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Corpo de provas

Por:   •  8/1/2018  •  1.748 Palavras (7 Páginas)  •  419 Visualizações

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[pic 3]

Figura D – Diagramas esquemáticos representativos dos tratamentos de Têmpera e Revenimento

Fonte: http://www.proterm.com.br/2006/html/servicos3.php>

Revenimento

O estado de altas tensões, a distorção do reticulado e a dureza extremamente elevada da martensita constituem inconvenientes que devem ser atenuados ou corrigidos. Para isso, submete-se o aço temperado à operação de revenimento (Figura D). A operação de revenimento é realizada no aço temperado, imediatamente após a têmpera, a temperaturas abaixo da zona crítica, desde poucas centenas de grau até as proximidades da linha . A temperatura será escolhida de acordo com os resultados finais desejados: aliviar apenas as tensões ou eliminá-las completamente e produzir redução de certo modo apreciável da dureza. Originam-se, conforme as faixas de aquecimento da martensita, transformações estruturais, as quais determinam as propriedades finais do material. (CHIAVERINI 1986)[pic 4]

Coalescimento

Neste tratamento, visa-se a produção da estrutura “esferoidita” que, pelos seus característicos, confere aos aços uma dureza muita baixa e, principalmente, condições que facilitam certas operações de deformação a frio e a usinagem. Aplica-se sobretudo em aços de alto teor de carbono e consiste em aquecer-se o material a uma temperatura logo abaixo da linha por tempo relativamente longo, ou em aquecer-se e resfriar-se alternadamente o aço entre temperaturas logo acima e logo abaixo de , isto é, fazer a temperatura de aquecimento oscilar em torno de . (CHIAVERINI 1986)[pic 5][pic 6][pic 7]

Austêmpera

Consiste no aquecimento do aço a temperaturas acima da crítica, seguido de esfriamento rápido de modo a evitar a transformação da austenita, até o nível de temperaturas correspondentes à formação de bainita. O aço é mantido a essa temperatura o tempo necessário para que a transformação da austenita em bainita se complete. Dependendo da temperatura do banho (de sal fundido ou chumbo derretido) onde o aço é esfriado, obtém-se bainita mais ou menos fura (Figura E). (CHIAVERINI 1986)

[pic 8]

Figura E – Diagrama esquemático representativo do tratamento isotérmico da Austêmpera.

Fonte:

Martêmpera

Como a Figura F mostra, na mertêmpera o objetivo é obter martensita, como na têmpera. Entretanto, o tratamento difere da têmpera comum, porque, ao atingir, no resfriamento, a linha de início de formação da martensita, o resfriamento é retardado, de modo a que esta se forme mais lentamente. O meio de resfriamento (óleo quente ou sal fundido) deve, pois, ser mantido a uma temperatura correspondente à linha ou pouco acima. O material é mantido nessa temperatura, durante um tempo suficiente para que ela fique uniforme através de toda a sua seção. Em seguida, as peças são resfriadas ao ar. (CHIAVERINI 1986)[pic 9][pic 10]

[pic 11]

Figura F – Diagrama esquemático representativo do tratamento isotérmico da Martêmpera.

Fonte: http://www.proterm.com.br/2006/html/servicos3.php>

Ensaios mecânicos

Segundo AMAURI, 2000, na área mecânica o corpo de prova é utilizado nos seguintes tipos de ensaios:

Destrutivos: aqueles que causam algum dano parcial ou total da peça, por exemplo, ensaios de tração e compressão.

Não-destrutivos: aqueles que não causam danos à peça, por exemplo, raio X, ultrassom e partículas magnéticas.

Utilização

Segundo AMAURI, 2000, é utilizado nos mais diversos seguimentos da indústria automotiva, aeronáutica e ferroviária, dentre outros. Podemos citar alguns tipos de ensaios como:

- Ensaio de tração;

- Ensaio de Compressão;

- Ensaio de dureza;

- Ensaio de torção;

- Ensaio de flexão;

- Ensaio de fadiga Ensaio;

- Ensaio de Impacto e

- Ensaio estático

Características

No caso do ensaio de tração a parte útil do corpo de prova, identificada no desenho abaixo por Lo, é a região onde são feitas as análises das propriedades mecânicas do material.

As extremidades servem para fixar o corpo de prova na máquina de tração, de modo que a força de tração atuante seja axial. Devem ter seção maior do que a parte útil para que a ruptura do corpo de prova não aconteça nelas, suas dimensões e formas dependem do tipo de fixação à máquina.

Entre as cabeças e a parte útil existe um raio de concordância para que não ocorra a ruptura fora da parte útil do corpo de prova (Lo).

Segundo a ABNT, o comprimento da parte útil do corpo de prova utilizado no ensaio de tração deve corresponder a quatro vezes a seção da parte útil. (AMAURI, 2000)

[pic 12]

Figura A - Ensaio de tração

Fonte:

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AMAURI, G.; SPIM, J. A.; SANTOS, C. A. Ensaios dos Materiais. Rio de Janeiro: LTC - Livros Técnicos e Científicos Editora S.A., 2000.

CALLISTER W. D. Ciência e Engenharia de Materiais: Uma Introdução. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC - Livros Técnicos e Científicos Editora S.A., 2002.

CHIAVERINI, Vicente. Tecnologia Mecânica. 3 v. 2. ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 1986.

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