. No caso de aterros sobre solos moles, como argila marinha ou argila orgânica, o seu projeto deve obedecer a técnicas adequadas, de modo a impedir que ocorram recalques exagerados, deixando as pistas com ondulações e provocando rompimentos ou deslizamentos de canaletas, bueiros e galerias. Nos aterros bem projetados e construídos sobre solos resistentes, somente a má execução do maciço poderá acarretar problemas. Tem que se observar, também a correta compactação, pois é responsável por escorregamentos nas laterais do aterro. O material solto tende a escorregar e, se não houver tratamento, poderá evoluir por erosão.

[pic 12]

- Escorregamentos em massas coluviais:

São compostas de corpos em condições de estabilidade tão precárias que pequenos cortes, e mesmo pequenos aterros, são suficientes para aumentar os movimentos de rastejo, cujas velocidades são ainda mais aceleradas, quando saturados, na época das chuvas (imagem 05).

[pic 13]

(Imagem 05).

- Queda e rolamento de blocos:

Ocorre com frequência em cortes em rocha, onde o fraturamento do maciço é desfavorável à estabilidade (imagem 06);

[pic 14]

(Imagem 06)

5- OBRAS DE ESTABILIZAÇÃO

As obras para estabilização dos taludes visam diminuir o risco ao desastre, podendo ser:

Proteção superficial:

Conjunto de cuidados dispensados a um talude à superfície do terreno, para sua manutenção ou preservação, em defesa de ações externas (principalmente águas pluviais, que resultam no desenvolvimento de processos erosivos), ou mesmo de fenômenos intrínsecos ao seu material constituinte (composição e forma do talude, que resultam no desenvolvimento de processos de escorregamento; presença de argila expansiva, que induz a desagregação superficial da rocha/solo; fluxo de água subterrânea, provocando erosão interna ou piping, dentre outros). A proteção do talude utilizada depende da análise do (s) processo (s) ocorrente(s), constituindo-se em ações que vão desde a sua proteção superficial, através de revestimento e/ou drenagem superficial, até em obras de retaludamento ou de estrutura de contenção.

Alguns exemplos de revestimentos:

Revestimento vegetal (gramínea e vegetação arbórea):

Revestimento artificial:

[pic 15]

Revestimento com muro de alvenaria armada

Cortes:

Intervenção no meio físico efetuada geralmente em solo de alteração de rochas, por meio de equipamentos e máquinas, criando uma superfície plana e inclinada, com o objetivo de estabelecer uma situação mais estável em face de prováveis processos de instabilização produzidos por movimentos gravitacionais de massa (escorregamento).

[pic 16]

Solo Reforçado:

Consiste na introdução de elementos resistentes na massa de solo, com a finalidade de aumentar a resistência do maciço como um todo. O método de execução é o chamado “Down-Top” (de baixo para cima). Durante a execução do aterro a ser reforçado, a cada camada de solo compactado executada, faz-se o intercalamento com uma camada de elementos resistentes. À medida que o aterro vai sendo alteado, o talude reforçado vai tomando forma. Geralmente, a face do talude reforçado recebe um revestimento, para que problemas, como erosão, possam ser evitados.

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Aterro compactado:

Estrutura de disposição de solo e/ou fragmentos de rocha, em aterro, produzindo diminuição de volume e consequente redução de porosidade, o que determina o aumento de densidade (por meio de compactação) e a redução da permeabilidade. A compactação do material de um aterro é executada para prevenir a ocorrência de erosão e escorregamento e, ainda, atenuar o desconforto associado ao impacto visual causado pela presença de grandes volumes de material dispostos de maneira não uniforme.

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Terra Armada:

Os elementos de reforço são tiras metálicas, que recebem tratamento especial anticorrosão. Estas tiras são presas a blocos de concreto que protegem a face, para que se evite deslocamento excessivo das mesmas. Cabe lembrar aqui que estes blocos de concreto não possuem função estrutural.

[pic 19]

Geossintéticos:

Atualmente, estes materiais vêm sendo amplamente utilizados e novos tipos dos mesmos vem sendo desenvolvidos.

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